Quão seguro é o meu computador?

O A.Sousa conta-nos aqui sobre uma vulnerabilidade que foi encontrada nos conector dos Mac, o Thunderbolt, e que permite ao atacante com acesso físico ao sistema instalar um modo de controlar o computador num nível tão baixo que nenhum antivirus nos protegerá ou poderá remover.

Isto levou-me a procurar mais informação sobre o tema e mais especificamente se o problema era exclusivo do Mac… Não é. O problema está na forma como os construtores de máquinas e programadores fazem a verificação da origem das instruções. No vídeo em baixo vão poder ver a demonstração de como um computador aceita quaisquer instruções que venham de algo que pense se um rato ou um teclado, um ataque que não deixa qualquer tipo de vestígio, mas também necessita de acesso à máquina.

Então, quão seguro é o meu computador? Não sabemos. O problema é mesmo esse. Não sabemos se conhecemos todas as possibilidades de atacar um sistema porque não conhecemos todos os defeitos de um sistema que podem ser usados se não os encontrarmos e corrigirmos a todos. Todos os defeitos que desconhecermos e não fecharmos são os defeitos que podem ser usados contra o nosso sistema.

129º bug: o dos Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e os bugs nos sistemas operativos

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana voltamos a falar do preço do gasóleo, mas agora para procurar a distância entre o gasóleo vendido e o Brent. Terminamos a falar sobre as vulnerabilidades dos sistemas operativos exploráveis pelas portas físicas nos sistemas.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Quando os nossos filhos preferem o produto mais barato

Golden Grahams

Golden Grahams

Golden Grahams é o produto que foi popularizado pela publicidade. São quadrados de cereais com mel para tomar ao pequeno almoço. As crianças pediam. Os pais compravam.

Em casa, os cereais são guardados numa caixa de plástico, por isso, depois de removidos da embalagem de origem e passados para essa caixa, não passam de quadrados de cereais e mel. O investimento em marketing para condicionar a escolha deixam de ter influência no cliente.

Honey Squares do Continente

Honey Squares do Continente

Recentemente fizemos um teste. Comprámos estes Honey Squares e colocámos na caixa sem que as crianças vissem. As crianças comeram da nova marca e gostaram.

Enquanto estavam a comer dos Honey Squares, contámos o que tínhamos feito e pedimos que escolhessem os que preferiam: Se os que tinham comido antes ou estes novos que estavam a comer. As crianças disseram que preferiram mesmo os novos. Aparentemente as crianças deram pela diferença, não reclamaram e a escolha foi consciente.

Quando perguntámos porque é que preferiam os novos ainda ficámos mais espantados com a justificação. Segundo as crianças, os Honey Squares não são tão doces como os Golden Grahams. O preço dos Honey Squares no dia em que tirei as fotos era menos € 1,40 do que os Golden Grahams. Por cada kilo de produto a diferença é de quase o dobro.

No Poupar Melhor não temos uma categoria para pais babados, mas esta escolha consciente dos dois miúdos fez-nos muito felizes e a poupança associada mereceu ser aqui relatada.

Quando 94% não é morango, pode chamar-se Sumo de Morango?

6% deste sumo é morango

6% deste sumo é morango

Quando leio os rótulos do que compro sei que estou sempre perante uma oportunidade de ser surpreendido. Uma embalagem que indica ser sumo de pêssego, e sublinha que é 100% sumo de fruta, pode não conter 25% de sumo de pêssego, mas, como ilustra a foto, uma embalagem de sumo 100% fruta com a palavra “Morango” escrita a letras grandes pode conter 6% de morango.

Podemos continuar a chamar-lhe “Sumo de morango” se só tiver 6% de morango?

Quando os fabricantes não são responsáveis pelos próprios erros

Gargoyle WiFi

Gargoyle WiFi

Por causa do que foi publicado recentemente sobre a vulnerabilidade dos routers domésticos, lembrei-me de ir buscar os apontamentos que aqui fiz sobre a criação de repetidores WiFi com o Gargoyle. Quando os fabricantes deixam de fazer atualizações de manutenção ao vosso equipamento, os erros posteriormente identificados, mesmo que possam provocar falhas de segurança, não são corrigidos, o que nos deixa vulneráveis por falta de suporte. Isto pode acontecer também ao vosso equipamento WiFi.

Os fabricantes deveriam ser os primeiros a divulgar a falta de correção para o erro ou aconselhar os seus clientes a descontinuarem o uso do equipamento com o software que já não é mantido pelos fabricantes, mas qualquer uma das duas iria afetar a venda dos novos equipamentos. Seria má publicidade informar todos os seus clientes que tinham comprado um equipamento que era da mesma marca de um outro que agora era vulnerável.

A nossa opção é no fim de vida optar por firmwares open source para substituir o software obsoleto nos equipamentos. O Gargoyle não serve para todos os equipamentos WiFi, mas em opção podem, se o vosso equipamento estiver nesta situação, ver se está incluído na lista de equipamentos suportados pelo projeto OpenWRT, de onde o próprio Gargoyle é originário, ou pelo DD-WRT, outro substituto para o software que corre no vosso Router WiFi.

128º fator: a do rácio do gasóleo e dos equipamentos de comunicação em fim de vida

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana voltamos a falar do preço do gasóleo e de como a relação entre o valor do petróleo e o final do gasóleo pode indiciar deformações do funcionamento do mercado. Terminamos a falar sobre como alguns equipamentos eletrónicos podem ver o seu tempo de vida estendido.

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