Desde que conhecemos os computadores pessoais, com o sistema operativo Windows, uma das estratégias habituais de optimização passa pela utilização do desfragmentador de disco. Uma ferramenta que habitualmente tem sido incluída com o sistema operativo.
Em Windows, o processo de desfragmentação muitas vezes traduz-se efectivamente numa optimização do sistema. À medida que vamos escrevendo no disco, introduzindo ficheiros novos ou alterando os existentes, a fragmentação dessa informação pelo disco vai sendo cada vez maior.
Com o avanço da tecnologia dos discos, todo o processo foi ficando mais complexo. Um disco moderno está muito longe de ser um espaço contíguo de informação, sendo que outros aspectos até são mais importantes, como a existência de múltiplos “platters” por disco. E isto já para não falar dos discos SSD, em que o processo de desfragmentação contribui mesmo para uma menor longevidade!
Para tornar a coisa ainda mais interessante, as versões mais recentes do Windows decidiram introduzir a desfragmentação automática. No meu caso, desliguei-a como a imagem acima referencia. Na verdade, o disco é grande, e não prevejo que a fragmentação seja um problema nos tempos mais próximos. E no meu caso, o que eu gostava mesmo é que quando o PC não está a fazer nada, que a luzinha do disco deixasse de piscar, o que não é o caso! E tudo acontece por causa deste e doutros automatismos…
No meu caso, meses depois de ter desactivado o automatismo, voltei a analisar o disco. Mais de 12 minutos depois, e após roer furiosamente o disco, o resultado foi de 1% de fragmentação… Resolvi então optimizar o disco, tendo ficado mais duas horas! a trabalhar…
Assim, o automatismo vai continuar desligado. Se o fizerem também, não se esqueçam todavia que quando o disco se apresentar mais cheio, e o sistema Windows começar a ficar notoriamente mais lento, que uma desfragmentação poderá ajudar…
na minha modesta opinião deviam só acrescentar que quem usa discos solid state não devia nunca desfragmentar. a informaçao neste suporte de armazenamento é escrita e lida sequencialmente. a informação armazenada num SSD não é fragmentada. a escrita não é aleatória como num disco de pratos vulgo HDD.
aliás, isso despertou me logo o interesse quando começei a usar SSD. os desfragmentadores que uso, nem sequer me permitiam desfragmentar SSD.
nos outros discos é, como em tudo, uma questão de bom senso. depende do uso da máquina. com HDD, uma maquina que serve ficheiros a terceiros ou que é massivamente usada claro que desfragmentar melhora o desempenho. não preisa é de ser todos os dias como muito bem indicaram.
abraço
obrigado
paulo quintela
Paulo,
A referência aos SSD está no artigo, com um link adicional… Aliás, o problema dos SSDs nem sequer é a maior eficiência, mas sim o facto de que as escritas em SSDs limitam a sua durabilidade. O mesmo se aplica às PENs USB.