A semana passada, quando investigava alguma informação sobre os sacos para o lixo, tropecei numa associação entre a legionella e a compostagem. Era algo que provavelmente já teria lido no passado, mas que só passamos a dar importância após o surto de Vila Franca de Xira, que causou pelo menos 12 mortes.
O artigo que me chamou a atenção foi este do Daily Mail. O artigo referencia cinco jardineiros infectados com a Legionella, associada a sacos de composto, no final do Verão de 2013. Refere igualmente que investigadores da Universida de Strathclyde teriam descoberto a bactéria em 14 de 22 marcas comerciais de composto, dos quais 4 correspondiam a uma das espécias de Legionella mais mortais, a Legionella longbeachae.
Embora a Legionella possa ser encontrada facilmente na natureza, a forma como o compostagem é realizada torna o meio altamente adequado para o desenvolvimento da bactéria. No artigo da Legionella longbeachae refere-se mesmo a que ela se encontra sobretudo em cenários de compostagem.
Mas quando fiquei verdadeiramente preocupado, foi quando li este artigo sobre os perigos da compostagem. E não é só sobre a legionella! Da leitura do artigo pressente-se que muitos doentes e mortos nem sequer chegam a saber o que lhes aconteceu. De outras leituras, sobre experiências de quem a apanhou, e da forma como parece que o problema se está a intensificar, é de se ficar preocupado! Da minha parte, acabou-se qualquer tentativa futura de pensar em compostagem!!! O lixinho vai directo para os caixotes de lixo, de prefência em sacos de plástico bem confinados… A minha saúde primeiro!
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