As instruções fazem falta a todos

XBMC Media Center

XBMC Media Center

A falta de instruções experimentadas é um dos problemas quando tentamos fazermos as coisas por nós próprios. As minhas experiências cá em casa são pequenas evoluções das experiências que outros fizeram e por isso dependo dos registos que encontro na Internet para dar o passo seguinte. Nestas coisas das experimentações, nem tudo são sucessos.

O Raspberry Pi cá de casa é o nosso Home Teather desde que entrou pela porta. A instalação do XBMC permitiu a utilização dos filmes de DVD sem ter de andar a meter e tirar discos. A questão é que depois de colocar o filme num XBMC era preciso andar pelos vários clones que tenho cá em casa a atualizar um a um porque, embora os conteúdos estivessem partilhados no Router WiFi, a base de dados era de cada computador onde instalámos um XBMC.

Isto é relevante porque o trabalho com o filme era feito num computador, mas as ações para a informação ficar disponível tinha de ser feita em todos: adicionar o filme, classificar e identificar se estava visto ou por ver e nos casos dos filmes dos adultos, configurar as legendas.

Já perdi algum tempo de roda das instruções na Internet para construir esta integração, mas falhei redondamente. A Wiki do XBMC mantém um conjunto de instruções para partilhar as configurações da biblioteca do XBMC. Espero que tenham mais sucesso do que eu. Tomo nota aqui das causas prováveis:

  • Versão de XBMC diferente ter modelo de dados diferente;
  • Raspberry Pi estar a dar um erro que não aparece nos logs.

Gráfico sobre se devemos ou não dormir

Podemos não comer, mas o nosso corpo se for privado de sono começa a falhar. Para mim isto é uma preocupação pois é frequente optar por ficar a ler em lugar de ir dormir. Isto não são hábitos saudáveis e o A.Sousa já não é a primeira vez que se preocupa com isso. O site Popular Science publicou recentemente um gráfico que explica a decisão e os seus impactos de forma mais leve e que espero vos ajude a tomar decisões mais informadas sobre o vosso sono.

Go to sleep! by Popular sciense

Go to sleep! by Popular Science

91ª subida: o da subida do consumo de eletricidade e do falhanço na sincronização dos XBMC

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana tivemos mais um grande momento radiofónico no Podcast comigo e com o A.Sousa a apercebermo-nos que estávamos a falar de um gráfico que só nós os dois é que estávamos a ver. O gráfico diz respeito a mais um choque entre as previsões e a realidade, mas este vai sair-nos do bolso a todos… só mais esta vez.

Terminámos a falar numa experiência minha que está a falhar e que é tentar fazer com que os XBMC lá de casa integrem todos uns com os outros para me poupar trabalho.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Quem representa os consumidores na questão dos contadores inteligentes?

Visão geral do projecto-piloto Inovgrid Fonte: EDP Distribuição

Visão geral do projecto-piloto Inovgrid Fonte: EDP Distribuição

Quando perguntei se contadores inteligentes de eletricidade passariam a ser o espião da companhia em nossa casa, aproveitei o relatório da ERSE de 2012 sobre a implementação de contadores inteligentes para tecer alguns comentários.

A questão que não coloquei foi sobre quem defendeu o ponto de vista do consumidor no relatório. O relatório da ERSE refere que houve uma/alguma reunião com associações e que compareceram a DECO e a UGC:

Em Portugal as associações que representaram os consumidores no relatório da ERSE não parecem alertadas para o tema da liberdade, da segurança ou do equilíbrio entre um cliente e o fornecedor. O relatório da ERSE refere que houve comentários, mas não refere quaisquer preocupações das associações de consumidores com:

  • a perda de liberdade do consumidor e/ou com a alteração de balanço de poder entre estes e as empresas que prestam os serviços;
  • a segurança dos dados do cliente; ou
  • a inspeção dos dados acessíveis ao fornecedor por este poder aceder remotamente o contador inteligente.

Os projetos piloto disponíveis no relatório apontam ambos para o acesso aos dados diretamente pelo operador por uma porta de acesso da rede externa, o que levanta ainda mais questões. Esta porta na rede externa ficará disponível fora dos controlos de segurança típicos da rede doméstica e a informação ficaria disponível ao prestador de serviços, referidos como Operador de Rede de Distribuição (ORD) no relatório, sem qualquer controlo ou possibilidade de inspeção pelo cliente acerca do que é entregue.

A primeira vantagem no uso dos contadores inteligentes referida pelos ORD segundo este relatório é o “contributo para um aumento da eficiência energética, por mudança de comportamento dos consumidores, incluindo a transferência de consumos das horas de ponta/cheia para vazio e redução de consumos.”. Esta preocupação dos ORD não tem qualquer suporte na realidade atual do mercado energético. A atual da oferta de mercado apresenta hoje uma vantagem reduzida ao consumidor no uso de tarifas bi-horárias e os ORD do mercado liberalizado relegaram para segundo plano a oferta deste serviço em bi ou tri horário.

A segunda vantagem referida no relatório é a “Criação de uma plataforma para novos serviços e produtos”. Bem… Eu queria mesmo era eletricidade. Isto da “plataforma para novos serviços e produtos” parece-me novilingua para “comprem-me coisas que anteriormente teriam direito, mas que eu decidi produtizar” (mais novinlingua).

Estes “novos serviços e produtos” criam um problema no mercado da eletricidade onde ele não existia. Já conhecemos o tipo de problema a que me estou a referir porque já o temos na Internet na questão da neutralidade da rede na prestação de serviços. A questão levanta-se quando um prestador passa a ter a capacidade de privilegiar o transporte de um serviço em detrimento do outro. Seja com que racional for, e sobre que capa for, a diferenciação por serviço com isso deteriora um tipo de serviço e privilegia outro.

O problema da neutralidade existe quando o operador do meio de transporte tem interesse num dos serviços prestados sobre esse meio.

Se tivermos um serviço A do operador 1 e o serviço B de um prestador de serviços sem meio de transporte, ambos em concorrência no mesmo meio de transporte do operador 1, ambos os serviços em cima do mesmo meio e sem separação, quem nos garante que o operador 1 não altera o comportamento do meio de transporte em beneficio do serviço que ele próprio vende?

A terceira vantagem referida no relatório da ERSE para os ORD é a “Possibilidade de o ORD efectuar operações remotamente, por exemplo, parametrização, corte ou religação”. Os consumidores do Reino Unido já conhecem esta vantagem que o operador passou a ter sobre eles.

Pessoalmente, prefiro quando há vantagens para os intervenientes todos de um negócio. Prefiro em concreto quando no negócio o consumidor não é a mercadoria.

Como fazer experiências de eletrónica com uma breadboard

Já tinha ouvido falar muito de breadboard por causa do Raspberry Pi, mas sabia que não era uma tábua de cortar o pão. Claro que podia ter lido como se utilizava e para que serviam, mas este filme entertem muito mais e ainda se aprende.

90ª taxa: a de ocupação de subsolo e da defesa dos consumidores

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos da Taxa de Ocupação de Subsolo e como tem uns preços diferentes consoante as localidades e de como já ninguém defende os consumidores.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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