Uma impressora 3D é algo que por aqui não nos importávamos de experimentar. Aparentemente, ter a possibilidade de criarmos os nossos próprios objetos é algo que atrai muitos curiosos. Existem inclusivamente modelos de peças para objetos que são vendidos nas lojas.
Estou com algumas dúvidas se o custo total de imprimir o objeto poderá ficar superior ao custo de comprar algo semelhante feito industrialmente. A minha hipótese é que os custos dos consumos elétricos de uma impressora 3D irão suplantar a vantagem do seu uso.
O custo deverá funcionar em função da duração do tempo de impressão que por sua vez varia em função da dimensão e precisão de impressão do objeto 3D. Isto se descartarmos como divertimento a parte de procurar o objeto a imprimir.
Ainda não tenho uma impressora 3D, por isso fui procurar à Internet a ver se já alguém se tinha colocado a mesma pergunta e na realidade encontrei.
Um programador de software australiano fez já em 2013 uma análise dos consumos de uma impressora 3D RepRap. No site está a descrição do processo todo, mas ficam aqui as suas conclusões.
- Em standby a impressora 3D RepRap consome quase 3 vezes mais que uma impressora 2D (Epson Stylus R310 Inkjet) nas mesmas condições.
- Quando imprime o consumo é 10 vezes na impressora 3D quando comparado com a impressora 2D.
Para já os primeiros números descritos desta forma são um bocado assustadores.