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Como embarcar pessoas num avião?

Quando viajo num avião, o momento de embarque é sempre de algum stress! Idealmente, procurei reservar um bom lugar, ou então, se valer a pena, utilizei algum estratagema para ser promovido para executiva… Quando não havia lugares marcados, viajava sozinho, e até queria ser um dos primeiros a sair, esperava sentado no lounge, e embarcava no final. Quase sempre havia um lugarzinho jeitoso para mim!

As estratégias de embarque de pessoas num avião têm dado muitas voltas. A estratégia de não haver lugares marcados parece ter sido abandonada, como foi o caso recente da Ryanair. Embarcar por zonas ordenadas parece ser bastante comum. Assim como o dos lugares marcados, mas sem embarcar por zonas…

Qual a estratégia melhor? É daqueles problemas em que adoro pensar. Mas, como é costume, alguém resolveu esta questão de forma eloquente, utilizando o método científico (eg. hipótese, experiência, …). Foram os MythBusters, que temos referido repetidas vezes por aqui, e que podem ver abaixo. É delicioso observar os pormenores a que foram! Vale bem a pena ver para constatar quais os métodos mais rápidos (aleatório sem marcação de lugares), e quais aqueles que mais satisfazem os passageiros (eg. pirâmide inversa):

O que é afinal o Copyright

Depois de termos resmungado aqui sobre o problema das rendas criadas com a extensão e âmbito dos direitos de autor, aqui está um vídeo que explica o que é o Copyright. Esta é a versão americana do problema português com os direitos de cópia, aqui chamada de direitos de autor.

O filme demonstra bem de quem são os direitos que estão a ser defendidos com a extensão e âmbito das leis que estão a ser defendidas, mas também o resultado do reforço destes direitos.

Na prática, o reforço deste tipo de leis, em lugar de incentivar a criação, elimina a sua continuidade. Hoje não teríamos citações artísticas ou piadas sobre trabalhos prévios, não fosse a possibilidade de reutilizar os conteúdos para esse fim.

O caso mais conhecido é hoje em dia diz respeito ao uso dos personagens criados por Sir Artur Conan Doyle. Sherlock Holmes e Dr. Watson, serão provavelmente os mais conhecidos detetives do século vinte. O seu autor morreu em 1930, mas os seus herdeiros, alguns deles que nunca conheceram ou viveram na dependência do autor, continuam a considerar-se no direito de exigir taxas sobre a utilização desta criação. Estas taxas alimentam não a criatividade, mas a falta dela.

Se um prestador de serviços pode cortar unilateralmente um contrato de prestação de serviços web com a morte do seu cliente, mesmo que este tenha pago para manter o serviço disponível até uma data que ia muito para além da sua morte, porque razão pode ser cobrar uma taxa sobre as criações de um defunto? De repente até serve para criar um serviço pago para os herdeiros.

Off-the-grid

Já aqui no Poupar Melhor referimos o exemplo de Robin Speronis, uma mulher dos Estados Unidos apostada em viver fora do sistema.

Tenho uma simpatia por tais pessoas, mas também expresso sérias dúvidas. Foi mais neste último sentido que fiquei quando vi este artigo no feature shoot sobre uma reportagem fotográfica de europeus que abandonaram a civilização e se refugiaram na Natureza. O fotógrafo Antoine Bruy conseguiu capturar entre 2010 e 2013 fotografias que parecem ter saído de há séculos atrás, e que têm a grande vantagem, a meu ver, de nos mostrar como é bom vivermos numa Sociedade mais avançada.

Esta realidade não deve contudo esconder o facto de que há uma grande percentagem da população mundial a viver em grandes dificuldades, como a recente epidemia do Ébola se nos encarrega de evidenciar!

Off the grid nos Pirenéus

Off the grid nos Pirenéus

As coisas que a televisão faz

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Esta coisa do Espião na Televisão que vai contando ao fabricante tudo sobre nós não acaba aqui. Sabemos que ela faz… coisas. E que podemos usar essas… coisas que a televisão faz para a pormos a fazer… outras coisas.

Estive com o A.Sousa analisar os resultados da cusquice sobre as conversas da minha televisão com o fabricante.  Koen Van Impe nos dá ainda mais informação sobre o potencial para o desastre da televisão Philips. Queríamos saber que tanto dizia a televisão à Philips.

O objetivo é identificar uma forma de ler a mensagem que é enviada da televisão para o fabricante. O conteúdo segue com o identificador único da televisão, composto pelo mac address mais quatro dígitos e tem todo o potencial para ser interessante ou o fabricante não se teria dado ao trabalho de o esconder.

Vamos começar por tentar aceder ao software que corre dentro da televisão utilizando um dos seus ficheiros de upgrade. Isso poderá dar-nos a indicação de como abrir o conteúdo que é enviado.

Smart TV Philips faz… coisas

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Depois do que já aqui fomos dizendo do Espião na Televisão, de como se podem tornar um zombie sem deixar rasto que os estragos não foram feitos por nós e de ficarmos a saber que há conversas entre a televisão e o fabricante sobre nós das quais não sabemos o conteúdo, ficamos a saber que a festa não acaba aqui.

Quando partilhei com o A.Sousa que tinha finalmente iniciado a cusquice sobre as conversas da minha televisão com o fabricante, o interesse dele sobre o tema apontou-nos para este site onde o trabalho do autor Koen Van Impe nos dá ainda mais informação sobre o potencial para o desastre da televisão Philips.

Segundo o autor, a televisão Philips tem algumas vulnerabilidades comuns a outros equipamentos porque estas estão no software que lhe foi instalado. Um defeito que vamos começar a ver surgir novamente. Tanto eu como o A.Sousa já passámos tempos infindos a lutar profissionalmente contra estes defeitos de desenvolvimento, mas aparentemente vamos ter de repetir tudo novamente.

Da análise rápida das comunicações que intercetei de e para a minha televisão, já sei que:

  1. Quando a ligo ela liga para o fabricante;
  2. A comunicação com o fabricante envia uma forma de identificador único da minha televisão e um pacote não decifrável de informação;
  3. Algumas das aplicações disponíveis para a televisão permitem aceder à informação que é enviada para a televisão usando acessos que não verificam a identidade do servido.

Tudo isto é um potencial para o desastre. Cada dia que a televisão está ligada à internet, um pacote de informação pode ser carregado e com isso subverter o seu funcionamento.

O medo da deflação

inflação ou deflação?

inflação ou deflação?

A deflação é uma situação em que a evolução do índice dos preços no consumidor é negativa, isto é, os preços baixam, ou seja o inverso da inflação. A deflação é supostamente uma coisa muito má, como se pode depreender de muitos artigos de economistas, como este de Paul Krugman.

Na verdade, quem não gostaria de ver baixar o preço dos combustíveis ou da electricidade? Seria muito bom para nós consumidores, embora o mesmo não se possa dizer da GALP ou da EDP. Para mim, o problema destes economistas é que olham pouco para os consumidores…

Toda a minha experiência profissional tem sido vivida num sector em que a deflação é a regra. Todos sabemos que o mesmo computador, que hoje está à venda por X, amanhã poderá ser vendido por um preço menor. O mesmo acontece com televisões, telemóveis e quase todo o tipo de tecnologia. Não só sabemos que o preço será menor, como o novo produto que o substitui será melhor! E não se pode dizer propriamente que seja um sector em crise, e não é certamente isso que impede as pessoas de comprar cada vez mais tecnologia!

Há outras vantagens significativas da deflação para quem poupa. As poupanças que se acumulam valem cada vez mais num cenário de deflação, ao contrário de um cenário de inflação, por exemplo! Por isso, não temos que recear a deflação!

Mas este é um tema em que ainda não me considero muito esclarecido… O que pensam os leitores sobre o tema?