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Sinal vermelho para especialistas

Sou um grande crítico da forma como é gerido o trânsito na atualidade. E quanto mais assisto, mais deprimente é o espectáculo. O problema é que não é só por cá, é por todo o lado!

O problema a seguir tem a ver com semáforos. Montes de semáforos! Eu tenho uma ideia que isto dos semáforos tradicionais é uma coisa estúpida, que já devia ter passado de moda! É por causa dos semáforos que levamos com montes de poluição pela goela abaixo!

Mas, se houvesse dúvidas, chegou-nos mais um exemplo hilariante do Reino Unido. Em Beverley, East Yorkshire, há um cruzamento um pouco complexo. Uma amostra é dada pela seguinte imagem, retirada daqui:

montes de semáforos

montes de semáforos

Mas, são muitos mais! 42 ao todo, como se pode ver na imagem aérea abaixo. Na verdade, esta aberração resultou de uma substituição de uma rotunda, num plano mais alargado, em que se estoiraram 22 milhões de libras. Razão tinha uma televisão alemã para ir filmar esta maluqueira:

42 semáforos!!!

42 semáforos!!!

Há uns dias, os semáforos deixaram de funcionar. Os “especialistas” de tráfego não conseguem explicar porque é que agora desapareceram os congestionamentos e o tráfego flui mais depressa! Não houve um único acidente desde então. Na verdade, o artigo do Daily Mail dá conta de mais exemplos em que o desaparecimento de semáforos deu conta de filas monumentais!

O homem sem dinheiro

homem sem dinheiro

Capa de “O Homem sem Dinheiro”

Acabei estas férias de ler o livro O Homem sem Dinheiro, que me havia sido oferecido há algum tempo. Acabei porque já tinha começado, mas parado. E desta vez, as últimas folhas foram mesmo assim apenas folheadas…

O livro é da autoria de Mark Boyle, que resolveu há uns anos viver um ano inteiro sem dinheiro. Mesmo sem dinheiro!

Para viver sem dinheiro, Mark passou a cultivar a comida que comia. Não consomiu electricidade que não fosse gerada por um painel fotovoltaico, que comprou por £360, antes de iniciar a experiência. Tem um telemóvel, mas só para receber chamadas. Como consegue navegar na Internet sem pagar dinheiro é que não percebi muito bem…

Para pasta de dentes arranjou uma mistela qualquer. Em vez do iPod, ouve os passarinhos. Lava a roupa com uma mistela diferente. Lava-se com outra coisa qualquer…

Enfim, esta experiência não me diz nada! Não apreendi nada com o livro, apenas aquilo que espero nunca ter que experimentar. Porque o nosso moto é simples: “fazer o que habitualmente fazemos, mas com menos…“. Mas sem qualquer dinheiro, isso não é possível… A menos que voltemos à Idade Média Idade da Pedra!

Custo da Electricidade e Renováveis

Os custos da energia, e da electricidade em particular, são o que eu considero um dos factores determinantes para os problemas que temos tido na nossa Economia. Esta é uma visão empírica que tenho, e que se tem vindo a reforçar ao longo do tempo.

Enquanto a maioria das pessoas que eu conheço e que se queixam do preço da electricidade, tendem a culpar o Mexia, tendo a ter uma visão distinta. Da observação das facturas percebe-se que a maior fonte de geração de electricidade são as eólicas. Os especialistas apontam igualmente nesse sentido, e outros são ainda mais contundentes!

Há uma semana tropecei na Internet nuns gráficos muito interessantes, que observam uma correlação notável! Seguindo o fio da meada, há um artigo inicial sobre os custos da electricidade na Europa e a capacidade per-capita de renováveis instalada na Europa. Num artigo subsequente, correlacionam-se as duas variáveis num gráfico onde a correlação fica bastante evidente:

Correlação entre

Correlação entre preço da electricidade e capacidade de produção de renováveis

A análise já vai do outro lado do Atlântico, visando equacionar se a proposta recente do presidente Obama é exequível. Do lado de cá da Europa, há quem observe que a localização dos PIIGS no gráfico é curiosa:

Elec

Localização dos PIIGS na correlação

Estes gráficos reforçam o meu conhecimento empírico, mas não deixam de levantar algumas dúvidas. Nomeadamente, como os casos da Alemanha e Dinamarca não parecerem ser outliers. Por isso, e sabendo da importância que o custo da electricidade tem para as nossas famílias e empresas, seria realmente muito importante que os decisores meditassem sobre o impacto desta correlação, e como fazer diminuir o valor de x na equação da correlação…

Beats headphones

How It’s Made Series: Beats By Dre

How It’s Made Series: Beats By Dre

A marca Beats e toda a firma foi comprada pela Apple. A Apple tratou de colocar os headphones na sua loja à venda, mas os preços mantiveram-se ao nível do produto original. Um engenheiro de protótipos com demasiado tempo livre decidiu ir estudar como eram feitos os headphones Beats.

Depois de desmontar, pesar e avaliar cada peça, a conclusão deste engenheiro foi que o preço a que os headphones eram vendidos era demasiado elevado. O preço somado dos componentes era de $16,89 enquanto o preço a que os headphones são vendidos ronda os $199,00 ou mais. A conclusão da Internet em peso foi “Isto é muito caro!”

Enquanto pode parecer tudo racional, o cálculo feito pelo engenheiro de protótipos deixa de fora o custo que a empresa teve para fazer os seus headphones venderem mais que, por exemplo, os headphones da Sony ou outras marcas. A publicidade da Beats conseguiu colocar o seu som em computadores e na cabeça de pessoas com bastante visibilidade como os jogadores de futebol das seleções nacionais, levando mesmo a FIFA a banir os headphones de aparecerem no Campeonato do Mundo.

Mas no meio desta discussão há quem se tenha esquecido que o que levamos na cabeça não é só o som que vamos ouvir, mas algo que passou a ser um acessório. Aquilo a que se chama uma afirmação de personalidade. Uma coisa destas não se mede exclusivamente pelo custo da soma das partes.

A realidade é que o que pagamos muitas vezes não é apenas a soma das partes, a forma como o conjunto em si funciona como um todo: como um acessório de moda, algo para ouvir música e também para causar invejas aos outros. Este conjunto que compõem a razão para se escolher um produto acaba por pesar mais que o composto da soma das partes.

Cura para a bebedeira?

Algumas vezes bebo moderadamente. Só uma vez na vida estive verdadeiramente bêbado! Algumas vezes, bebo um pouco mais do que devia…

Quando bebemos demais, uma das primeiras coisas é não conduzir! Saber beber é importante, e todos temos que saber os nossos limites.

Para perceber como podemos recuperar da bebedeira, o MythBusters fez mais um programa hilariante. Nele, testaram quatro formas que potencialmente poderiam permitir o regresso a um estado mais normal… Para isso, embebedaram-se e aplicaram os quatro métodos:

  • Beber café
  • Exercício físico
  • Molhar a cabeça em água gelada
  • Umas estaladas na cara

As experiências foram feitas com medidas de alcoolímetro, bem como testes de coordenação. Podemos avançar que dois funcionaram… Sabem quais são?

Qual a diferença entre comprar uma Apple TV e construir um media center

Apple TV

Apple TV

Com o aparecimento do OSMC e a Apple a baixar os preços do seu media center, convém revermos a comparação entre construirmos o nosso próprio media center e comprarmos um pronto a usar. Em abril de 2005 fizemos uma comparação entre um projeto de construção entre o Raspberry Pi (RPi) e a Apple TV, conta que já tínhamos feito noutros tempos. O projeto custa sempre mais que os €99,00 da Apple TV à data que fizemos as contas.

Algumas diferenças entre o Apple TV e outros media center como o OSCM no RPi:

A nossa comparação de custos em abril de 2005 resultou na tabela abaixo. Os preços dos componentes para o RPi apresentados são baseados na loja inmotion.pt:

Opção Custo total
Vero €247,20
RPi 2 (kit completo) €159,48
Apple TV  €79,00

A razão que levará a Apple a baixar tanto o preço da sua Apple TV ao público terá a ver com aumentar a base de distribuição da sua plataforma. A Apple é essencialmente uma empresa que vende plataformas de hardware de topo com uma experiência de usabilidade afinada e que usa essa base distribuída para depois lucrar com a distribuição de conteúdos.