Ontem vi no jornal Oje uma notícia muito interessante, sobre as reduções das perdas de água que a EPAL conseguiu. Enquanto aparentemente 40% da água em Portugal se perde, na EPAL as perdas limitaram-se em 2012 a apenas 8.7%. Tudo isto graças ao WONE (Water Optimization for Network Efficiency), referenciado no vídeo no final deste artigo, e que se baseia na seguinte estratégia:
- Medição e Telemetria
- Objetivo das intervenções de Deteção de Fugas
- Deteção Macro das Fugas
- Localização das Fugas
- Reparação das Fugas e Validação do Objetivo
Pessoalmente, esta estratégia segue a minha filosofia de optimização. Que começa, como sabem, por “You cannot manage what you cannot measure”. Ao mesmo tempo, combatendo as perdas de água, a EPAL evita perdas financeiras, e aumenta significativamente a sustentabilidade.
Uma interessante análise do problema das perdas de água está disponível neste documento. Entretanto, este artigo do Wikipedia traz-nos igualmente indicadores de uma perspectiva internacional, que nos dá um enquadramento de valores ligeiramente diferente dos referenciados pelo artigo do Oje. Na verdade, ao contrário do que o artigo da Oje refere, em Tóquio não se perde 8% da água, mas apenas 3.1%. Na verdade, vale a pena seguir o link anterior, pois tem um gráfico muito interessante, sobre o que é que acontece quando há um evento desportivo muito importante, e como as pessoas parece que vão às casas de banho nos respectivos intervalos:
Não deixem todavia de ler o artigo da Oje na íntegra. Um bom exemplo de como no século XXI se pode poupar com estilo e tecnologia. E como podemos transmitir esses ganhos para todos, quando estamos a falar de um serviço público. Se tudo em Portugal funcionasse como aparentemente funciona na EPAL, estaríamos a exportar soluções, em vez de carregar com défices.
{ 1 comment to read ... please submit second! }