Parado no semáforo vermelho

Semáforo vermelho = poluição

Semáforo vermelho = poluição

Saiu recentemente um estudo que enumera as consequências de estarmos parados num semáforo vermelho. O estudo refere que apesar dos condutores poderem dispender apenas 2% do tempo de percurso na passagem por semáforos, recebem nesse pequeno período 25% do total de exposição a nanopartículas de poluição, que contribuem para as doenças respiratórias e coronárias.

A equipa de investigação descobriu o que é senso comum, pois as emissões continuam quando se está parado e as acelerações subsequentes causam naturalmente emissões significativas. As emissões de pico nos cruzamentos chegaram a ser 29 vezes mais elevadas que quando o tráfego flui normalmente. Neste aspecto, as contribuições dos carros com a função start-stop ajudará a diminuir o problema.

O investigador refere algumas formas de minimizar o problema, como manter as janelas fechadas, as ventoinhas desligadas e tentar aumentar a distância para o automóvel da frente, quando possível. O mesmo se aplica a peões, que devem procurar caminhos alternativos aos das intersecções. Recomenda ainda uma melhor gestão dos semáforos por parte das autoridades.

Em qualquer caso, a minha estratégia de utilização do paradoxo de Zeno parece contribuir para diminuir os níveis de exposição a nanopartículas e poluição, pelo que parece que não poupo só no combustível, como ainda ajuda à minha saúde.

Sacos para o lixo

Agora que os hipers deixaram de dar sacos gratuitos para enfiar o lixo, eu e os leitores, temos um problema. Aqueles que puderem optar por compostagem, tenham apenas cuidado com a legionella. Os restantes, como eu, vamos ter que enfiar o lixo noutros sacos…

As alternativas mais baratas de sacos comprados que referimos estavam na casa dos 3 cêntimos. No passado fim de semana, consegui todavia uma grande melhoria no Continente, melhor mesmo que o valor referido do Jumbo, embora seja uma oferta que não está online. São 50 sacos de 20 litros por 1.29€, ou seja 2.58 cêntimos por saco:

Sacos de lixo baratos

Sacos de lixo baratos. Será que ainda há mais baratos?

A ideia de que a taxa de 10 cêntimos é boa para o ambiente é por isso duvidosa. Estes sacos para o lixo não são bio-degradáveis, ou qualquer coisa degradável-like… Mas são uma das alternativas que nos restam para enfiar o lixo…

Há outras alternativas: reutilizar um saco mais resistente para enfiar o lixo, e depois descarregá-lo para dentro do caixote de lixo na rua. Vai conspurcar aquilo tudo, o que vai obrigar os SMAS a lavar aquilo mais vezes. Vai ter que também lavar os seus sacos de lixo reutilizáveis, gastando dinheiro na água. É capaz de ficar mais barato para si, mas o incremento de focos infecciosos, e o regresso a um estilo de vida de há décadas atrás, não me atrai…

Mas, há outras hipóteses. A que vamos seguir cá em casa é reutilizar/reciclar os sacos de plástico que permanecem gratuitos. Neste caso, estou a falar dos que são utilizados para embalar a fruta. Não são tão grandes como os anteriores das compras, mas nalguns casos até são mais resistentes e estanques!

E como se conseguem sacos destes? Fácil! Compra-se mais fruta e legumes! O que até não deixa de ser saudável… No passado fim de semana ensaei a táctica: muita variedade de fruta e legumes dá direito a muitos sacos de plástico. Deixei até de comprar cenouras que vinham embaladas, para ficar com mais um saquinho:

Sacos de plástico que serão reciclados para o lixo

Sacos de plástico que serão reciclados para o lixo

Mas a táctica pode ser melhorada, sem entrar pela táctica de extraviar sacos do hipermercado, o que iria imediatamente contra os meus princípios. Mas, que eu saiba, comprar uma única maçã não é crime… E se me apetecer comprar outra macã a seguir, serei obrigado a juntar e pesar as duas maçãs? É claro que estarei a pagar o peso dos sacos, mas ainda assim, deve sair mais barato que os sacos de 20 litros…

Fila Única no Continente

Imagem retirada daqui

Fila Única no COntinente (imagem retirada daqui)

Os hipermercados Continente têm nos últimos meses implementado o conceito de “Fila Única” nas caixas. Passados estes meses todos, esperava que os problemas que criou estivessem resolvidos, ou que então abandonassem a ideia. Nem uma nem outra aconteceu…

Quando vi esta ideia pela primeira vez, nem queria acreditar na trapalhada! Mas fiz logo ali um desafio a mim mesmo: testar a fila. O teste é muito simples: fixar a pessoa que entra a seguir no fim da fila única, e ir para outra caixa normal, ou vice-versa, e depois controlar essa pessoa e verificar se compensa ir para a fila única ou não?

Com excepção de uma única vez, provei sempre que a fila única é mais lenta! Se vou por uma caixa normal, a pessoa que estaria no meu lugar na fila única, tipicamente está a colocar objetos no tapete da caixa quando já estou a sair do hiper. Se vou pela fila única, a pessoa da caixa normal que estava na posição onde eu estaria, está sempre cá fora primeiro! A exceção ocorreu uma vez em que tive mesmo que ir para a fila única, porque as restantes caixas da zona da alimentação estavam fechadas e tive que esperar na maldita fila, sem nada poder controlar… Para minha grande surpresa, quando saí da caixa da fila única, e percorri o restante corredor das caixas junto à entrada, deparei-me com duas caixas abertas, sem ninguém!

O conceito em si não me repugna. O problema é que se forçou esta estratégia sem adaptar o espaço. Há a fila única, e depois há dois espaços, um para nos degladiarmos no acesso às caixas e outro para circular entre as filas dos produtos do hipermercado. E o que assisto em períodos de menor frequência (nunca vou ao hiper nos períodos de maior congestionamento) já é de bradar aos céus, quanto mais nos períodos de maior confusão (relatos na Internet dizem como é).

Depois, a chamada a cada caixa acontece de forma muito ineficiente. Tipicamente, quando o cliente que lá está já está na fase do pagamento. Quando somos chamados, é o stress total, para descarregar o carrinho, ouvir a pessoa da caixa a suplicar pelos cartões, e a tentarmos desviar o carrinho para que outros consigam passar por nós, com destino a outra caixa.

E a ineficiência está aqui: não só a pessoa da caixa não está a fazer nada, como o Continente não está a facturar. E nós a desesperar, descarregando o carrinho! Nem para olhar para as chiclets dá… Nas caixas normais, ainda espreitaria as revistas ou estaria já a ajudar a embalar as compras e a metê-las no carrinho, mas não, continuo a descarregar o carrinho…

Nas experiências que tenho feito, e enquanto controlo a pessoa que me substitui na outra fila, tenho perguntado sempre a mesma pergunta à pessoa da caixa: “quando acaba isto da fila única?”. A resposta é sempre a mesma, a revelar um brainwashing incrível: que a fila única é o máximo! Quando lhes conto as experiências, e lhes mostro onde pára a pessoa no meu lugar, na outra fila, ficam de repente mudas. Não dizem mais nada até ao fim… Revelador…

É claro que o Continente deve ter uma perceção muito clara dos resultados. Bastará consultar as vendas por caixa. Mas nunco o irão revelar. E dificilmente também reverterão rapidamente o erro, até porque se acabarem com a fila única, toda a gente perceberá o que é evidente. A estratégia deve estar a passar por optimizar a fila única, mas parece que cada vez está pior! Até porque há outros casos conhecidos de confusões com filas únicas. O que leva à questão se não haverá outras razões para isto da fila única? Porque como vimos no caso das bagagens dos aeroportos, pode haver outros objectivos escondidos… Os hipermercados são conhecidos por utilizar estratégias de compras muito conhecidas, e uma manobra simples como esta pode obrigar os clientes a passar por determinadas zonas, como na excepção que referi acima, só para dar um exemplo. Ou pode ser apenas uma simples estratégia para reduzir os trabalhadores nas caixas…

Validar Facturas para IRS

Hoje é o último dia (foi entretanto alargado hoje até ao fim do mês) para validar as suas facturas no Portal das Finanças. Se não acedeu nas últimas semanas, não se assuste, pois o grafismo mudou. Para um link mais directo, basta clicar aqui.

Depois de introduzir as suas credenciais, terá que classificar as facturas que o Fisco não conseguiu classificar. Isso deve-se essencialmente às facturas emitidas por entidades com mais de uma actividade.

[NOTA 2015-02-15 22:45: Ao voltar agora ao site descubro que há um botão “Complementar Informação Faturas”, que nos leva a uma página distinta, de muito mais fácil utilização, mas sem todos os itens abaixo… Vou tentar averiguar porquê…]

[NOTA 2015-02-16 16:11: É impossível contactar com a AT. Tentei por vários links da folha de cálculo que referimos aqui. Tentei mesmo contactar o 707 do CAT, mas desliguei depois de muitos minutos sem me atenderem… Vou continuar a procurar a explicação para as diferenças/erros.]

Para o fazer, dentro do site, o processo não é propriamente simples. Deverá seleccionar no menu Faturas a opção “Verificar Faturas”. Aparecerá uma lista das faturas que estão por classificar associadas ao seu número de contribuinte. As que verificar se estão associadas a um dos seguintes itens

  • Manutenção e reparação de veículos automóveis
  • Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios
  • Alojamento, restauração e similares
  • Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza
  • Saúde
  • Educação
  • Imóveis
  • Lares

terá que clicar no respectivo link, depois carregar no link Alterar no final da página que aparece, depois alterar o campo “Atividade de Realização da Aquisição”, e finalmente carregar em Guardar.

O método é um verdadeiro pesadelo, podia estar muito simplificado, mas assim imagino que uma coisa mal feita renda ao Estado mais, umas menos devoluções… E estejam cientes que o que vão arrecadar em IRS vão ser uns trocos muito magros… Ainda por cima, no meu caso, apareceram umas mensagens do género:

  • Valor do campo ‘Código de enquadramento aquisição actividades emitente’ inválido (emitente não tem CAE na secção/classe indicada).
Erro finanças

Erro finanças

Alternativa aos sacos de plástico de 10 cêntimos

A taxação de 10 cêntimos dos sacos plásticos parece que é mesmo para avançar no Domingo! Em vez de se cubrirem de ridículo, ainda andam a tentar aldrabar-nos! E para que fique registado, os meus nem sequer eram utilizados 25 minutos… Mas eram reciclados para meter o lixo! A minha contribuição agora para ajudar o Ambiente vai ser utilizar mais sacos plásticos, daqueles duros, que não são tão recicláveis… E não vou contribuir nem um cêntimo para o peditório do Governo!

Para aqueles que se esqueceram desta alternativa, em vez de pagarem 10 cêntimos por cada saco plástico, optem pela estratégia que revelamos no artigo sobre a fiscalidade verde: comprem os sacos de plástico do lixo, e aproveitem para marcar uma posição na caixa!

É que eles saem muito mais em conta que os 10 cêntimos. Podem não ser os mais elegantes, mas até são maiores… Online fizemos uma pequena investigação, e descobrimos as melhores opções:

0.03 por saco, no Jumbo

0.03€ por saco, no Jumbo

Sacos é

0.0385€ por saco, no Continente

Distância ao televisor

A distância a que nos devemos colocar de um televisor deverá ser uma função da sua dimensão. Com o tamanho de ecrãs cada vez maior, a questão que se coloca é se não estaremos demasiado perto de um televisor grande?

O site RTINGS elaborou um gráfico que nos permite ver qual a distância adequada para determinadas dimensões de televisão, bem como de diferentes resoluções, e que reproduzimos abaixo.

Distância adequada a um televisor

Distância óptima a um televisor

Da imagem retiramos imediatamente a conclusão de que quanto maior é a resolução, mais próximos nos podemos colocar do televisor.

O site do RTINGS dá-nos outras formas de ler o gráfico. Imaginemos que temos uma televisão de 50 polegadas. Começando no eixo dos XX, na posição de 50″, vemos que até 0.9 metros, estamos abaixo da linha azul, o que significa que conseguimos distinguir os pixeis de uma resolução Ultra HD. Se subirmos no gráfico, até aos 2 metros já não conseguimos ver os pixeis de Ultra HD, pelo que essa resolução começa a ser excessiva. Todavia, ainda estamos demasiado próximos para a resolução Full HD (1080p). Acima dos 2 metros, a resolução de Full HD começa a ser excessiva, até que aos 3 metros já é suficiente ter um televisor de 720p. De uma forma sucinta, se estivermos abaixo de uma linha/cor, somos capazes de ver os pixeis de um televisor nessa resolução, mas não quando estamos acima.