O vídeo acima tem um conjunto de dicas de como preparar fruta. Como seguidor habitual do Boing Boing fico sempre feliz quando os vejo preocupados com os mesmos temas que o PouparMelhor. Neste caso, o site apontava para um vídeo que propõem ter “A maneira correta de preparar fruta”.
Limpar a biblioteca do iPhoto
Cá em casa deixámos de ter fotografias em papel há muito tempo. Noutros tempos a gestão de fotos era feita com o Picasa da Google, mas desde que voltei para o MacBook Pro que me deixei disso.
A Apple oferece com os computadores novos uma aplicação chamada iPhoto que serve só para gerirmos fotos e filmes de família. O sistema ocupa-me neste momento mais de 60 gigabytes e tornou-se um problema de gerir. Por causa disto já tive de alterar o meu Raspbmc para servir de NAS (Network-Attached Storage) e garantir que tinha espaço para tamanha enormidade em fotos.
Agora era necessário gerir este repositório. Uma pesquisa pela web permitiu-me encontrar alguns resultados de como limpar a minha biblioteca de iPhoto.
O primeiro grupo de resultados apontava para a possibilidade de limpar duplicados, mas esse era pouco interessante. A minha prática é limpar duplicados ainda no momento de importação das fotos para o sistema. O problema tinha de ser resolvido de outra maneira e pareceu-me pouco prático andar a rever das 15 mil fotos as que queria manter. Algumas delas eram ainda do tempo em que 640 pixeis era muito, o que me pareceu pouco para tanto espaço.
Encontrei na web uma aplicação que dizia que limpava as fotos originais do iPhoto. Isto sim pareceu-me interessante. Não sendo eu fotografo profissional, depois de limpar os olhos vermelhos das fotos, pouco ou nenhum uso tenho para os originais. O problema com estas aplicações é que não reconhecem a biblioteca do iPhoto no NAS. O file system não tem os atributos do sistema proprietário da Apple e por isso não entendem que estão perante o mesmo conteúdo.
Procurei outra solução e encontrei um scritpt que escrevia a palavra “duplicate” nas fotos consideradas duplicadas. A ideia era selecionar as fotos que queria comparar e executar o script e foi o que fiz… em mais de 14 mil fotos da família. E demorou… Enquanto executou dei-me ao trabalho de ir ler os comentários. Entre os habituais mal agradecidos, género de troll da internet, existiam os que sugeriam melhorias e os que as apresentaram com derivações e outras funcionalidades como apagar um dos duplicados.
Pessoalmente prefiro ver para crer antes de remover. Por essa razão o script ficou a correr o tempo que quis. Azar dos azares, o script falhou. O iPhoto pediu para reparar a biblioteca e a única coisa que me lembrava era “Ainda bem que tenho um backup disto tudo.”. No final tinha um conjunto de fotos com o comentário a dizer que eram duplicados, mas só me mostrava uma das fotos e por essa razão não podia dizer se era ou não duplicado.
Como tenho a biblioteca do iPhoto no NAS não me safei com as outras aplicações. Por isso fui buscar a biblioteca para um disco externo ligado por USB e usei aí a aplicação gratuita Duplicate Cleaner for iPhoto que pode ser obtida na App Store da Apple.
60 giga depois e muito tempo de espera, a aplicação lá se propôs limpar-me uns míseros 70 mega. Foi isto. Mais um processo falhado.
Para a próxima tento um script para Apple Automator que vai às fotos e as reduz a dimensões próprias para ecrã. Está opção é bem capaz de me poupar mais espaço. A redução não me trás qualquer problema porque não tenciono imprimir nenhuma das fotos.
Enviar videos do Firefox para o XBMC
Se querem utilizar o vosso XBMC em todo o seu esplendor têm de ter esta facilidade de enviar vídeos do Youtube para o XBMC. O Add On permite partilhar com a família aquilo que estão a ver no Firefox do vosso computador, mas principalmente o que estão a ver no Youtube:
“Querem ver um vídeo do pai a cortar-se enquanto faz a barba?“
O Youtube é uma das origens dos vídeos mais comum hoje em dia. O envio é feito do browser com o Add on Send to XBMC. Após instalarem o Add on só têm de dizer qual é o IP do vosso XBMC e têm vídeos do Youtube a correr diretamente no XBMC. Se ainda não tiverem o Add On do Youtube instalado, será sugerido que o façam.
Porque é que isto é importante? Essa é fácil. Experimentem procurar um vídeo no Add on do Youtube usando o comando remoto da televisão e descobrem a quantidade de tempo que perdem.
Mais detalhe sobre a temperatura da água do mar
Os Portugueses têm razões de queixas sobre a temperatura da água do mar. É um tema que tem estado nas notícias, porque ela tem estado mesmo muito fria neste mês de agosto. O problema nem está na variação, que é normal entre anos, mas na percepção criada nas pessoas, de que pelo menos o Aquecimento Global deveria trazer águas mais quentinhas, e não características da Idade do Gelo…
O tema da temperatura da água do mar tem sido referenciado várias vezes no Poupar Melhor. Num primeiro artigo referenciamos o mapa da AEMET, o Instituto de Meteorologia Espanhol. Também já referenciamos os dados que o Instituo Hidrográfico disponibiliza sobre as bóias ondógrafo, e que têm sido muito citadas nos Media nos últimos dias. Finalmente, este ano, o IPMA passou a disponibilizar dados semelhantes ao AEMET nesta página.
Todavia, agora descobri que o IPMA têm mapas com simulações mais detalhadas sobre as várias zonas do litoral português, e também ilhas. Nestes mapas já se consegue ver as temperaturas, para além das cores:
- Viana do Castelo e Leixões
- Aveiro e Figueira da Foz
- Nazaré e Peniche
- Lisboa e Setúbal
- Sines
- Portimão
- Faro
Enfim, os mapas mostram algum aquecimento das águas, como é visível abaixo, mas para nós ficará um ano em que, quem foi à praia, ficou mais com a ideia de que vem aí um Arrefecimento Global…
#PL118 é uma lei da cópia privada
Esta conversa da pirataria sobre a lei da cópia privada é uma mentira pegada. A lei não fala em pirataria, mas em cópia privada, algo mesmo muito diferente. Assim, não tem por objetivo compensar ninguém da pirataria, mas atribuir direitos a empresas sobre algo que está no meu espaço pessoal.
Na realidade o que vamos passar a pagar é o direito de fazermos, por exemplo, o backup dos nossos CD ou converter os DVD para ver num Home Theater PC, algo que dá muito jeito quando estamos doentes. E pouco lhes interessa se o disco é usado para fotos de família uma vez que, potencialmente podemos usá-lo para guardar conteúdos com direitos. Se não o fazemos é problema nosso.
O objetivo é receberem de cada vez que mudamos o meio em que experimentamos o conteúdo. Se isto é para suportar a criatividade, quanto calharia aos autores do PouparMelhor que já ultrapassámos os 1000 posts e os 100 episódios do Podcast? Nada. Zero. Ziltch. Niente. Para recebermos alguma coisa teríamos de ser membros de uma associação monopolista de direitos de autor.
Isto é uma lei que cobra aos cidadãos da república pela possibilidade de efetuarmos um ato, quer o façamos, quer não.
“Um senhor vai a um restaurante com a esposa e no fim a conta trás o Cover. O senhor diz: mas eu não comi o cover.
O empregado responde: não comeu comesse. Estava na mesa. Podia ter comido.
O senhor manda chamar o patrão, que vem com a mesma conversa: Ah e tal, não comeu comesse. Estava na mesa.Chateado com a situação o senhor decide pagar só o cover. O patrão e empregado argumentam: O senhor não pagou a refeição. Falta aqui muito dinheiro.
Olhando para os dois muito calmo, o senhor respondeu: a minha mulher estava aqui. Não comeu, comesse.”
Já não seria a primeira vez que veríamos as empresas de direitos a cobrarem-se de quebras de venda potenciais em tribunal, mas agora teremos empresas a cobrarem-se do potencial de uso. Isto é um negócio só suportável pelo poder político. Tratam-se de rendas em que quem as recebe nada irá contribuir para a criação de bens transacionáveis, daqueles que tanto se fala que tanto jeito davam para melhorar a economia nacional.
Quando se premeia a cobrança de rendas sobre improdutividade e essa renda só são cobráveis aos cidadãos do nosso próprio pais, não estamos a melhorar qualquer balança, mas a transferir rendimentos de um lado para o outro. Quando se premeia com rendimentos quem não produz bens transacionáveis, estamos a incentivar o oposto do que necessitamos.
Usem protetor solar
Há muito tempo havia um vídeo motivacional que dava um conselho: usem protetor solar. Se não se lembram desse vídeo, lá em baixo fica uma das muitas versões que existem na Internet.
O vídeo acima mostra o trabalho de Thomas Leveritt e podem ver aqui outros trabalhos dele. Utilizando luz ultra-violeta aproveitou para mostrar a quem se voluntariou os resultados da sua exposição ao sol.