O que é mais caro: metro ou carro

Nem todos passam os tempos ociosos ao fim-de-semana. Há quem se dê ao trabalho de pensar em formas melhores de viver as suas vidas e quem pense em poupar uns cobres no dia a dia.

A conversa não é nova. Aqui no PouparMelhor já tentámos chegar a uma conclusão, mas pretendia-se não só poupar, mas chegar sempre a horas. Aqui o contexto em que vivemos conta muito e por isso a solução não é só aritmética, mas também de valorização das escolhas.

No Twitter a conversa começa sempre por um ou outro twitt provocador. Uma opinião puxa outra e os 150 caracteres obrigam os opinadores a defenderem a sua opinião sem atropelos.

A ideia desta vez era saber se as viagens pendulares eram mais baratas por transportes público ou privado.

A resposta veio a seguir:

Só que nem sempre o problema é mera aritmética. Há quem se esqueça de algumas parcelas:

Como tinhamos visto anteriormente, o problema dos transportes não passa exclusivamente pelo custo incorrido em cada viagem. Não chega contabilizar a soma do preço dos bilhetes e compará-los com o custo da gasolina para nos deslocarmos numa determinadas distância. Há que ter conta outros fatores como:

  • Tráfego nos trajetos;
  • Pessoas a transportar;
  • Impostos;
  • Estacionamento;
  • Seguros;
  • Desgaste e manutenção da viatura;
  • Horários de deslocação.

No meu caso havia também que ter em conta a verba disponível para alteração do transporte próprio porque queria ter a liberdade de movimentos que um motociclo me podia dar. (E deu)

Depois disto, ainda temos de ter em conta o que valorizamos mais:

  1. Tempo;
  2. Dinheiro;
  3. Liberdade.

Enquanto algumas pessoas podem ser obrigadas ou gostar de pensar apenas no dinheiro, mas são estas três as variáveis que tive em conta. No meu caso acabou por ganhar a liberdade e o tempo.

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