Quando se conduz sem travar, o conceito de abrandar é muito importante. E abrandar, em autoestradas, significa para mim largar o acelerador! Só muito raramente significa uma mudança de caixa, coisa que normalmente só acontece em subidas e descidas acentuadas.
Abrandar a subir e a descer é totalmente diferente. Quando retiramos o pé do acelerador, e vamos a subir, o veículo rapidamente reduz a sua velocidade. Quando o largamos numa descida, pode mesmo querer dizer que a velocidade pode continuar a aumentar.
A diferença entre os dois cenários resume-se normalmente à distância que é necessário manter para os carros da frente, se não os quisermos ultrapassar. Assim, essa distância deve ser maior na descida, para acomodar um abrandamento a maior velocidade. Já numa subida, a distância que nos separa do carro da frente pode ser menor, pelo que se for necessário abrandar, rapidamente a velocidade diminuirá…
A separação do carro da frente é fulcral, e quando essa distância é muito pequena, é frequente vermos nas autoestradas os carros a fazerem travagens. Em cenários de maior tráfego, rapidamente veêm-se as ondas vermelhas das luzes de stop a propagarem-se! Tal é especialmente visível de noite.
Resumindo: o cálculo da distância que nos separa dos carros à nossa frente é muito importante para nos permitir jogar com um eventual abrandamento, nas subidas e descidas. Esta é igualmente uma daz razões que faz com que esta técnica de condução seja particularmente segura, sobretudo quando comparada com a condução em que os carros praticamente se “beijam”.
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