Num dos primeiros artigos do Poupar Melhor, referenciei que uma das frases que mais me fascina na Gestão é “You cannot manage what you cannot measure“. Nestes dias de discussão do Orçamento, uma das coisas que mais me fascina é a discussão pública sem números. Como este ano optamos por não repetir o exercício do Orçamento de Estado de 2013, em que analisamos as Despesas e Receitas, prometi a mim mesmo que havia de apreender mais qualquer coisa, significativamente diferente.
Quando pensava que isso já não ia acontecer, tropecei na Síntese Estatística do Emprego Público, elaborado pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público. Aquilo que eu pensava que estava escondido a sete chaves, afinal existe, e surpreendentemente pronto a ser analisado em folhas de cálculo: múltiplos indicadores sobre o emprego público.
Os quadros abaixo são gráficos rapidamente elaborados a partir da mais recente folha de cálculo do DGAEP, relativos aos dados do segundo trimestre deste ano. Eles representam os seguintes indicadores, sendo que nos dois primeiros casos, registamos a distribuição percentual, enquanto no último se dá o valor médio das remunerações:
- Emprego no sector das administrações públicas por subsector e ministérios/secretarias regionais
- Emprego no sector das administrações públicas por cargo/carreira/grupo segundo o subsector
- Remunerações de base e ganhos médios mensais nas administrações públicas por cargo, carreira e grupo segundo o subsector – trabalhadores a tempo completo
Como é habitual aqui no Poupar Melhor, os dados neste caso são apresentados em bruto. Cada um saberá certamente tirar as suas conclusões. Para mais detalhes, é só carregar a folha de cálculo!
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