A citação do título deste artigo aplica-se em muitas situações. No nosso caso, como referimos no Acerca do Poupar Melhor, “poupar é um acto cada vez mais de consciência“, “mas não significa, para nós, abdicar daquilo que a Sociedade conquistou“. Ou seja, somos flexíveis, não fundamentalistas.
Este artigo surge porque a semana passada li sobre duas situações que ilustram como um comportamento fundamentalista tem os seus riscos.
No primeiro caso, li no Telegraph uma notícia que refere que as pessoas mais preocupadas com as alterações climáticas são as que mais energia consomem. A conclusão surpreendente vem dum estudo académico da Universidade de Loughborough, embora os autores tenham detectado que as pessoas mais idosas, aquelas que menos se preocupam com as alterações climáticas, são também as que menos energia consomem…
No segundo caso, li uma interessante carta que circula dentro da Greenpeace na Holanda. Aparentemente, há um executivo da Greanpeace que voa umas quantas vezes por mês para o trabalho. Mas, voar não deveria ser uma opção numa organização que a considera um autêntico cancro para o planeta…
Estes são dois exemplos que nos devem dar que pensar. Se não somos flexíveis, temos que arcar com as consequências. Eu vou claramente continuar a poupar, mas também a gastar!
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