O bom exemplo da EPAL

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No Sábado, num pequeno percurso de automóvel de cerca de 5 minutos, tive a felicidade de ouvir um pequeno excerto do programa Tudo é Economia, da TSF. Nesses poucos minutos, que depois verifiquei ser um pouco antes do meio da entrevista, constatei uma tentativa dos jornalistas em extrair do entrevistado uma indicação de subida substancial do valor da água. Perante múltiplas tentativas, a parte final desse excerto teve uma resposta assaz inteligente do entrevistado: são as entidades gestoras que têm que melhorar!

A entrevista, que depois soube ser a José Sardinha, presidente da EPAL, é altamente recomendável, e está disponível aqui (link audio). Durante a entrevista, o presidente da EPAL confirmou que desde 2005 se verifica uma redução de consumo, mas alinhado com o que se verifica na Europa. Ele defende muito a questão da eficiência, a qual já destacamos aqui no Poupar Melhor. A parte que ouvira inicialmente situa-se a partir dos 12 minutos, e aí José Sardinha destaca o que realmente é muito importante: depois do ajustamento das famílias, são as entidades gestoras que se tem que ajustar.

José Sardinha aborda a perda de 40% que as entidades gestoras têm em média no País, e da qual já demos exemplos como este. Essas entidades gestoras têm que olhar para as respectivas casas! José Sardinha gere uma empresa pública que se compara favoravelmente com os melhores a nível mundial, tem as contas equilibradas, sem subsídios europeus ou nacionais. Se o País tivesse indicadores deste género, não estaríamos como estamos hoje…

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