Acabei estas férias de ler o livro O Homem sem Dinheiro, que me havia sido oferecido há algum tempo. Acabei porque já tinha começado, mas parado. E desta vez, as últimas folhas foram mesmo assim apenas folheadas…
O livro é da autoria de Mark Boyle, que resolveu há uns anos viver um ano inteiro sem dinheiro. Mesmo sem dinheiro!
Para viver sem dinheiro, Mark passou a cultivar a comida que comia. Não consomiu electricidade que não fosse gerada por um painel fotovoltaico, que comprou por £360, antes de iniciar a experiência. Tem um telemóvel, mas só para receber chamadas. Como consegue navegar na Internet sem pagar dinheiro é que não percebi muito bem…
Para pasta de dentes arranjou uma mistela qualquer. Em vez do iPod, ouve os passarinhos. Lava a roupa com uma mistela diferente. Lava-se com outra coisa qualquer…
Enfim, esta experiência não me diz nada! Não apreendi nada com o livro, apenas aquilo que espero nunca ter que experimentar. Porque o nosso moto é simples: “fazer o que habitualmente fazemos, mas com menos…“. Mas sem qualquer dinheiro, isso não é possível… A menos que voltemos à Idade Média Idade da Pedra!
Olá A. Sousa,
Acho que esse tipo de experiências tem o mérito de nos mostrar outras formas de viver que colocam em perspectiva alguns dos pressupostos que nós assumimos que são fundamentais para vivermos a nossa vida. Não esquecer que a forma como vivemos tem muito de circunstancial e de moldado pelo enquadramento histórico e cultural.
Obviamente que depois cada um de nós tira as suas próprias conclusões e aprende-se sempre alguma coisa, quanto mais não seja ficamos a conhecermo-nos melhor a nós próprios e a identificar aquilo que consideramos importante e do qual não estamos dsipostos a prescindir.
Abraço,
Luís