Num artigo anterior havíamos observado a importância de deixar, tanto quanto possível, os carros ao sol, no Inverno. Num dos dias anteriores fizemos a experiência: quanto atingiria a temperatura do interior do carro, deixado ao Sol? Para isso deixamos dois termómetros no carro: o primeiro dentro do habitáculo e o segundo na mala. No primeiro caso, o termómetro foi deixado por baixo do assento, para não sofrer o impacto directo dos raios solares, mas também por razões de segurança… Sabendo que o frio desce e o calor sobe, é provável que esta experiência reflictisse portanto a temperatura dos pés!
Na imagem abaixo, a vermelho está representada a temperatura no habitáculo, enquanto a azul está representada a temperatura da mala. O gráfico começa com o início da incidência da luz solar no veículo, pouco depois de ele ter sido estacionado. No interior do habitáculo, a temperatura foi subindo com a incidência dos raios solares, até pouco depois das 13:00, quando o Sol deixou de incidir directamente sobre o veículo. Dai para a frente, a descida de temperaturas foi acentuada, até atingir ao final da tarde praticamente a mesma temperatura da mala.
Segundo os registos meteorológicos de Lisboa desse dia, a evolução das temperaturas subiu dos 10ºC pelas 09:00 da manhã, até atingir um máximo de 16º pelas 14:00, como se pode ver na imagem no fundo do artigo. Note-se que a variação da temperatura da mala segue sensivelmente a variação da temperatura exterior, com excepção do seu início, dada a influência da viagem anterior, e possivelmente da permanência em garagem na noite anterior.
Ainda assim, fiquei surpreendido com a perda de calor registada no veículo durante a tarde. Parte dessa explicação poderá estar no facto do termómetro estar por debaixo do assento. Em próximas oportunidades, procurarei perceber como manter o veículo mais quente, até mais tarde…
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