A epidemia de ébola que grassa em alguns países de África tem dado muito que falar nos Media. É uma notícia forte e que nos deve trazer preocupados, embora os especialistas não mostrem grande preocupação. No entanto, esta é a terceira vez que a OMS decreta o estado de emergência de saúde pública a nível internacional, depois de em 2009 o ter feito para travar a epidemia da gripe das aves, e no ano passado o ter feito por causa de um surto de poliolielite.
O ébola é um vírus descoberto em 1976 no Congo, numa aldeia junto ao rio Ébola. O vírus transmite-se essencialmente por fluidos corporais, nomeadamente por sangue, líquidos ou ingestão de animais infectados. Medidas mínimas de higiene, como a lavagem com sabão, servem para eliminar o vírus. Durante o período de incubação, que tipicamente demora entre três dias e uma semana, não há sintomas. As febres e mal estar que se segue são comuns a muitas doenças, mas ao fim de dois ou três dias surgem alterações na pele que denunciam o atacante.
O que preocupa no ébola é a sua alta mortalidade, que se estima ser de 90%, e que tem sido de cerca de 60% neste surto. Há esperanças de vários tipos de cura, que passarão tipicamente por uma vacina (afinal trata-se de um vírus), sendo que estão a ser desenvolvidas outras estratégias de tratamento. Esperemos que cheguem rápidas!
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