Como já referenciamos neste artigo, o arejar de nossas casas é uma acção importantíssima na manutenção da qualidade do ar interior. Neste artigo abordaremos a forma como o ar se movimenta naturalmente dentro das nossas casas, e se essa circulação está de acordo com o objectivo normal, que é fazer sair o ar pelas divisões de serviço, nomeadamente a cozinha e casas de banho.
O movimento do ar tenta manter um equilíbrio em termos de temperatura e pressão. Tipicamente, a corrente de ar estabelecer-se-à entre a fachada que está à sombra e a que está ao sol. Neste caso, o ar mais fresco junto à fachada à sombra, tenderá a atravessar a casa, através das janelas abertas, frinchas ou outras entradas de ar, saindo para os locais mais quentes, refrescando a casa no processo.
Outro aspecto da temperatura está relacionado com a maior leveza do ar mais quente, que tende a subir, como já observamos em várias situações. O ar viciado, nomeadamente da respiração, porque está mais quente, tende também a subir. O mesmo acontece com a maior parte do ar usado e com toxinas. Quando esse ar mais quente alcança uma superfície mais fria (eg., nas janelas, no Inverno), ele arrefece e volta a descer, criando uma corrente de ar. Estas correntes de ar são tanto maiores quanto maior for o pé alto das habitações, pois são maiores as diferenças de temperatura.
Estas correntes de ar podem jogar, ou não, a nosso favor. Outras condicionantes podem influenciar também essa circulação de ar, como é o caso dos ventos prevalentes. Em qualquer caso, essa circulação pode ser condicionada por diversas técnicas. Fechando as portas das nossas divisões anula essa circulação, o que pode ser interessante nos casos em que queremos preservar o calor/frio dentro da habitação. Abrindo determinadas portas/janelas, podemos condicionar doutras formas essa circulação. Nunca devemos é esquecer uma das máximas, que é fazer sair o ar pelas divisões de serviço…
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