O novo Raspberry Pi B+

O novo Raspberry Pi B+ (RPi+) já está à venda. De acordo com a Raspberry Pi Foundation, o novo RPi é apenas uma implementação melhor do antigo Raspberry Pi B (RPi). Aqui em casa o RPi já serviu para muitas coisas, mas agora está junto à televisão para servir de substituto de Apple TV e de Apple Time Capsule, num 2 em 1 de poupança de que já falei noutros artigos.

Os vídeos falam das principais diferenças entre o anterior RPi e o novo. As principais modificações não têm qualquer impacto na sua aplicação aos objetivos para que uso, mas poderão ter para outras aplicações.

O que quero destacar são as principais características do RPi+ e que podem ser ou não melhorias para os usos em aplicações como o meu 2 em 1:

  • O consumo de energia baixou;
  • As portas de ligação passaram a ficar apenas em 2 dos lados da placa; e
  • O processador tem a mesma capacidade.

Aqui no Poupar Melhor sempre que o consumo de energia baixa ficamos felizes e discordamos daqueles que aumentam os preços quando as pessoas poupam. Por essa razão, qualquer equipamento que se apresente em versões melhoradas com consumos mais baixos pode ser alvo de análise para substituição.

O número de portas e a sua localização alterada também me parece positivo, mas apenas do ponto de vista estético. Do ponto de vista da poupança, a subsitituição de um RPi pelo novo RPi+ implicará custos com a caixa. Aqui em casa isso não teria impacto e até seria interessante porque a caixa é feita em Lego num consórcio com as crianças. Voltando à questão estética, a caixa de Lego é definitivamente a pior opção, mas com cabos a sair de todos os lados do RPi, é como tentar salvar um balde de tinta roxa atirado a uma parede branca pendurando uma foto de 10 por 15 cm na parede.

O veredicto aqui para casa é que não irei substituir o atual RPi pelo RPi+. Com apenas 2 lados da placa com ligações torna-se mais fácil fazer caixas mais elegantes, mas continua a ser um problema estético. Existem opções no mercado com as portas todas do mesmo lado e maior capacidade de processamento.

A capacidade de processamento do RPi não aumentar e não falarem sobre a alimentação a partir das portas USB do RPi+ é a desilusão desta nova versão. A capacidade de processamento do RPi tem sido a principal diferença da experiência de ter um Apple TV ou um RPi com XBMC. Os ecrãs de navegação do XBMC necessitam dessa capacidade para serem fluidos e a falta dela torna-os menos reativos quando comparados com um Apple TV.

Como irei relatar mais tarde, o meu substituto do Time Capsule tem um desafio que é ter um disco externo sempre ligado, sem barulho, o que é difícil porque o RPi não produz energia suficiente nas portas USB para alimentar alguns dos discos externos, servindo apenas para alimentar discos sem peças móveis.

O Raspberry Pi continua a ser uma enorme ajuda para quem tenha poucos conhecimentos tecnológicos e os queira exercitar. Pelo que não se deixem distrair com a minha avaliação que só é válida para as minhas próprias aplicações. Há mesmo muito mais coisas que podem fazer com um Raspberry Pi.

106ª melhoria: a do potencial de poupança de equipamentos em stand by e do novo Raspberry Pi modelo B+

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana a falar sobre um relatório de consumo de energia que foi publicado e que propõem existir um potencial de poupança nos equipamentos interconectados quando em stand by.

Falámos também do Raspberry Pi modelo B+ que saiu e que ainda não é realmente uma nova versão, mas apenas uma versão anterior ligeiramente melhorada.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Enquanto andamos aqui a tentar preparar-nos para o debate sobre fracking, eis que surge um mapa com a subsidiação do combustível fóssil e uma teoria de que se deixarem de subsidiar o combustível fóssil para subsidiarem na mesma medida as energias alternativas, o problema do aquecimento global desapareceria. O estudo é de um David McCollum, do programa energético do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA).

A proposta deste estudo é que será possível reduzir 2º celcius globalmente seria necessário investir 1,2 triliões de dolars, mas que o dinheiro podia vir dos subsídios de 1 trilião de dolars atribuídos ao combustível fóssil. Uma das conclusões interessantes deste estudo é que será mais rentável manter algumas das atuais centrais termo-elétricas a carvão a substituí-las, por estas exigirem um investimento inferior ao necessário para construir novas e mais eficientes centrais termo-elétricas a carvão.

 

Ponto de situação sobre o Time Capsule no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Já aqui vos tinha dito que andava a tentar fazer o meu próprio Time Capsule com o Raspberry Pi. Faltou só fazer as contas a quanto gastaria a mais se tivesse optado por um sistema da Apple. O Time Capsule esteve aqui à experiência porque, como podem ver na imagem, tenho ainda o meu Time Machine num disco externo a que chamo Media. As contas da poupança são simples:

  • Custo do Time Capsule de 2 TB = 299,00 €;
  • Re-utilização do Raspbmc como Time Capsule = 0,00 €.

Poupei 299,00 €… Mas não é bem assim.

O disco que está ligado atualmente ao Raspberry Pi é um disco de 1 TB muito barulhento, o que é definitivamente um alvo a abater na sala. O barulho de fundo constante da ventoinha de refrigeração do velhinho Iomega Drive e o consumo de energia tornam-no  como uma solução insuficiente. A satisfação de ter um Time Capsule na rede não excede o incómodo de ver televisão com um zunido de fundo.

Se isto não chegasse, quando o desliguei do sistema e voltei a ligar, o Mac queixou-se. O espertalhão apercebeu-se que o disco tinha estado desligado e avisou o utilizador que este poderia ter sido substituído para me convencer a fazer backup para um disco que não era o que eu pensava.

Quando tentei ligar um disco externo que não necessitasse de alimentação ao Rasberry Pi deparei-me com um facto já conhecido, mas esquecido… as porta USB do Raspberry Pi não são alimentadas. Isto implica a aquisição de um hub USB para poder ligar um disco silencioso ao Raspberry Pi. Porque não tenho um destes em casa, isto é custo.

Existem ainda vantagens que não contabilizei no Time Capsule:

  • O Time Capsule da Apple é igualmente um router wireless;
  • O Time Capsule da Apple não necessita dos nossos conhecimentos para funcionar.

O preço dos Time Capsule da Apple levam algumas pessoas a comprar apenas o Time Capsule e a usarem-no como Router Wifi na casa, o que pode ser uma desvantagem uma vez que o processamento de backups pode ter impacto na prestação da rede. A Apple diz que tem isso controlado, mas a mim parece-me vantajoso separar um do outro. Por outro lado, se o tráfego passa todo no mesmo router Wifi, ter tudo junto pode ser uma vantagem. A minha solução tem o Raspberry Pi ligado ao router Wifi do prestador de serviço de dados lá de casa por um cabo ethernet, o que me parece eliminar esta diferença, ou pelo menos esbatê-la. Algo a estudar…

Para o Raspberry Pi cá de casa valer como um verdadeiro substituto do Time Capsule, tenho ainda uns requisitos aqui de melhoria indespensáveis:

  1. O disco não pode fazer barulho;
  2. O disco tem de poder estar sempre ligado.

Ambos os requisitos implicam a substituição do velhinho Iomega drive pelo disco que atualmente utilizo como disco externo e aparece na foto como Media. Para isso há apenas uma solução: comprar um hub USB com alimentação exterior. Digo que há apenas uma solução porque todas as outras que implicam soldar algo no Raspberry Pi é para mim um jogo arriscado.

Aqui o problema é como descobrir um hub usb com alimentação exterior numa loja portuguesa online. A maioria dos resultados nas pesquisas das lojas devolve todo o tipo de especificações, mas nada de jeito quanto a sabermos se é alimentado do exterior ou apenas pela própria porta USB. Lá terei de me dirigir a uma loja para confirmar, mas por agora vamos imaginar que conseguia fazer isto por menos de 20,00 €. Por enquanto ainda estamos a ganhar ao Time Capsule, pelo menos em dinheiro.

Coisas que podem fazer nas férias com as crianças

Tenda na praia com pranchas

Tenda na praia com pranchas

As férias do verão podem ser um momento desesperante para a rapaziada mais nova: Tanto tempo para fazer o que querem, mas nada para fazer. Este argumento do desespero é rapidamente desmontado com uma lista de coisas a fazer.

Aqui em casa já tivemos a nossa sessão terapêutica para resolver esta questão. As crianças precisam apenas de alguma orientação. Brincar é uma simulação da vida real, mas com mais piada e intercetada por visitas do super-homem e do Luke Skywalker. Para resolver o impasse as crianças tiveram de fazer uma lista de todas as coisas que queriam fazer nas férias. Na falta de ideias para incentivar as vossas crianças, junto-vos a lista de possíveis brincadeira:

Esquemas de férias

"Oh Yes its FREE - iStock"

“Oh Yes its FREE – iStock”

Por aqui não é a primeira vez que falamos de esquemas menos próprios onde os desprevenidos podem estar a pensar ganhar algo e depois acabam com outra coisa. No site Wisebread havia um lembrete para um conjunto de esquemas que continuam a assolar os americanos. Aqui já tínhamos alertado para este tipo de esquemas, mas com especial atenção para as ofertas de férias grátis.

O Continente tem um histórico de oferecer descontos em cartão por férias no Algarve, e esta oferta, embora muito difícil de obter pela grande procura que recebe, é real e experimentada por nós. Outros há que são esquemas para nos apanhar em letras miudinhas. O melhor quando vos surgir uma oferta grátis de alojamento é desconfiarem.