A importância do vento no consumo dos automóveis é daquelas coisas que poucos negarão. O vento de cauda contribui para um consumo menor, enquanto um vento de frente aumenta o consumo em relação ao valor normal. E isto são apenas as generalidades do problema!
Infelizmente, não podemos tirar facilmente partido deste factor no dia a dia. Não controlamos em que direcção ele sopra, e o máximo que poderemos fazer é perceber que tipo de vento iremos ter num determinado percurso, sendo que as previsões com antecedência são muito fáceis de encontrar na Internet.
Mas podemos pregar boas partidas aos nossos amigos! Se quer exibir os seus dotes de eco-condução, só tem que dominar estas previsões. No dia em que for o condutor, assegure-se que o vento está de traseira. Noutro dia, para exactamente o mesmo percurso, à mesma hora, e com exactamente as mesmas condições de condução (velocidade, etc.), deixe a condução para o seu amigo. Certifique-se apenas que o vento não está de feição…
Quanto podem estas mudanças de vento representar no consumo? Muito mais do que possa pensar. No primeiro vídeo abaixo, observa-se um software de modelação de consumos, que podem observar em maior detalhe neste site. O caso que vamos analisar diz respeito às simulações de consumo para um Toyota Camry Hybrid LE, de 2012. Entre o minuto 3:41 e o minuto 7:00, o vídeo evidencia as variações de consumo para uma velocidade do carro de 70 milhas por hora (cerca de 112,7 Km/h), com um vento constante de 9 milhas por hora (cerca de 14,5 Km/h). Não estamos a falar de rajadas, mas neste caso da velocidade média do vento nos Estados Unidos (aos 7:50 do vídeo). Nessas condições, o consumo varia entre um máximo de 39,75 MPG (minuto 06:36) e um mínimo de 51,88 MPG (minuto 06:53). O que quer dizer o mesmo que varia entre um máximo de 5,92 L/100Km e um mínimo de 4,53 L/100Km (ver este site para as conversões).
Mas se quiser impressionar verdadeiramente os seus amigos, junte-lhe um aditivo amuleto. Um leitor do site sugeriu-me uma pata de coelho, mas eu pensei que uma pata de lebre é mais adequada! Vou pensar em fazer o teste acima, e no dia em que eu conduzir, vou colocar a pata da lebre próxima do local onde passa o tubo de combustível, com 15 graus de inclinação em relação ao eixo do carro. Quando o meu amigo conduzir, a pata de lebre vai ficar em casa. Mas vai ser no dia em que eu decidir, obviamente à mesma hora, e com o mesmo estilo de condução, e com vento à maneira.
Com a minha pata de lebre, vou poder invocar uma poupança de combustível de até 23,5%, se considerar as condições acima! Mas se conseguir aplicar mais algumas dicas, como as do segundo vídeo abaixo, ainda talvez consiga superar essa poupança; nessa altura talvez faça um terceiro teste, somando-lhe uma ferradura, para que se consiga explicar a variação adicional! E este aditivo vai poder ser certificado internacionalmente, porque os fundamentos da sua eficácia estão documentados neste documento da EPA.
Impressionante, os amuletos cientificos.
Fiquei estupefacto com essa inivação tecnológica, parabens por revelar a sua “veia” cientifica para “ajudar” a economizar.
Eu até sugeria colocar uma manada de Búfalos a empurrar o veiculo, acredito que poderia ter resultados, mas como isso é do seu dominio, deixo esses estudos ao seu critério.
E se usar o carro numa descida quando vai a subir, se o colocar de marcha-atráz, tambem economiza ?
Eu já consegui uma vez uma poupança de 95%,e com o veiculo de lado, mas terá de procurar como, nos sites da especialidade, vai ver que acreditará !