Valores NPK

Quando compramos adubo ou qualquer outro produto que constitua “alimento” para as plantas, os valores NPK devem ser sempre equacionados com atenção. O termo NPK vem das iniciais dos elementos químicos Azoto (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

As plantas, cujo “alimento” principal é a água (H20) e dióxido de carbono (CO2), para efetuar a fotossíntese, precisam no entanto de outros nutrientes. E os nutrientes NPK são os principais, sendo essenciais para as seguintes vertentes:

  • O azoto (N) é sobretudo responsável pelo crescimento das folhas das plantas.
  • O fósforo (P) é o que contribui para o crescimento das raízes, e o desenvolvimento das flores e frutos.
  • O potássio (K) é o nutriente da qualidade, contribuindo para o tamanho, cor, sabor, etc.

Dos valores NPK há que saber essencialmente dois aspetos:

  • Quanto maior são os valores, maior é a concentração do nutriente. Assim, um NPK de 10-10-10 tem o dobro de nutrientes de um 5-5-5, quando comparado o mesmo peso.
  • O valor de N representa a percentagem de peso de azoto. Assim, um NPK de 10-10-10 significa que existem 100 gramas de azoto por quilo. Os valores de P e K estão relacionados percentualmente, mas a conversão não é linear, conforme pode ver neste artigo.

Os valores de NPK aplicam-se quer a adubos químicos, quer orgânicos. Alguns destes últimos não têm esta informação, pelo que deverá estar atento à sua possível qualidade.

Em termos téoricos, deveria conhecer a composição do seu solo, antes de adicionar nutrientes. É como uma planta que já tenha água: não precisa mais. Se o solo já tem um dos nutrientes, só precisará dos restantes. Adicionalmente, determinados nutrientes serão mais importantes em determinados momentos do crescimento das plantas, mas esta e outras vertentes analisaremos em artigos subsequentes.

Bolha no Imobiliário?

Nos últimos tempos tenho ouvido muitos conhecidos meus expressar receios sobre a evolução dos preços da habitação. Na minha opiniao, a subida começou no centro das cidades, sobretudo de Lisboa, em função da procura dos estrangeiros. Felizmente, porque tal procura a que se juntou a vinda de turistas foram o que provavelmente mais contribuíram para que tenhamos esquecido a crise financeira, que pelo País permanece, mas da qual ninguém quer saber. Mas, recentemente, estendeu-se para a periferia das cidades, a partir do momento em que os Portugueses perceberam que tinha baixado o custo da comutação…

O meu barómetro nestas coisas é sempre a informação mais independente vinda de análises que observam a nossa realidade, encaixada na evolução internacional. Quando queremos olhar para além do nosso umbigo, temos que nos comparar com os outros.

Recentemente, a Bloomberg elaborou uma lista dos países com mais riscos de bolhas na habitação. E Portugal está lá. Mas o site Visual Capitalist foi um pouco mais longe e elaborou um infográfico onde a bolha está à vista. Porque uma imagem vale por mil palavras:

Top de Linguagens de programação

Por necessidades profissionais, a necessidade de conhecer diversas linguagens de programação tem feito com que ao longo da vida tenha vindo a acompanhar as principais novidades. De vez em quando, lá tenho que apreender mais uma. Um recurso importante é aquele que referimos neste artigo.

No outro dia, numa conversa sobre qual seria a linguagem de programçaõ mais utilizada, não se chegou a um consenso. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha, e fui procurar online se haveria estatísticas neste domínio?

Dos vários artigos que li online, havia um que aparecia sempre: o índice TIOBE. O que mais me surpreendeu foi que eles mantêm um gráfico da evolução do Top das linguagens de programação desde 2002! Para quem estiver interessado na forma de cálculo, podem ver neste link.

Como se pode ver abaixo, o domínio continua a ser do Java e do C. Como é do conhecimento de quem anda no meio, o Python está a ter um resurgimento, enquanto o C++ e PHP estão claramente em queda. Emfim, vale o que vale, mas dá uma bela leitura e discussão!

Acabar com a mudança da Hora?

Há muito que se sabe que a mudança da hora não se traduz nos benefícios propagandeados. E cada vez mais se descobrem outros efeitos negativos

Depois da Rússia ter acabado com a mudança da hora, são cada vez menos as regiões do Planeta que insistem em mudar os relógios duas vezes por ano, conforme se pode ver pela imagem abaixo, retirada deste artigo do Wikipedia. Basicamente, falta a Europa e partes da América do Norte:

A Comissão Europeia decidiu fazer uma Consulta Pública deste assunto. Não me parece que vá dar em nada, até porque falta imensa informação para contextualizar a discussão. O pedido origina essencialmente do Norte da Europa, mas também nos afecta a nós.

Para formar a minha opinião, olhei com muita atenção para o gráfico deste artigo, e que reproduzimos a seguir. Ele mostra-nos a evolução da duração do dia, ao longo do ano, para a região de Lisboa:

Horas de Sol em Lisboa

Conforme se pode observar, a mudança da hora serve sobretudo para estabilizar a quantidade de sol que existe quando acordamos. Tal tem implicações porque as crianças têm que se levantar para ir à escola, nós temos que ir trabalhar, e a Sociedade tem que estar a mexer a uma certa hora. Tudo se complica mais à noite, pois sabemos que a noite chega muito mais tarde no Verão.

Qualquer opção neste domínio promete ser complexa. A Rússia mudou há uns anos, e voltou a mudar uns anos depois. Experiências neste domínio têm ocorrido, quase sempre sem bons resultados. E basta lembrarmo-nos da mudança que ocorreu em Portugal entre 1992 e 1996…

Assim sendo, pessoalmente prefiro que se acabe com isto da mudança da hora, e que Portugal adopte a Hora de Inverno. É claro que no Verão vai ser dia às cinco da manhã, e vai ser noite mais cedo. Mas não acredito que seja para já, até porque qualquer que seja a decisão, mesmo de manter, haverá sempre uma grande confusão associada…

Em qualquer caso, não deixe de dar a sua opinião!

 

Arranque de Linux num PC

Muitas vezes queixamo-nos do tempo que um computador demora a arrancar. É por essa razão que opto por adormecer os meus computadores, sempre que eles não estão a executar.

Para perceber melhor o que acontece quando um computador arranca, este artigo (embora já datado) dá-nos uma visão muito detalhada de como o processo funciona. É uma explicação para Linux, mas o processo para outros sistemas não é muito distinto. Explica-nos o que é Master Boot Record, como depois passa ao grub, depois ao kernel, e finalmente às aplicações que executam no sistema. É muita coisa que é preciso fazer, e por isso é normal que ainda dure um pouco a completar…

Circular nas rotundas

Nos últimos tempos tenho recebido umas quantas apitadelas em rotundas, e tenho tido o desejo de fazer o mesmo! Apesar de as novas regras do Código da Estrada que envolvem as rotundas já terem vários anos, continua a ver-se muito condutor a não cumprir com elas. Não encontrei estatísticas recentes, mas esta notícia de há pouco mais de um ano dá ideia de quão lucrativo podem ser as multas nas rotundas.

As regras são bem claras, e há vários artigos na Internet como este e este, que explicam as regras de forma gráfica. Mas os vídeos abaixo são ainda mais eloquentes, com o primeiro a explicar as regras, enquanto o segundo nos mostra uma filmagem de uma rotunda (penso que em Espanha, onde as regras creio serão similares) com um Polícia com uma atitude bem educativa, e um condutor que aparece aos 1:17 a fazer lembrar muitos dos que vejo nas rotundas portuguesas…