Previsão de marés

Quando estou de férias na praia, um dos aspectos a que dou bastante importância é à previsão das marés. Uns gostam mais dela alta, eu prefiro a maré baixa, e há os que gostam dela a subir e outros a baixar. A seguir, enuncio algumas das páginas que vou habitualmente consultando.

Em Portugal, o Instituto Hidrográfico tem uma página dedicada à previsão das marés, para vários locais da costa portuguesa e ilhas. Tem também tabelas de marés a longo prazo, bem como documentação de leitura particularmente interessante, como é o exemplo deste documento. A previsão de ontem para Faro era a seguinte:

Previsão do Instituto Hidrográfico

Previsão do Instituto Hidrográfico

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa tem também uma página dedicada ao tema. Tem também previsões para vários portos do País, em vários formatos, mas o que eu gosto particularmente de ver são as previsões para o mês completo. No exemplo abaixo, podemos ver qual era a previsão para Faro, para este mês de Agosto:

Previsão Universidade Lisboa para Agosto 2014

Previsão Universidade Lisboa para Agosto 2014

Finalmente, utilizo também um site que recolhe em tempo real os valores do nível do mar um pouco por todo o Mundo, mas com apenas três locais em Portugal Continental e Ilhas. Só é possível ver dados portanto no passado, sem previsões, mas ainda assim um recurso interessante. No exemplo abaixo, podemos ver a evolução no nível do mar em Lagos, durante os últimos sete dias, registado no dia de ontem, quando elaborei o artigo:

Nível do mar em Lagos

Nível do mar em Lagos

Plafond de dados

Este artigo muito curto, até porque escrito em tempo de férias, serve para todos aqueles que querem saber qual o estado do plafond de dados do seu telemóvel. No meu caso, cliente do MEO, o código USSD que nos permite consultar o saldo de dados em tempo real, é *#123*99#

Ainda tentei perceber os códigos para os operadores Vodafone e NOS, mas não consegui encontrar. Se algum leitor souber, pode deixar nos comentários?

Off-the-grid

Já aqui no Poupar Melhor referimos o exemplo de Robin Speronis, uma mulher dos Estados Unidos apostada em viver fora do sistema.

Tenho uma simpatia por tais pessoas, mas também expresso sérias dúvidas. Foi mais neste último sentido que fiquei quando vi este artigo no feature shoot sobre uma reportagem fotográfica de europeus que abandonaram a civilização e se refugiaram na Natureza. O fotógrafo Antoine Bruy conseguiu capturar entre 2010 e 2013 fotografias que parecem ter saído de há séculos atrás, e que têm a grande vantagem, a meu ver, de nos mostrar como é bom vivermos numa Sociedade mais avançada.

Esta realidade não deve contudo esconder o facto de que há uma grande percentagem da população mundial a viver em grandes dificuldades, como a recente epidemia do Ébola se nos encarrega de evidenciar!

Off the grid nos Pirenéus

Off the grid nos Pirenéus

Custo do ouro

O ouro é um metal que todos conhecemos pelo seu valor. Nunca fui de investir em ouro, há quem o faça e quem também se desfaça dele. Há quem diga que no longo prazo não deixará de se valorizar…

Depois de ver a infografia abaixo, acredito que possam ter alguma razão. O custo de produzir umas onças de ouro é uma coisa proibitiva. Tinha essa noção da série Gold Rush, do Discovery Channel. Mas tal saiu reforçado com o infográfico abaixo, retirado deste artigo do Visual Capitalist.

Nele podemos observar que o custo de produzir uma onça de ouro é mais económico nos Estados Unidos e mais caro em África. A maior parte do custo está no acto de minar. Todavia é em África que estão neste momento a maior percentagem de reservas. Mas, o que mais impressiona, é a quantidade de terra que é preciso mover para produzir: nos 50 locais mais produtivos, é preciso mover uma tonelada de terra para produzir 5.3 gramas de ouro! Mas isso é nos locais onde há muito, porque a mineração que se vai fazer no Alentejo parte do pressuposto de que há apenas 1.57 gramas por tonelada…

Custo do ouro

Custo do ouro

O medo da deflação

inflação ou deflação?

inflação ou deflação?

A deflação é uma situação em que a evolução do índice dos preços no consumidor é negativa, isto é, os preços baixam, ou seja o inverso da inflação. A deflação é supostamente uma coisa muito má, como se pode depreender de muitos artigos de economistas, como este de Paul Krugman.

Na verdade, quem não gostaria de ver baixar o preço dos combustíveis ou da electricidade? Seria muito bom para nós consumidores, embora o mesmo não se possa dizer da GALP ou da EDP. Para mim, o problema destes economistas é que olham pouco para os consumidores…

Toda a minha experiência profissional tem sido vivida num sector em que a deflação é a regra. Todos sabemos que o mesmo computador, que hoje está à venda por X, amanhã poderá ser vendido por um preço menor. O mesmo acontece com televisões, telemóveis e quase todo o tipo de tecnologia. Não só sabemos que o preço será menor, como o novo produto que o substitui será melhor! E não se pode dizer propriamente que seja um sector em crise, e não é certamente isso que impede as pessoas de comprar cada vez mais tecnologia!

Há outras vantagens significativas da deflação para quem poupa. As poupanças que se acumulam valem cada vez mais num cenário de deflação, ao contrário de um cenário de inflação, por exemplo! Por isso, não temos que recear a deflação!

Mas este é um tema em que ainda não me considero muito esclarecido… O que pensam os leitores sobre o tema?

Os receios do Ébola

Vírus do Ébola

Vírus do Ébola

A epidemia de ébola que grassa em alguns países de África tem dado muito que falar nos Media. É uma notícia forte e que nos deve trazer preocupados, embora os especialistas não mostrem grande preocupação. No entanto, esta é a terceira vez que a OMS decreta o estado de emergência de saúde pública a nível internacional, depois de em 2009 o ter feito para travar a epidemia da gripe das aves, e  no ano passado o ter feito por causa de um surto de poliolielite.

O ébola  é um vírus descoberto em 1976 no Congo, numa aldeia junto ao rio Ébola. O vírus transmite-se essencialmente por fluidos corporais, nomeadamente por sangue, líquidos ou ingestão de animais infectados. Medidas mínimas de higiene, como a lavagem com sabão, servem para eliminar o vírus. Durante o período de incubação, que tipicamente demora entre três dias e uma semana, não há sintomas. As febres e mal estar que se segue são comuns a muitas doenças, mas ao fim de dois ou três dias surgem alterações na pele que denunciam o atacante.

O que preocupa no ébola é a sua alta mortalidade, que se estima ser de 90%, e que tem sido de cerca de 60% neste surto. Há esperanças de vários tipos de cura, que passarão tipicamente por uma vacina (afinal trata-se de um vírus), sendo que estão a ser desenvolvidas outras estratégias de tratamento. Esperemos que cheguem rápidas!