Abrandar a subir e a descer

A subir e a descer

A subir e a descer

Quando se conduz sem travar, o conceito de abrandar é muito importante. E abrandar, em autoestradas, significa para mim largar o acelerador! Só muito raramente significa uma mudança de caixa, coisa que normalmente só acontece em subidas e descidas acentuadas.

Abrandar a subir e a descer é totalmente diferente. Quando retiramos o pé do acelerador, e vamos a subir, o veículo rapidamente reduz a sua velocidade. Quando o largamos numa descida, pode mesmo querer dizer que a velocidade pode continuar a aumentar.

A diferença entre os dois cenários resume-se normalmente à distância que é necessário manter para os carros da frente, se não os quisermos ultrapassar. Assim, essa distância deve ser maior na descida, para acomodar um abrandamento a maior velocidade. Já numa subida, a distância que nos separa do carro da frente pode ser menor, pelo que se for necessário abrandar, rapidamente a velocidade diminuirá…

A separação do carro da frente é fulcral, e quando essa distância é muito pequena, é frequente vermos nas autoestradas os carros a fazerem travagens. Em cenários de maior tráfego, rapidamente veêm-se as ondas vermelhas das luzes de stop a propagarem-se! Tal é especialmente visível de noite.

Resumindo: o cálculo da distância que nos separa dos carros à nossa frente é muito importante para nos permitir jogar com um eventual abrandamento, nas subidas e descidas. Esta é igualmente uma daz razões que faz com que esta técnica de condução seja particularmente segura, sobretudo quando comparada com a condução em que os carros praticamente se “beijam”.

Decadência dos Media Tradicionais

Uma das coisas que mais me chateia é a inundação de ofertas que me fazem para trocar de operador de cabo. Ora telefonando-me, ora tocando constantemente à campainha!

Por outro lado, e a experiência aqui no Poupar Melhor tem sido paradigmática, os Media só me dão as notícias plantadas pelos interessados, e não fazem esforço nenhum para verificar da sua veracidade. A subida dos 2.8% na electricidade foi apenas um exemplo, que desmontamos repetidamente há semanas. Todavia, só a 22 de Janeiro surgiu a primeira notícia a contrariar a narrativa!

A imagem abaixo, retirada deste conjunto de slides, mostra-nos aquilo que já todos sabemos: que os Media Tradicionais estão em decadência! Os dados são relativos aos Estados Unidos, mas no resto do Mundo, a situação não será muito diferente. As televisões e as rádios estão em franca queda, e mesmo a Internet que se cuide! Os meios móveis vão ser claramente o futuro…

Por isso, não é surpreendente que haja pessoas a desligar os serviços de cabo. Ou que desliguem mesmo a televisão. Há tantas outras coisas interessantes para ver, sem ser os reality-shows e as telenovelas!

Share dos Media nos EUA

Share dos Media nos EUA

Mapa de vento

Utilizo frequentemente os sites de meteorologia para saber o tempo que vai fazer. Já aqui falamos das previsões hora a hora, e também referi das previsões de humidade neste artigo, sendo que ultimamente utilizo regularmente o site meteo do IST, que tem não só previsões horárias por localidade, mas também da totalidade do território nacional.

O vento não é um factor importante para mim, mas é importante em muitos contextos. Já falamos aqui por exemplo do seu impacto no consumo de combustível. Mas muitos outros contextos haverá, como por exemplo no domínio do aproveitamento eólico, do qual ontem falamos. E da tempestade que hoje mesmo assola o País, e que coloca o País em alerta vermelho!

O site embutido abaixo é um excelente exemplo em como se pode dar uma visualização muito interessante a dados habitualmente monótonos. Podem ver no site original, os dados do vento do planeta todo! Carregando num ponto do mapa, conseguem ver os dados desse local. Se carregarem na palavra earth, no canto inferior esquerdo, poderão configurar bastantes mais parâmetros.

O contributo das eólicas

Há já algum tempo que desmontamos um dos argumentos mais sui-generis da ERSE, e que diz que o preço da electricidade tem que subir quando o consumo desce, independentemente do consumo subir!

Mais recentemente desmontamos o primeiro argumento da ERSE e que consiste em culpar os preços da energia primária nos mercados internacionais. Os argumentos utilizados são os da própria ERSE! Depois, olhamos para o contributo que a cogeração dá para o aumento de preço da electricidade.

Nesta sequência de investigação, as referências à energia eólica foram aparecendo disfarçadas. Foi preciso juntar vários dados para colocar as ideias direitas. A principal e que não me sai da cabeça é o contributo da energia eólica no mix de produção da electricidade que nos chega a casa. Está bem visível nas factura da electricidade:

Mix Fontes Energia

Mix Fontes Energia

Ora, como representa a maior fonte, se fosse uma energia barata, então o preço deveria baixar? Mas, se está a subir, alguma culpa deverá ter!

A resposta encontrei-a nos vários documentos da ERSE relativa à subida de preços da electricidade dos últimos anos, e que podem ser obtidos a partir deste link. Daí compilei os valores do sobrecusto dos PRE (Produção em Regime Especial), para os últimos anos, e que só este ano representam 1.75 mil milhões de euros, de um total de 2.64 mil milhões de euros dos Custos de política energética, ambiental ou de interesse económico geral. Deste total do PRE, 800 milhões foram logo despachados para os próximos anos, pelo que os vamos pagar com juros…

Do que sobra, a figura abaixo dá-nos claramente a ideia de onde estão os sobrecustos: as eólicas! Nos últimos anos, o sobrecusto anual das eólicas tem sido acima dos 400 milhões de euros, consistentemente acima da cogeração não renovável, e muito acima dos restantes PRE. E isto sem contar com o que é varrido para debaixo do tapete, e que dá pelos lindos nomes de “alisamento dos custos da PRE” ou “diferimento do sobrecusto da PRE“.

Aqui ao lado, em Espanha, o corte nestas rendas excessivas segue dento de momentos. Por cá, até o Primeiro Ministro se queixou esta semana de no passado “termos muitas vezes contratualizado benefícios excessivos nas renováveis“, mas cortar nessas rendas excessivas que todos pagamos na factura de electricidade, nem uma palavra! Para mim, a conclusão é bem simples: as eólicas podem ser boas para o ambiente, mas são más para a minha carteira!

Sobrecusto da PRE nos últimos anos

Sobrecusto da PRE nos últimos anos

Uma visão sobre a cogeração

Vantagens da cogeração

Vantagens da cogeração

A cogeração era para mim um termo desconhecido, até ter começado a investigar um pouco mais sobre a composição dos preços da electricidade no nosso País.

A cogeração, à partida, é uma coisa boa. Para além do calor que é necessário produzir para determinadas actividades, produz-se igualmente electricidade. Ou seja, o dois em um.

Nalguns casos, parece que é mesmo possível o três em um. Como neste caso, em que para além do aproveitamento da electricidade e do calor, se aproveita também o dióxido de carbono para acelerar a fotossíntese!

Todavia, como a cogeração é um dos argumentos da ERSE para a subida dos preços da electricidade, resolvi investigar mais um pouco para saber porque é que uma coisa boa se torna numa coisa má?

Foi preciso ler muita documentação para levantar um véu do problema. E o documento mais interessante que encontrei é este da ERSE, em que se analisam os factores que contribuem para a variação do preço da electricidade. O documento é extremamente extenso, mas na página 33 diz-nos que o sobrecusto de produção de electricidade através da cogeração variou entre 51.14€/MWh e 70.88€/MWh. No total, a renda anual a pagar, a mais, por este tipo de energia foi de 434 milhões de euros!

Suplementos Alimentares

Sou pouco dado a tomar suplementos alimentares. Alguma Vitamina C antes do Inverno. Outras coisas foram-me receitadas por médicos, mas fico sempre um pouco na dúvida. À falta de melhores esclarecimentos, sempre procurei uma alimentação diversificada…

Por estes dias, tropecei no infográfico abaixo, retirado do site Information is Beautiful. Os suplementos são referenciados nas bolhas, com o suposto benefício mencionado. O tamanho da bolha é função da sua relevância no Google. Quanto mais abaixo aparecem no infográfico, maior a banhada associada! Note-se que o mesmo suplemento pode aparecer em mais que uma bolha, uma vez que pode ter associados benefícios distintos.

Os dados são aparentemente baseados em estudos científicos, como este, em que se alerta para o desperdício associado à compra dos suplementos vitamínicos e minerais. Mas se quiser ver mesmo os dados de suporte ao gráfico, podem-nos consultar nesta folha de cálculo.

Suplementos: placebos ou não?

Suplementos: placebos ou não?