Thingiverse: Por onde começar para imprimir em 3D

Thingiverse

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Sou a última pessoa a quem devem pedir conselhos sobre impressão. Odeio papel porque trabalhei com ele metade da minha vida. As impressoras demoram tempo, encravam e não têm Undo. As impressoras só têm Do it all over again.

Sobre como começar a imprimir em 3D podem ir até ao Thingiverse. O site Thingiverse tem um conjunto de padrões de impressão para download que valem bem a pena ir visitar, como já tinha tentado demonstrar com este exemplo de uma caixa de auriculares.

Aparentemente ainda não me curei porque decidi aprender sobre impressão 3D. Disso fazem prova os vários posts que vou fazendo sobre o tema e que podem ler aqui alguns exemplos.

Uma das coisas que me agrada na possibilidade de imprimir em 3D é poder fazer os meus próprios objetos. Sou designer de formação académica e dei alguns anos de formação em Autocad e 3D Studio, ambas ferramentas que permitem modelação e desenho em 3d. Já disse por exemplo aqui de onde podem arranjar software de animação 3D gratuito. Se aquilo que procuram não estiver nesta lista, podem ainda ver o que se encontra na lista de software para impressão 3D.

Se estiverem interessados em saber por onde começar com software gratuito para desenhar peças 3D para impressão, o Thingiverse tem uma lista. Existe software para iOS, Windows e Linux. Existe inclusivamente software online.

 

Quanto custa imprimir algo em 3D

Consumo máxiomo de TV CRT

Medidor de consumos (Medição de consumo numa TV antiga)

Uma impressora 3D é algo que por aqui não nos importávamos de experimentar. Aparentemente, ter a possibilidade de criarmos os nossos próprios objetos é algo que atrai muitos curiosos. Existem inclusivamente modelos de peças para objetos que são vendidos nas lojas.

Estou com algumas dúvidas se o custo total de imprimir o objeto poderá ficar superior ao custo de comprar algo semelhante feito industrialmente. A minha hipótese é que os custos dos consumos elétricos de uma impressora 3D irão suplantar a vantagem do seu uso.

O custo deverá funcionar em função da duração do tempo de impressão que por sua vez varia em função da dimensão e precisão de impressão do objeto 3D. Isto se descartarmos como divertimento a parte de procurar o objeto a imprimir.

Ainda não tenho uma impressora 3D, por isso fui procurar à Internet a ver se já alguém se tinha colocado a mesma pergunta e na realidade encontrei.

Um programador de software australiano fez já em 2013 uma análise dos consumos de uma impressora 3D RepRap. No site está a descrição do processo todo, mas ficam aqui as suas conclusões.

  • Em standby a impressora 3D RepRap consome quase 3 vezes mais que uma impressora 2D (Epson Stylus R310 Inkjet) nas mesmas condições.
  • Quando imprime o consumo é 10 vezes na impressora 3D quando comparado com a impressora 2D.

Para já os primeiros números descritos desta forma são um bocado assustadores.

182ª fila: a das caixas do Hipermercado Continente e do consumo e utilização de impressoras 3D

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana estamos de volta com o podcast depois de um breve intervalo. Este episódio ficou um bocado maior que o habitual devido ao entusiasmo com que tratámos os temas do episódio.

Neste episódio falamos da fila única das caixas do hipermercado Continente, uma nova paixão do A.Sousa.

Concluímos com uma descrição entusiasmada se haverá ganho em comprar uma impressora 3D tendo em conta o seu custo inicial e o consumo de energia elétrica.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

Play

Caixa de guardar headphones feita em impressora 3D

Earbud holder by sneakypoo

Earbud holder by sneakypoo

Isto é uma caixa para guardar os auscultadores (headphones). Esta caixa não está à venda, mas se tiverem uma impressora 3D a jeito, podem fazer uma caixa destas para vocês. Se tiverem uma impressora 3D, basta irem ao site Thingiverse para obterem o padrão que permite imprimir as peças da caixa.

Bem sei que uma impressora 3D não é propriamente uma coisa que tenhamos por aí. Os preços destes equipamentos não são mesmo nada convidativos. Uma impressora pode custar à volta de mil euros. Já para não falar que, para imprimir a impressora está ligada ao computador umas quantas horas, o que deve dar para subir a fatura de eletricidade.

Por agora fica aqui a provocação. Entretanto vou investigar os preços e recursos necessários para depois vos dizes se esta caixa de auscultadores fica pelo preço do plástico.

 

Calcular com o Google Maps

freemaptools logo

freemaptools logo

Quando precisei de calcular a área do terreno do meu prédio, fui encontrar muitas maneiras de o fazer na Internet, quase todas utilizando o Google Maps. Encontrei um site que oferece várias dessas ferramentas, e que partilho aqui.

O site FreeMapTools oferece ferramentas de cálculo de área, perímetro e até a distancia que o Pai Natal terá de voar para entregar as prendas no próximo Natal.

Ar condicionado sem eletricidade: verdadeiro ou falso?


As voltas na Internet mostraram à pouco tempo uma invenção dos países pobres. Um ar condicionado que não necessita de gás, eletricidade ou grande manutenção. As instruções de como construir um podem ser vistas num dos muitos vídeos que se encontram na Internet.

Quando comecei este post estava, como muita gente na Internet, feliz por se ter arranjado um meio de arrefecimento barato. Acontece que a ideia não me saia da cabeça. A energia daquele calor tinha de ter ido para algum lado e soprar não torna algo mais frio só por si.

O problema é que os vídeos em questão não explicam como é que a termodinâmica consegue produzir menos calor com o ar a ser pressionado por garrafas. Se alguma coisa irá acontecer pela pressão do ar a ser comprimido pelas garrafas seria ficar mais quente. O oposto acontece quando o ar é descomprimido, o que arrefece.

Aparentemente a ideia parece ter colhido uma boa receção na Internet, não sabemos é se funciona mesmo.