Durante muitos anos, utilizei a A29, como forma de fugir às portagens na A1. Durante muitos anos, utilizei-a entre Porto e Estarreja, com poupanças pequenas. Mas depois de completada a A29, em 2009, a poupança entre Porto e Lisboa tornou-se muito mais significativa, porque permitia ir do Porto até Mira sem pagar!
A coisa era tão escandalosa, que na altura parece que toda a gente migrou da A1 para a autoestrada paralela, composta pela A8, A17 e A29. Há mesmo um troço onde é possível ver uma autoestrada da outra, e na altura era evidente que a A29 tinha mais tráfego. Agora, depois da introdução das portagens nas ex-SCUTs, olha-se duma autoestrada para a outra, e verifica-se o inverso.
Recentemente, descobri dados estatísticos do tráfego médio diário no site do INIR. Uma das primeiras curiosidades foi verificar o comportamento destas duas autoestradas ao longo do tempo. O resultado é o gráfico abaixo, com os valores do tráfego médio diário, em dois troços paralelos, da A1 e A29, e que confirma cabalmente toda a ideia que tinha. E que evidencia de forma clara como nós Portugueses nos adaptamos a situações de borlas, e também quando elas acabam…
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