Neste artigo, verificamos como o estudo da APCAP deu bastante importância ao nível de sinistralidade em autoestradas. No sentido de compreender melhor este domínio, procurei encontrar mais estatísticas na Internet. Encontrei-as no site da ANSR.
Neste documento, com as estatísticas do primeiro trimestre, podemos verificar que os acidentes em autoestrada são uma pequena percentagem, representando 7% do total de acidentes com vítimas. Nas estradas nacionais, essa percentagem é de 22%, embora haja que reconhecer que há muitas mais estradas nacionais que autoestradas.
Um primeiro indício de que as autoestradas são mais seguras é que a percentagem de feridos graves e mortos é inferior à percentagem de acidentes. Nos 7% de acidentes referidos, as autoestradas provocam 5% das vítimas mortais e 4% dos feridos graves. Os 22% de acidentes das estradas nacionais provocam todavia 48% das mortes e 29% dos feridos graves.
A tendência de evolução desta ano é todavia preocupante para as autoestradas. De 365 acidentes com vítimas em 2012 passou-se para 493 acidentes este ano, um aumento substancial. Todavia, em termos de mortes, registaram-se apenas 6 mortes este ano, contra as 12 mortes de 2012. A mesma diminuição verificou-se em termos de feridos graves, embora os feridos leves tenham também aumentado.
Estes documentos da ANSR são sempre difíceis de digerir. Felizmente, as tendências têm sido de melhoria, como o gráfico abaixo evidencia, e esperemos que assim continue. Se acelerarmos, pode-se pensar que poupamos um pouco de tempo. Mas de nada vale a pena pensarmos nessa poupança, quando sabemos que os riscos de termos um acidente sobem significativamente. Por isso, o importante é cumprir o Código da Estrada, quer estejemos no nosso bairro, quer circulemos nas Estradas Rápidas, e sempre atendendo às condições em que circulamos nas nossas estradas.
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