120º servidor: de Minecraft no Raspberry Pi

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos das tentativas de instalar um servidor de Minecraft no Raspberry Pi para os míudos jogarem… e o graúdo também.

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Minecraft no Magalhães

Portátil Magalhães

Portátil Magalhães

Isto de jogar Minecraft está a tornar-se um vicio sério. Agora descobrimos cá em casa que a versão dos tablets que andávamos a jogar não dava tantas possibilidades para a aventura como a versão do computador.

Não faltou muito para que as crianças me enchessem o juízo até terem todas as possibilidades que os bloquinhos lhes podiam dar. A versão de computador permite ligarem-se a servidores com modificações ao jogo original. Essas modificações estão para além de meras mudanças cosméticas. Minijogos, jogador contra jogador, aventuras do tipo fuga da prisão ou ilhas mágicas no ar são algumas das possibilidades que as modificações do Minecraft dão aos seus jogadores.

A possibilidade de jogarem os dois miúdos aqui em casa estava por isso resumida aos computadores cá de casa, que não são propriamente conhecidos por serem o  mais recente que o mercado tem para oferecer. Em contrapartida, o mais velho foi agraciado em tempos com um portátil Magalhães.

Só que este jogo, embora tenha o que aparentam ser um conjunto de gráficos com renderização de baixo custo para o processamento, é na realidade um problema. O jogo corre em Java, já de si um ambiente exigente e sem sinais de melhoras, mas o seu código não é propriamente conhecido por estar otimizado.

O computador Magalhães vem de origem com apenas um gigabyte de memória e por isso o primeiro passo foi substituir-lhe a memória por uma de 2 gigabytes. Em termos de processador, a capacidade do Magalhães 2 está hoje ao nível de um tablet com um processador Atom a 1,6 Mhz e a placa gráfica aparentemente não cumpre a norma Open GL 2.0, o que só virá a complicar isto tudo dentro de algum tempo. Até lá, tinha de conseguir por o Minecraft a funcionar no Magalhães.

Uma pesquisa rápida no Google apontou-me para uma solução que, embora tenha resolvido o problema em parte, ainda não permite jogar com uma animação fluída. A solução encontrada foi instalar o Optifine, uma modificação aos ecrãs de configuração do Minecraft que permite desligar uma série de pequenos nadas que só tornam o jogo mais lento.

O Optifine, entre outras coisas, apresenta opções de configuração explicadas para remover a animação da água, as partículas como chuva ou nevoeiro e isso permitiu que o jogo pudesse ser jogado no Magalhães. A animação é gerada com poucas imagens por segundo, mas funciona. Aparentemente em casa do A.Sousa também há pequenos viciados e o A.Sousa já experimentou outras soluções que terão agora também de ser exploradas no portátil Magalhães.

Segundo o A.Sousa, um dos problemas do Minecraft é estar sempre a ler e escrever para o mesmo ficheiro em disco, uma operação tipicamente lenta nos discos rígidos derivado da sua velocidade de leitura e escrita, mas também porque nem todos temos dinheiro para os substituir por discos SSD. Havendo memória disponível, seria muito mais inteligente o jogo carregar o tal ficheiro para a memória e guardá-lo em disco rígido só no final.

A solução em Windows para esta situação passa por utilizar um gestor de ram disk ou ram drive. Vamos experimentar. Sempre deve ser mais barato que substituir o disco rígido por um disco SSD.

Porque continuam as pessoas a jogar nas raspadinhas?

Piggy bank by Star Aurora

Piggy bank by Star Aurora

Já aqui tínhamos dito que as probabilidades que ganhar algum dinheiro ao jogo eram muito maiores se não jogassem, mas aparentemente as pessoas não aprendem. O A.Sousa já nos tinha dito o que se passava com os prémios que pagam os jogos de azar mais de uma vez.

Recentemente apercebemos-nos que houve uma maior número de visitantes ao site sem termos feito nada nesse sentido. Uma análise dos dados e concluímos que seria em parte pela posição do Poupar Melhor nos resultados de pesquisa no Google quando se pesquisava por raspadinhas ou ganhar raspadinhas.

Aparentemente o que as pessoas querem saber é quais as probabilidades de ganhar as raspadinhas, mas não sabemos se lêem o que encontram e ignoram ou continuam a tentar jogar.

Pessoalmente continuo a preferir perder horas em lugar de dinheiro com os jogos de computador e os jogos de poder, como aqueles que conto ali no outro site.

 

 

119ª raspadinha: a das apostas, hipóteses e prémios pagos a 14 anos

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos de raspadinhas. O A.Sousa vai responder a uma provocação que chegou via caixa de comentários sobre mais uma raspadinha e isso fez-nos revisitar o que sabíamos sobre raspadinhas e como elas podiam dar prémios.

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Para saber se uma pilha está completamente carregada? Atire-a ao chão


O vídeo já é do ano 2013, mas como estive outra vez uns tempos sem o multímetro tive de me desenrascar para resolver algumas das grandes questões da vida. Uma destas questões é: “Será que a bateria é nova?”.

Estou a falar de pilhas não recarregáveis e de como testá-las. Aparentemente há quem tenha resolvido a questão atirando com as pilhas, mas não com o detalhe da experiência que podem ver no vídeo. As pilhas que estão carregadas não saltam.

“E quem não salta… não tem a carga toda!”. é mais ou menos isto.

Jogar Minecraft e perder horas

Minecraft PE

Minecraft PE

Eu me confesso. Tenho jogado Minecraft com os miúdos tardes inteiras durante o fim de semana. Esta maravilha de empilhar e destruir blocos é uma espécie de Lego digital. Não fosse o ponto positivo deste jogo ser jogado em grupo com grande necessidade de comunicação para coordenação de esforços e diria que foram na realidade horas perdidas.

As construções no modo criativo são algo digno da imaginação mais louca. No modo criativo todos os materiais estão disponíveis. Podemos fazer com eles o que quisermos. Gerar os habitantes que entendermos. Podemos até voar.O modo que preferimos é o modo de aventura. As aventuras são criadas no mundo digital aleatoriamente.

Os jogadores iniciam sem qualquer equipamento base, por isso a primeira tarefa é construir ferramentas essenciais à sobrevivência e cavar uma toca para passar a primeira noite a salvo das criaturas maléficas que povoam o mundo. Aranhas, esqueletos, zombies, bichos verdes que explodem e seres gigantes que se teleportam são os nossos inimigos naturais.

O grupo organiza-se para apanhar as matérias primas para construir portas, tijolos, ferramentas de metal, armaduras e outras coisas necessárias e depois parte à aventura. Procuramos minérios nobres dentro das cavernas onde os zombies e esqueletos se escondem durante o dia para não morrerem torrados pelo sol.

Estas aventuras guardam-se no estado em as deixamos e podemos continuar no dia seguinte. Por um lado há a arrumação facilitada que não tínhamos no nosso tempo. Por outro falta a total liberdade de imaginação que os nossos brinquedos não eletrónicos tinham. Mas a imaginação fala mais alto e as crianças exigem que apareçam coisas conforme as regras delas.

Querem criar uma economia no jogo e a possibilidade de interagir com os cidadãos do jogo para comprar e vender os materiais que encontram. Isto é possível na versão para Windows e OS X adicionando modificações a que chamam plugins, mas não é possível nos Tablets onde jogamos.

Outra coisa que também não é desejável é manter um tablet ligado o dia todo para que os amigo visitem o mundo que criámos. Isso fez-me procurar uma solução para manter um mundo ativo no Raspberry Pi. As soluções que encontrei até dizem que isto é possível, mas as limitações do RPi tornam a utilização do mundo difícil. Falta de memória e capacidade de processamento estão na origem dos jogadores perderem a ligação várias vezes, o que torna a jogabilidade impossível.

A falta de suporte do criador original do jogo para os servidores externos ao próprio jogo também é conhecida e bugs que afetam estes servidores mantém-se por vários meses. O jogo foi também comprado recentemente pela Microsoft, o que deixa o seu futuro algo instável.

Atualmente mantenho em modo experimental uma das soluções ativas que consegui colocar a funcionar tanto no Windows como no OS X. O PocketMine-MP é um servidor Free Open Source para o Minecraft Pocket Edition que permite manter o mundo ativo fora do Tablet e também instalar as desejadas modificações. Este servidor, tem ainda alguns defeitos, por isso espero que em breve, quando estes estiverem resolvidos, vos possa vir convidar para o visitar.