Se outro dia vos dizíamos para responderem aos telefonemas de televendas com muitas perguntas, hoje digo-vos para não aceitem nenhuma “oferta única” ou “oportunidade imperdível” sem que vos deixem ler o contrato.
A minha dificuldade aqui em abdicar da diretiva no título vem da minha experiência. No último contrato que assinei com um banco, na presença do notário, perante o incómodo de todos os presentes, decidi não assinar sem ler tudo o que ía rubricar e assinar. Percorrendo as linhas repletas de letra miúda, lá no meio das muitas folhas não havia realmente nada.
Quando decidi ler a cópia, é que o desconforto dos presentes se tornou mais notado. Não me demovi. Afinal tinha estado a aguardar por todos os representantes e notários mais de uma hora. Tendo em conta que já tinha lido uma cópia, decidi comparar cada página apenas sobrepondo-as uma a uma à contra luz.
Diz-se que a sorte protege os audazes. Uma das páginas, precisamente a que tinha as condições vantajosas que tanto esforço apliquei em obter, não era igual. A diferença fazia mesmo toda a diferença.
Acho que devias publicar e partilhar essas diferenças da cópia que encontraste, de modo a alertar os leitores do mesmo. Estes casos têm ser expostos.
Olá João, o contrato foi assinado há 10 anos e na altura nem me passava pela cabeça estar hoje a escrever sobre estes temas. Também não estou a ver que aquelas pessoas todas me deixassem sair com aqueles papeir na mão. :)