Minecraft server no Raspberry Pi

MC-Server - Servidor Minecraft em C++

MC-Server – Servidor Minecraft em C++

Isto vai de mal a pior. Já não jogo ao Minecraft com os miúdos, mas dedico-me a ler como fazer para lhes manter um servidor sempre ligado onde possam ter as suas aventuras e talvez um dia me juntarei, como fazia com o Minecraft PE.

O A.Sousa já me tinha contado como o Minecraft usava os recursos de forma pouco inteligente. Partindo do principio que esses recursos eram em parte consumidos para gerir o mundo onde as aventuras aconteciam, retirar o peso ao computador de gerir esse mundo seria a uma das formas de partilhar uma parte da carga com outra máquina.

O Raspberry Pi tem uma versão reduzida de Minecraft. Infelizmente esta versão não é compatível com as versões que correm nos computadores das crianças.

Procurando na internet, foi possível descobrir como correr o jogo como servidor. No How to geek podem ver como montar um RPi dedicado para o Minecraft, mas implica colocar o RPi em overclock, uma técnica que permite acelerar a velocidade de processamento, mas pode levar a que o sistema danifique o cartão de dados onde correm o sistema operativo.

De acordo com as instruções, vão ter de instalar o Java no RPi. Se como têm o vosso RPi a fazer de centro multimédia, servidor de ficheiros e TimeCapsule, a perspetiva de ter de fazer overclocking e ainda por cima juntar-lhe o Java não é nada animadora.

Encontrei uma solução que passa por instalar o MCServe, uma versão do servidor de minecraft em C++. A grande diferença entre ser Java ou C++ é que o Java pode ser corrido em qualquer máquina ou configuração, o que não pode ser tão otimizado, enquanto o C++ é suposto depois de escrever para uma máquina poder ser compilado em qualquer outra máquina, com algumas restrições. Também é dito que, compilando o C++ na própria máquina, o resultado pode chegar a otimizações de quase o dobro da eficiência, logo, mais rápido.

O MCServer é fácil de instalar, mas exige alguns conhecimentos de instalação e configuração de sistemas Linux. A minha tentativa foi feita obtendo a versão mais recente e compilando-a. Neste momento ainda corre no RPi ao lado do XBMC, da partilha de ficheiros e do TimeCapsule, mas as crianças reportam que há vezes que caem para o fundo do mundo e morrem e outras em que têm dificuldade em colocar blocos na construção se não moverem o boneco.

120º servidor: de Minecraft no Raspberry Pi

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos das tentativas de instalar um servidor de Minecraft no Raspberry Pi para os míudos jogarem… e o graúdo também.

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Minecraft no Magalhães

Portátil Magalhães

Portátil Magalhães

Isto de jogar Minecraft está a tornar-se um vicio sério. Agora descobrimos cá em casa que a versão dos tablets que andávamos a jogar não dava tantas possibilidades para a aventura como a versão do computador.

Não faltou muito para que as crianças me enchessem o juízo até terem todas as possibilidades que os bloquinhos lhes podiam dar. A versão de computador permite ligarem-se a servidores com modificações ao jogo original. Essas modificações estão para além de meras mudanças cosméticas. Minijogos, jogador contra jogador, aventuras do tipo fuga da prisão ou ilhas mágicas no ar são algumas das possibilidades que as modificações do Minecraft dão aos seus jogadores.

A possibilidade de jogarem os dois miúdos aqui em casa estava por isso resumida aos computadores cá de casa, que não são propriamente conhecidos por serem o  mais recente que o mercado tem para oferecer. Em contrapartida, o mais velho foi agraciado em tempos com um portátil Magalhães.

Só que este jogo, embora tenha o que aparentam ser um conjunto de gráficos com renderização de baixo custo para o processamento, é na realidade um problema. O jogo corre em Java, já de si um ambiente exigente e sem sinais de melhoras, mas o seu código não é propriamente conhecido por estar otimizado.

O computador Magalhães vem de origem com apenas um gigabyte de memória e por isso o primeiro passo foi substituir-lhe a memória por uma de 2 gigabytes. Em termos de processador, a capacidade do Magalhães 2 está hoje ao nível de um tablet com um processador Atom a 1,6 Mhz e a placa gráfica aparentemente não cumpre a norma Open GL 2.0, o que só virá a complicar isto tudo dentro de algum tempo. Até lá, tinha de conseguir por o Minecraft a funcionar no Magalhães.

Uma pesquisa rápida no Google apontou-me para uma solução que, embora tenha resolvido o problema em parte, ainda não permite jogar com uma animação fluída. A solução encontrada foi instalar o Optifine, uma modificação aos ecrãs de configuração do Minecraft que permite desligar uma série de pequenos nadas que só tornam o jogo mais lento.

O Optifine, entre outras coisas, apresenta opções de configuração explicadas para remover a animação da água, as partículas como chuva ou nevoeiro e isso permitiu que o jogo pudesse ser jogado no Magalhães. A animação é gerada com poucas imagens por segundo, mas funciona. Aparentemente em casa do A.Sousa também há pequenos viciados e o A.Sousa já experimentou outras soluções que terão agora também de ser exploradas no portátil Magalhães.

Segundo o A.Sousa, um dos problemas do Minecraft é estar sempre a ler e escrever para o mesmo ficheiro em disco, uma operação tipicamente lenta nos discos rígidos derivado da sua velocidade de leitura e escrita, mas também porque nem todos temos dinheiro para os substituir por discos SSD. Havendo memória disponível, seria muito mais inteligente o jogo carregar o tal ficheiro para a memória e guardá-lo em disco rígido só no final.

A solução em Windows para esta situação passa por utilizar um gestor de ram disk ou ram drive. Vamos experimentar. Sempre deve ser mais barato que substituir o disco rígido por um disco SSD.

Porque continuam as pessoas a jogar nas raspadinhas?

Piggy bank by Star Aurora

Piggy bank by Star Aurora

Já aqui tínhamos dito que as probabilidades que ganhar algum dinheiro ao jogo eram muito maiores se não jogassem, mas aparentemente as pessoas não aprendem. O A.Sousa já nos tinha dito o que se passava com os prémios que pagam os jogos de azar mais de uma vez.

Recentemente apercebemos-nos que houve uma maior número de visitantes ao site sem termos feito nada nesse sentido. Uma análise dos dados e concluímos que seria em parte pela posição do Poupar Melhor nos resultados de pesquisa no Google quando se pesquisava por raspadinhas ou ganhar raspadinhas.

Aparentemente o que as pessoas querem saber é quais as probabilidades de ganhar as raspadinhas, mas não sabemos se lêem o que encontram e ignoram ou continuam a tentar jogar.

Pessoalmente continuo a preferir perder horas em lugar de dinheiro com os jogos de computador e os jogos de poder, como aqueles que conto ali no outro site.

 

 

119ª raspadinha: a das apostas, hipóteses e prémios pagos a 14 anos

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos de raspadinhas. O A.Sousa vai responder a uma provocação que chegou via caixa de comentários sobre mais uma raspadinha e isso fez-nos revisitar o que sabíamos sobre raspadinhas e como elas podiam dar prémios.

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Para saber se uma pilha está completamente carregada? Atire-a ao chão


O vídeo já é do ano 2013, mas como estive outra vez uns tempos sem o multímetro tive de me desenrascar para resolver algumas das grandes questões da vida. Uma destas questões é: “Será que a bateria é nova?”.

Estou a falar de pilhas não recarregáveis e de como testá-las. Aparentemente há quem tenha resolvido a questão atirando com as pilhas, mas não com o detalhe da experiência que podem ver no vídeo. As pilhas que estão carregadas não saltam.

“E quem não salta… não tem a carga toda!”. é mais ou menos isto.