Saiu recentemente um estudo que enumera as consequências de estarmos parados num semáforo vermelho. O estudo refere que apesar dos condutores poderem dispender apenas 2% do tempo de percurso na passagem por semáforos, recebem nesse pequeno período 25% do total de exposição a nanopartículas de poluição, que contribuem para as doenças respiratórias e coronárias.
A equipa de investigação descobriu o que é senso comum, pois as emissões continuam quando se está parado e as acelerações subsequentes causam naturalmente emissões significativas. As emissões de pico nos cruzamentos chegaram a ser 29 vezes mais elevadas que quando o tráfego flui normalmente. Neste aspecto, as contribuições dos carros com a função start-stop ajudará a diminuir o problema.
O investigador refere algumas formas de minimizar o problema, como manter as janelas fechadas, as ventoinhas desligadas e tentar aumentar a distância para o automóvel da frente, quando possível. O mesmo se aplica a peões, que devem procurar caminhos alternativos aos das intersecções. Recomenda ainda uma melhor gestão dos semáforos por parte das autoridades.
Em qualquer caso, a minha estratégia de utilização do paradoxo de Zeno parece contribuir para diminuir os níveis de exposição a nanopartículas e poluição, pelo que parece que não poupo só no combustível, como ainda ajuda à minha saúde.
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