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Colocação dos radiadores

A discussão da colocação dos radiadores, para efeitos de aquecimento, é um tema acalorado nos fóruns da especialidade. Há basicamente duas grandes opções: a colocação dos radiadores por baixo das janelas, ou então na parte oposta às janelas, numa parede interior. No nosso caso, os radiadores são inamovíveis, e por isso a melhoria da eficiência passa por outras técnicas. Mas para outros, o aquecimento faz-se com equipamentos portáteis, e nesses casos, esta análise pode ser particularmente interessante.

Na grande maioria das habitações, a escolha da colocação é por baixo das janelas. Há duas grandes razões, sendo que a primeira é de natureza funcional, dado que é um local da habitação onde normalmente não se vai colocar nada. Nesse sentido, não se ocupa potencial espaço valioso para colocar um móvel, por exemplo. A outra razão advém da experiência de países nórdicos, onde se constata que esta solução torna o espaço aquecido mais confortável ao reduzir as correntes de ar.

Na verdade, como o calor sobe, e o ar frio desce, a colocação de um radiador sob a janela “corta” a entrada de ar frio, não se verificando a ocorrência de correntes de ar derivadas do efeito de convexão. A colocação de um radiador numa parede interior, faz com que o ar quente suba nessa parede, e condense junto da parte mais fria da habitação, quase sempre a que tem a janela e parede exterior, fazendo com que o ar frio percorra a habitação entre essa parede/janela e o aquecedor, criando a tal corrente fria.

A colocação de um radiador na parede interior é mais interessante do ponto de vista calorífico, se a tal vertente do conforto for minimizada. O calor não se desperdiça tanto, pois quando colocado junto de uma parede externa, obviamente uma parte maior do calor é perdida em transferências pela parede/janela. A colocação numa parede interior retira ainda funcionalidade ao espaço, pelo que muitas vezes é colocado atrás das portas.

Na minha opinião, o factor fundamental que diferencia estas duas opções, está relacionado com os níveis de isolamento térmicos do espaço. Se este isolamento for bom, e as fugas de calor estiverem anuladas, então a colocação numa parede interior não criará diferenciais de temperatura substanciais, minimizando as correntes de ar frio. Noutros, e na maioria dos casos, se os radiadores estiverem por baixo das janelas, certifique-se que o calor não foge para onde não deve.

Da experiência cá de casa, o que observo é que a sala é de longe a habitação que aquece mais depressa, sendo a única onde o radiador está na parte oposta às janelas. Apesar dos radiadores do quarto terem a mesma dimensão, e dos quartos serem muito mais pequenos. Mas este é um tema onde a experiência dos leitores que têm radiadores portáteis pode ser muito interessante. Contem-nos essas experiências!

Tomar banho sem champô e sabão

Sabão

Tentado por publicar uma nova categoria sobre coisas que, não sendo fraudes, são autenticas patetices, encontrei num blog com alguma reputação na Internet um artigo sobre um senhor que deixou de tomar banho usando os detergentes industriais que utilizamos regularmente na nossa higiene pessoal.

A teoria de Richard Nikoley do Free the Animal (Um blog sobre dieta e exercício paleolítico) descreve aí como ao fim de algum tempo de deixar de usar sabão e champô o seu corpo equilibrou os níveis e deixou de necessitar desses produtos industriais, passando a ter uma pele e cabelo menos oleosos e mais agradáveis ao tato.

“Exercício paleolítico” não é propriamente um cartão de visita para a credibilidade, pelo que não peço que acreditem só porque está repetido em outros sítios.

Também não estou a propor que deixem de tomar banho. Por favor, o mundo sabe como o ser humano é capaz de feder sem higiene.

Peço-vos que tenham em conta o seguinte:

  • O nosso corpo produz a sua própria gordura; e
  • O nosso corpo está constantemente num exercício de equilíbrio e ritmo com ele próprio;
  • Aquilo que compramos como sabão, pode não ser sabão;
  • Sabão basicamente é gordura misturada com um controlador de acidez.

Horário de verão: Poupança ou mera perca de tempo?

Como explica o filme, aquilo a que nós decidimos chamar “Horário de verão” (HdV) e que os americanos chamam “Daylight Saving Time” (DST) não é algo trivial, nem é factual que atinja o objetivo pela qual existe, e que é, poupar energia.

A DST ou o HdV, é instuído por decreto pelos governos dos países com o objetivo de condicionar o comportamento das populações a utilizarem mais energia solar para iluminarem as suas tarefas.

A ideia, embora anterior ao inicio do século passado, foi no século passado que teve a sua primeira aparição no nosso país. Entretanto, este ano, a Rússia decidiu não mudar de hora.

Como se pode ler aqui artigos científicos a questionar as poupanças, propondo-se que o DST ou HdV provoca um incremento de energia de de cerca de 2%.

No dia Mundial da Poupança, a minha dúvida, e do autor do filme também, é se a ideia nos poupa ou faz perder tempo e dinheiro. –

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Está disposto a pagar para lhe dizerem como poupar?

Atualmente existem consultores de tudo. Da moda ao crédito, o papel do consultor é pensar por quem, estando demasiado perto do problema, não encontra forma de o resolver.

Quando falamos em poupar, o consultor de poupança não passa de um vendedor de investimentos infiltrado numa secção de aforro.

O PouparMelhor.com tem feito o papel de difusor de pequenas práticas de poupança desde o seu inicio, mas a pergunta coloca-se: Pagaria a alguém para ir a sua casa resolver-lhe os problemas de poupança?

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