Caixa para o Raspberry Pi feita de uma antiga caixa de cassete VHS

Caixa para o Raspberry Pi feita de uma antiga caixa de cassete VHS

Caixa para o Raspberry Pi feita de uma antiga caixa de cassete VHS

Fui visitar a Lisbon Mini Makers Faire onde encontrei excelentes ideias. A caixa para o Raspberry Pi que vêem na foto é feita de uma antiga caixa de cassete VHS. Alguns de vocês podem nunca ter visto uma caixa destas na vossa vida, mas em minha casa havia muitas e em casa da minha avó ainda há. A ideia de guardar lá dentro tudo o que o Raspberry Pi necessita pareceu-me muito interessante e bem mais barata que todas as caixas impressas em 3D que havia na feira.

As cassetes VHS eram o formato mais comum de gravação de vídeo e permitiram-me manter durante muito tempo aquilo que hoje temos por garantido nos nossos computadores ou na box do nosso operador de televisão por cabo: as gravações dos nossos filmes preferidos.

Cá em casa já não tenho nenhuma destas caixas de cassetes VHS, mas aposto que em casa da minha avó ainda vou encontrar muitas. Hoje é dia de pedincha à avó e o neto quer uma caixa vazia.

Aquecer o chão de uma pista de aviação

Geoaquecimento

Geoaquecimento

Quando fui visitar a Lisbon Mini Makers Faire vi muita coisa que ainda não era um produto pronto, mas que eram excelentes ideias. Uma das coisas que vi foi a ideia de reutilizar o calor da profundezas da terra para aquecer o pavimento à superfície.

O projeto HotRoad.ht, ao contrário do aquecimento geotermal, tenta usar algo que tem sido usado nalgumas casas para partilhar o frio da superfície com as profundezas do nosso planeta. A proposta dos seus autores é que esta ideia irá permitir reduzir o gelo na superfície da placa dos aeroportos reduzindo assim substancialmente o consumo de combustíveis dos geradores com que é feito atualmente.

A ideia parece interessante, mas o produto final apresenta-se ainda muito pouco trabalhado, como podem ver quer pela apresentação através de uma página no Facebook, quer pelo folheto que levaram para a feira e que está nas fotos que tirei. O negócio parece que poderá vir a ter pernas para andar, mas necessita de coisas como um estudo de mercado e um plano de comunicação. Parece-me que, pese embora tenha apreciado muito conhecer a ideia no Lisbon Mini Makers Faire, não seria este o lugar ideal para procurar apoios pois era uma espaço para entusiastas.

114º antimónio: do relatório da ERSAR e de uma ideia para derreter gelo nas pistas de aeroporto

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa entreteve-se a descobrir o que podemos tirar de útil do relatório de qualidade da água da ERSAR.

Terminámos a falar de uma invenção que estava no Lisbon Mini Makers Faire e que se propunha aquecer o pavimento de aterragem dos aeroportos para derreter o gelo por menos custos que os atuais geradores a gasóleo.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Robôs infante para educar as crianças

Robôs Infante

Robôs Infante

Este foi um dos inventos que vi no Lisbon Mini Makers Faire e que nos detiveram mais tempo. Os miúdos podiam brincar os dois, cada um com o seu robô e ao mesmo tempo estavam a treinar as suas capacidades lógicas.

Sobre os robôs e o interface gráfico de utilizador não há muito a dizer. As crianças programam cada passo que o robô dá na grelha num interface gráfico de utilizador que corre num normal browser de computador e que é servido a partir de um Raspberry Pi e os robôs, programados para uma placa já construida pelos seus autores, respondem aos comandos em pilha, seguindo por cima das linhas negras do chão as instruções que lhes são passadas.

Infelizmente, como outras coisas em Portugal, os robôs não passam do protótipo para a produção porque estão a aguardar licenças, taxas e taxinhas, mas também porque ninguém respeita calendários em Portugal e a campanha de media que lhes estava destinada ainda não viu a luz do dia. Gostava bastante que estes robôs aparecessem em breve para que servissem de oferta para as crianças cá de casa evoluírem ainda mais o seu gosto pela eletrónica.

Apple iOS 8 e a gestão de energia

Controlo de energia do iOS 8

Controlo de energia do iOS 8

Só nós aqui no Poupar Melhor é que ainda não falámos das novas funcionalidades do iOS 8 e de como fará deste mundo um mundo melhor. A histeria consumista levou pessoas novamente a juntar-se em filas para adquirir o novo iPhone, mas na mesma altura foi lançada a mais recente versão do seu sistema operativo para iPhone, iPad e iPod.

A página da Apple vai falar-vos de várias coisas que noutros sistemas operativos móveis já temos como um dado adquirido, mas sabemos que não é pela quantidade de funcionalidades que os utilizadores da Apple escolhem esta marca.

A nova funcionalidade que quero relatar aqui é a possibilidade de saber qual a aplicação (App) que está a consumir uma percentagem de energia em comparação ao consumo total. O sistema não nos diz quando é que esse consumo foi feito, mas permite-nos pelo menos perceber onde andámos a consumir a energia.

Naturalmente que se utilizarmos mais uma App será essa que ficará no topo dos tops, mas quero que notem o consumo para o telefone com cerca de 2% e uma pequena nota a indicar que foi devido ao sinal ser fraco.

Lisbon mini makers faire

 Lisbon Mini Maker Faire

Lisbon Mini Maker Faire

Fui este fim de semana à mini-feira de fazedores de Lisboa. Uma iniciativa do Sapo no Pavilhão do Conhecimento, e é um evento licenciado a terceiros, mas feito pelo mesmo grupo que faz o Codebits. A iniciativa é espetacular para os geeks como eu. Diverti-me à brava a ver todas a pequenas coisas de que já tinha visto tanta informação na internet.

Vi muitas impressoras 3D, muitos computadores, muitos Arduinos, muitos Raspberry Pi e algumas coisas novas de que falarei noutros posts. A ideia de juntar estes criadores todos no mesmo espaço é de louvar. Os verdadeiros negócios não existem sem que alguém estude e evolua primeiro um conceito antigo ou invente algo de novo.

O evento tinha muitas das coisas que já tinha visto no site Hackaday, muitos portugueses a tentarem explorar os resultados de experiências anterior, mas também muitas tentativas de evolução:

  • Instrumentos caco-fónicos criados a partir de equipamentos eletrónicos;
  • Robôs para crianças;
  • Pranchas em madeira para skates de gente crescida que custavam cerca de 200€ sem as rodas;
  • Impressoras 3D de 500€ com acrescentos feitos na própria impressora; e
  • Protótipos de caixas de entrega de medicamentos que só entregavam a dose correta na hora certa.

Muitas destas coisas não passariam no Shark Tank. São só ideias em experiência. Produtos inacabados, mas feitos de grande entusiasmo e dedicação dos seus autores, mas só isso. Para criar empregos, valor, negócio, tudo o que vi necessitava de orientação à venda. Engenharia e planeamento para lá da criação do objeto. Para que aqueles criadores transformem os seus negócios em sucessos terão ainda de criar um nome, uma campanha de mediatização, um canal de distribuição, uma linha de produção… Tanta coisa que se eu estivesse no Shark Tank diria: Estou fora. Voltem daqui a um ano.