Quando se fala de poupança em termos de aquecimento, é muito habitual fugir-se à questão de como arejar as nossas habitações. E este tema coloca-se essencialmente no Inverno, quando arejar significa quase sempre deixar entrar o ar frio! Em zonas com climas mais frios, é habitual o recurso a sistemas de permutação de calor, que visam justamente evitar essas perdas, mas esses sistemas são ainda bastante raros no nosso País.
Arejar as habitações é necessário por diversas razões, nomeadamente para extrair o ar viciado que resulta da respiração humana, retirar as humidades, ou mesmo os maus cheiros. A ventilação deve ser efectuada com cuidado, e muitas vezes podemos (ou necessitamos mesmo) recorrer a meios mecânicos de ventilação, como é o caso por exemplo dos exaustores das cozinhas. Estes meios mecânicos são muitas vezes preciosos na correcta orientação da corrente de ar que se forma. Assim, por exemplo, abrir-se a janela da casa de banho pode encaminhar eventualmente a humidade mais para dentro de casa, quando o objectivo é extraí-la… Idealmente, o ar deve sair para o exterior pelas divisões de serviço, nomeadamente a cozinha e casas de banho.
Neste primeiro artigo evidenciamos pois a importância do acto de arejar, em detrimento da preservação de calor. Porque é muito importante garantir a qualidade do ar na nossa habitação, sendo certo também que as eventuais poupanças de aquecimento, devidas ao não arejar, poderão não compensar uma pintura ou renovação da casa. Em próximos artigos procuraremos trazer exemplos de práticas de arejar que procuram conciliar as várias variáveis envolvidas…
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