Neste artigo de há uns dias falamos sobre a influência do fecho de estores na temperatura interior das nossas habitações. Como prometemos, continuamos as medições, e desta vez comparamos a evolução da temperatura exterior com a do interior da habitação.
Neste caso, a temperatura foi medida imediatamente fora do estore (a azul, no gráfico abaixo) e no interior da janela (a vermelho, no gráfico). A temperatura exterior desceu a um valor pouco habitual para a região de Lisboa, ligeiramente abaixo dos 7ºC, durante a madrugada de 8 de Novembro. Nesse mesmo dia, a temperatura máxima apenas superou muito ligeiramente os 10ºC. Dentro de casa, o estore permaneceu sempre fechado, não tendo existido qualquer actividade no período visível.
A constatação que se faz é que a descida de temperatura foi gradual durante toda a madrugada, tendo estabilizado durante o dia, apesar da grande diferença de temperatura entre o exterior e o interior. O interior da habitação registou uma descida de cerca de 1,5ºC, o que é significativo, mas que poderia ser bastante superior, dadas as temperaturas já bastante baixas do exterior. Estamos convencidos que com os estores abertos durante a madrugada, a queda de temperaturas seria superior. Neste caso, e porque não nos foi possível, o estore manteve-se fechado durante o dia, mas também não beneficiaria, dada a inexistência de Sol nesse dia. Continuaremos com estas medições, para avaliarmos o contributo das várias opções para preservar as fugas de calor.
{ Comments are closed! }