Trânsito em direto

TRAViC - Transit Visualization Client

TRAViC – Transit Visualization Client

Há uns tempos o A.Sousa fez um filme em que era possível ver como se comportava durante dois dias o trânsito em Lisboa. Agora podem ver a representação do trânsito em direto com o TRAVIC, um mapa gerado com base na informação de trânsito publicada pelas agências e outros operadores de dados de todo o mundo.

A informação não é toda em direto, mas dá uma visualização bastante útil. Podem visitar o mapa de trânsito da cidade de Lisboa aqui.

147ª engenhoca: a do roubo de carros com chave eletrónica e da câmara pelo tubo de queda do algeroz

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falamos de engenhocas e de como usá-las a nosso favor. O A.Sousa fala de como usar uma engenhoca para ter acesso a um carro de chave eletrónica sem ter a chave.

Acabamos a planear a montagem de uma câmara na ponta de um cabo USB para espiar um tubo de queda de água de um algeroz.

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Barómetro de consumidor do Google

Barómetro do Consumidor da Google

Barómetro do Consumidor da Google

Em 2013 publicámos aqui uma nota sobre o novo barómetro do consumidor do Google. Agora voltamos a falar nele.

O site sofreu grandes alterações em relação ao formato original. Ás formas mais detalhadas de apresentação inicial da informação foi adicionada uma opção simplificada que apresenta as principais conclusões através de gráficos com menos opções e mais fáceis de interpretar.

Obter os nossos dados das redes sociais: Facebook, Google, Linkedin, Twitter e Feedly

Google dataliberation

Google dataliberation

Para quem se preocupa com o que escreveu e foi colocando nas redes sociais, a opção de obterem os vossos dados é algo que devem ter em conta. Regularmente pedir nos sites das redes sociais eletrónicas que nos enviem a informação que lá colocámos parece uma boa prática até para aqueles que optem por querer controlar o que se passe depois da sua morte.

Se forem até ao Facebook e procurarem lá nas milhentas opções de configuração, vão encontrar uma que vos permite fazer download dos dados que lá colocaram. Uma vez confirmada a vossa password, o Facebook compromete-se a enviar-vos o link para irem fazer download.

No caso do Google, a explicação é mais elaborada, até porque a oferta do Google ao contrário da oferta do Facebook está dividida em múltiplos produtos, mesmo que interligados. Já tínhamos falado aqui como exportar os dados era ir ao Google Takeout, selecionar o que querem exportar e esperar pelo email quando tudo tiver pronto para download.

O Linkedin, a rede social de pessoas de braços cruzados, explica aqui como podem obter os vossos dados. O processo é semelhante ao do Facebook e Google. O link encontra-se junto às opções de configuração da vossa conta, nas opções de privacidade. Após algum tempo de submeterem o vosso pedido, chega-vos um link para fazerem o download no email.

O Twitter processa-se do mesmo modo dos anteriores. Na configuração da vossa conta existe um botão que podem carregar para pedirem o link de download com os vossos dados. Como nos demais, um link ser-vos-á enviado para fazerem download.

O Feedly simplificou isso tudo, bastando seguir o link para exportação da vossa listagem de leituras em OPML. Se se recordam, o Feedly foi o que passámos a utilizar quando a Google desligou o Google Reader.

146º gráfico: o dos gráficos do estado social da união europeia e do download da informação das redes sociais

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana decidimos começar a ler as 400 páginas de um relatório sobre o estado social da união europeia.

Terminamos a lembrar que ainda podem libertar a vossa informação das redes sociais. Para quem ainda não sabe, vamos dizer-vos como fazer isso no Twitter, Google, Facebook e Linkedin durante a semana.

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Preparar para o inevitável

Aqui no Poupar Melhor gostamos de gráficos e dados. Também gostamos de saber tudo sobre o que são as nossas coisas e desta vez encontrámos um gráfico sobre a relação das redes sociais com o inevitável: a morte.

Enquanto a maior parte das empresas que temos hoje na internet não mantém os acordos após a morte do utilizador, outras há que nem permitem que este passe para os seus futuros herdeiros os direitos de uso que ele adquiriu sobre os bens digitais. A história de como Bruce Willis lutou contra a Apple foi talvez a mais noticiada porque já sabemos que se um ator famoso tossir, há um repórter lá para relatar. O ator queria deixar a sua vasta biblioteca de iTunes aos seus herdeiros.

Enquanto tudo isto pode não parecer importante de momento, alguns de nós já percorremos o caminho da meia idade. Perguntas como “O que será dos meus filhos quando tudo isto acabar” podem já ter-nos ocupado parte do tempo.

A questão se queremos que o nosso património digital perdure para além da nossa vida já se pode ter colocado. Coisas como este site ou a nossa presença nas redes sociais é algo que queremos deixar aos nossos filhos ou que queremos que seja eliminado após a nossa morte? Podemos querer alguma coisa após a nossa morte?

Na prática não parecem existir muitas opções para quem se preocupe com o que se passe após a sua morte. Passa tudo por optar em confiar em alguém a nossa vontade e dar-lhe os meios para a cumprir ou pura e simplesmente burrifarmos-nos para isto tudo:

  1. Na primeira opção, vamos chamar-lhe a opção “salvar-me da poeira do esquecimento” há muito para dizer. As ramificações são bastantes. Num cenário que se opte pelo controlo total, o ideal poder confiar as credenciais de acesso, login e password, a alguém com instruções específicas do que há a fazer. Já há serviços para este tipo de coisas, mas não há nada nos end user license agreements que obrigue as empresas a manter a nossa informação disponível após a nossa morte.
  2. Na segunda opção, vamos chamar-lhe a opção “que se lixe”, não há grande coisa a fazer, por isso também não vale a pena escrever muito sobre o tema. Quem ficar cá que se desenrasque e limpe os cookies, limpe o histórico do meu browser e avise as redes sociais que eu morri.

Com qualquer uma destas opções, o mais provável é que acabemos por existir para todo sempre como uma sombra, um amigo desaparecido mas sempre presente no perfil de todos aqueles com que nos relacionámos. Um fantasma das redes sociais que não faz likes, nem interage. Brrr…

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