Como vimos anteriormente, é perfeitamente possível fazer um longo trajecto de autoestrada sem travar. Para o conseguir fazer em Segurança, que deve ser sempre o nosso objectivo primordial em condução na estrada, faço uma monitorização contínua do tráfego envolvente, não só à minha frente, como também atrás.
Quando conduzo numa autoestrada, para além de controlar o carro que vai à minha frrente, tento controlar também os carros que vão à frente dele. Controlar significa essencialmente calcular as velocidades a que vão, de modo a prever quando serão necessárias ultrapassagens.
Para além das vantagens associadas à condução sem travagens, esta monitorização de vários carros à frente tende a que antecipe com bastante tempo problemas que se colocam à minha frente.
Se os carros que vão à minha frente mantém uma velocidade semelhante à minha, não há grandes preocupações. É só segui-los e ir verificando a aproximação a carros mais lentos.
Se muito à minha frente algum carro começa a travar, ou vai mais lento que eu, eu largo o acelerador e deixo o carro ir abrandando lentamente. Assim tenho tempo para me adaptar à sua velocidade, sem ter ainda que travar.
Se me estou a aproximar ainda mais dos carros que estão à minha frente, tenho que calcular se será possível ultrapassá-los. Aí, a importância daqueles que vem atrás é significativa. É uma questão de calcular a velocidade a que vem o tráfego atrás. Se vou ser ultrapassado, antes de chegar aos veículos mais lentos, abrando e deixo passar. Se não, ultrapasso eu.
É claro que esta gestão se torna mais complexa a velocidades mais elevadas, ou quando o tráfego é intenso. Mesmo nessas circunstâncias, esta técnica tem enormes virtudes, e pode mesmo conduzir a um menor congestionamento do tráfego!
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