Todos temos a percepção de que o consumo do forno de uma cozinha é substancial. Num dos últimos cozinhados cá de casa, resolvi investigar qual era esse consumo, e como ele variava ao longo do cozinhado. Um aspecto que não é muito conhecido é que o consumo não é constante ao longo do tempo, porque os fornos modernos mantêm a temperatura com recurso a um termóstato. Quando a temperatura é atingida, o forno deixa de consumir energia, mas vai consumindo energia por determinados períodos de tempo, para manter a temperatura programada. É por isso que é muito importante manter a porta do forno fechada, pois abrindo-a, o forno tem que compensar a temperatura perdida.
Na experiência efectuada, determinei quais os consumos associados aos três tipos de aquecimento que o meu forno possui. O que consome menos é o que está associado à resistência inferior, seguido pelo da função grill, e finalmente pelo convencional. A resistência inferior só fornece calor a partir da parte inferior, mas o calor naturalmente sobe, sendo apropriado para aquecimento de pratos, ou levantamento de massas de pastelaria e afins. A função de grill é utilizada essencialmente para gratinar, permitindo o douramento da camada exterior sem afectar o interior do alimento. O convencional utiliza-se em bolos e outros cozinhados em que o calor recebido deve ser uniforme e se procure uma textura esponjosa.
Como se pode ver no vídeo abaixo, o tipo convencional é o que consome, naturalmente, a maior quantidade de energia. A função de grill não fica muito longe, mas surpreendente é o consumo da resistência inferior, metade da consumida pela função de grill. É claro que o mais importante é a selecção do tipo mais apropriado para o cozinhado, mas a variação nomeadamente da colocação dos alimentos, pode ser utilizada para cozinhar com menores consumos.
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