Quando falamos de poupanças de combustível nos automóveis, devemos perceber primeiro para onde vai o combustível que inserimos no depósito. A imagem ao lado dá-nos essa representação visual, sendo que a informação foi obtida a partir deste site. Note-se que esta é uma representação genérica, podendo variar consoante o tipo de veículos, como é o caso dos híbridos, e notavelmente dos eléctricos.
A maior perca é originada claramente no motor, que em cenários de cidade ou estrada, é responsável por cerca de 2/3 das percas. Essas percas são essencialmente térmicas, manifestando-se no calor dissipado pelos radiadores e pelo tubo de escape. Ainda atribuíveis aos motores temos percas associadas à bomba de combustível, combustão e fricção. Outras percas, bastante inferiores, estão associadas ao consumo em standby, às percas na transmissão, e aos consumos eléctricos. A restante energia é transmitida às rodas. Dependendo do cenário de condução, temos então as percas atribuíveis à aerodinâmica, à resistência ao rolamento, e à travagem.
É na manipulação destas percentagens que conseguimos poupar, ou consumir mais, combustível. Como vimos neste post, o controlo das travagens pode reduzir significativamente o consumo de combustível. Ou neste outro, em que abordamos a questão do peso no automóvel, e que aqui se enquadra na resistência ao rolamento. Em próximos posts, continuaremos a abordar formas de poupança de combustível, sempre com o pensamento nestes valores.
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