As baterias de iões de lítio estão presentes em muitos dos nossos equipamentos electrónicos. Os telemóveis e portáteis são os mais reconhecidos, e uma das regras de poupança é não mantê-los a carregar eternamente, e sobretudo não deixando os transformadores ligados à corrente quando não estão a carregar nada.
Para garantir uma maior longevidade das baterias de iões de lítio, não devemos utilizar as mesmas estratégias que utilizávamos nas de níquel (NiMH e NiCd), que tinham efeito de memória. Este efeito caracterizava-se por uma cada vez menor capacidade, à medida que se efectuavam carregamentos. Alguns chegavam mesmo a advogar a retirada das baterias dos portáteis, para prolongar a sua longevidade…
Nas baterias de iões de lítio, tal efeito não se observa. Aliás, descarregar uma bateria completamente é das piores estratégias. Diversos estudos demonstram que quanto mais se deixa descarregar completamente a bateria, menos carregamentos futuros suportará. O ponto ideal parece estar nos 40%-50%, que garante a maior longevidade. Os 40% de carga são igualmente o nível de carga a que se deve guardar uma bateria durante um período prolongado de ausência de uso da bateria. Na tabela abaixo, retirada do link acima, podemos ver como as descargas totais são as que menos recargas suportam:
Profundidade descarga |
Ciclos descarga/carga |
100% 50% 25% 10% |
500 1500 2500 4700 |
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