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Ligar o Raspberry Pi a um monitor VGA

Adaptador HDMI para VGA

Adaptador HDMI para VGA da Adafruit

Se como eu têm o vosso Raspberry Pi (RPi) ligado à televisão da sala, então também já devem ter tido aquela experiência de quererem experimentar alguma coisa no XBMC e a sua lentidão levar todos os que estão na sala a votarem-vos para fora da televisão. Para resolver esta injustiça comprei um adaptador de HDMI para VGA.

Com este adaptador é possível configurar a saída HDMI do RPi para enviar sinais que um velhinho monitor consiga ler. O ecrã em antigo não é propriamente o ecrã gigante pelas suas fenomenais 15 polegadas, mas serve bem para as experiências não incomodarem o resto dos convivas lá da sala e assim conseguirmos todos estar juntos ao fim do dia enquanto o pai brinca com o RPi.

Para resolver por agora as múltiplas configurações necessárias, televisão e monitor, criei num diretório dois ficheiros, config.txt.tv e config.txt.monitor, que vou trocando antes do reinicializar o RPi para trocar de monitor para televisão e vice versa. No config.txt.tv tenho a configuração original e no config.txt.monitor tenho a configuração que vão encontrar na página da Adafruit e devem adaptar à configuração do monitor que queiram utilizar com o RPi.

Ponto de situação sobre o Time Capsule no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Já aqui vos tinha dito que andava a tentar fazer o meu próprio Time Capsule com o Raspberry Pi. Faltou só fazer as contas a quanto gastaria a mais se tivesse optado por um sistema da Apple. O Time Capsule esteve aqui à experiência porque, como podem ver na imagem, tenho ainda o meu Time Machine num disco externo a que chamo Media. As contas da poupança são simples:

  • Custo do Time Capsule de 2 TB = 299,00 €;
  • Re-utilização do Raspbmc como Time Capsule = 0,00 €.

Poupei 299,00 €… Mas não é bem assim.

O disco que está ligado atualmente ao Raspberry Pi é um disco de 1 TB muito barulhento, o que é definitivamente um alvo a abater na sala. O barulho de fundo constante da ventoinha de refrigeração do velhinho Iomega Drive e o consumo de energia tornam-no  como uma solução insuficiente. A satisfação de ter um Time Capsule na rede não excede o incómodo de ver televisão com um zunido de fundo.

Se isto não chegasse, quando o desliguei do sistema e voltei a ligar, o Mac queixou-se. O espertalhão apercebeu-se que o disco tinha estado desligado e avisou o utilizador que este poderia ter sido substituído para me convencer a fazer backup para um disco que não era o que eu pensava.

Quando tentei ligar um disco externo que não necessitasse de alimentação ao Rasberry Pi deparei-me com um facto já conhecido, mas esquecido… as porta USB do Raspberry Pi não são alimentadas. Isto implica a aquisição de um hub USB para poder ligar um disco silencioso ao Raspberry Pi. Porque não tenho um destes em casa, isto é custo.

Existem ainda vantagens que não contabilizei no Time Capsule:

  • O Time Capsule da Apple é igualmente um router wireless;
  • O Time Capsule da Apple não necessita dos nossos conhecimentos para funcionar.

O preço dos Time Capsule da Apple levam algumas pessoas a comprar apenas o Time Capsule e a usarem-no como Router Wifi na casa, o que pode ser uma desvantagem uma vez que o processamento de backups pode ter impacto na prestação da rede. A Apple diz que tem isso controlado, mas a mim parece-me vantajoso separar um do outro. Por outro lado, se o tráfego passa todo no mesmo router Wifi, ter tudo junto pode ser uma vantagem. A minha solução tem o Raspberry Pi ligado ao router Wifi do prestador de serviço de dados lá de casa por um cabo ethernet, o que me parece eliminar esta diferença, ou pelo menos esbatê-la. Algo a estudar…

Para o Raspberry Pi cá de casa valer como um verdadeiro substituto do Time Capsule, tenho ainda uns requisitos aqui de melhoria indespensáveis:

  1. O disco não pode fazer barulho;
  2. O disco tem de poder estar sempre ligado.

Ambos os requisitos implicam a substituição do velhinho Iomega drive pelo disco que atualmente utilizo como disco externo e aparece na foto como Media. Para isso há apenas uma solução: comprar um hub USB com alimentação exterior. Digo que há apenas uma solução porque todas as outras que implicam soldar algo no Raspberry Pi é para mim um jogo arriscado.

Aqui o problema é como descobrir um hub usb com alimentação exterior numa loja portuguesa online. A maioria dos resultados nas pesquisas das lojas devolve todo o tipo de especificações, mas nada de jeito quanto a sabermos se é alimentado do exterior ou apenas pela própria porta USB. Lá terei de me dirigir a uma loja para confirmar, mas por agora vamos imaginar que conseguia fazer isto por menos de 20,00 €. Por enquanto ainda estamos a ganhar ao Time Capsule, pelo menos em dinheiro.

Time Capsule para o Time Machine no Raspbmc

Time Machine da Apple

Time Machine da Apple

Depois de instalado o XBMC no Raspberry Pi com o Raspbmc e ter montado um comando à distancia por infravermelhos, entre outras coisas, lá me lembrei de tentar poupar uns cobres num sistema de backups automático via wifi para o Macbook.

A Apple tem toda uma política de integrar sem qualquer esforço para o utilizador todos os produtos da marca. Toda a facilidade de ligação tem no entanto dois grandes defeitos:

  1. Não é compatível com coisa nenhuma; e
  2. Não é nada barato.

Nem sempre os defeitos são justificáveis pela novidade ou originalidade. No caso do segundo defeito, só uma parte poderia ser justificado pela prestação do hardware.

A Apple constrói o seu sistema de backups integrado num router wireless com um disco rígido e integra tudo com o seu sistema operativo. Para usufruir só é preciso pagar entre 299,00 € e 399,00€,  escolher o Time Capsule que estiver ligado à rede interna e o sistema operativo faz o resto. O valor do Time Capsule é proibitivo, mas promete backups sobre wifi sem preocupações.

Apple Time Capsule

Apple Time Capsule

Para usufruir disto tudo com a prata da casa, um Raspeberry Pi e um disco externo para backups, segui as instruções do próprio site do Raspberry Pi. Aqui a opção é usar um disco formatado ext4 e partilhar esse disco com o Netatalk no Raspberry Pi. A partilha do disco por Netatalk resolve o problema do filesystem não ser o da Apple.

Por causa de outras experiências, preferi não instalar o software necessário para ler discos ext4 no OS X. É mais um filesystem que praticamente já não uso e não há por isso necessidade de manter mais um software no Mac. Se como eu optarem por não o fazer, vão ter de esperar bastante tempo pelo primeiro backup via WiFi. O ideal por isso era ligar o computador diretamente ao disco para o primeiro backup e só depois passar a fazer backups via WiFi.

A diferença entre usar o filesystem ext4 e o hfs+ também é a forma como os ficheiros são guardados. Enquanto o hfs+ faz um diretorio que pode ser navegado manualmente onde vão ver os vossos ficheiros, se o sistema for montado com ext4, será criado uma sparse image ou sparse bundle. Se navegarem até ao disco de backup o que vão encontrar é um conjunto de ficheiros, chamados bands. O que o Time Machine faz é criar um disco virtual que grava em blocos de 8 MiB e cada um desses ficheiros é um bloco desses.

Se se sentirem radicais e com tempo para fazer a experiência com o filesystem HFS+ da Apple, ficam aqui as instruções que encontrei no forum STM Labs, um forum onde encontraram mais pessoas como nós que gostam destas coisas da tecnologia. Segui as instruções e funcionou tudo bem, até ao momento em que tinha de dar acesso de escrita ao disco para criar o espaço do Time Machine. Se conseguirem escrever em HFS+ a partir do Raspbmc vão ter problemas com o disco de cada vez que alguma coisa correr mal. A solução é verificar o sistema de ficheiros. Para isso vai dar jeito instalar os pacotes de ferramentas do file system hfs+ da Apple para fazerem fsck.hfsplus -f /dev/sdaX.

O veredito final é que prefiri fazer tudo sem o HFS+ no Raspbmc ou o ext4 no OS X. Montar o disco num sistema que não era o de origem e conseguir ter aquilo tudo a funcionar só porque queria evitar o tempo exagerado do primeiro backup via wifi não compensava. Assim, cá está o primeiro backup via wifi que irá durar umas épicas 5 horas, mas estou a trabalhar no Mac e enquanto estiver ao alcance da rede wifi isto vai continuar a fazer sem problemas.

Primeiro backup wifi para o Time Capsule no Raspberry Pi

Primeiro backup wifi para o Time Capsule no Raspberry Pi

Cerveja caseira

Cerveja Artesanal

Cerveja Artesanal

Já não é novidade nenhuma que há por aqui uns apreciadores de cerveja com desejos de fazer a própria cerveja. A indisponibilidade para o fazer não decorre só de andar ocupado com outras coisas e da complexidade envolvida na fermentação de cerveja em casa, mas também todos os Kits que tinha visto até agora tinham de ser comprados no estrangeiro, o que tem o potencial de encarecer qualquer projeto.

No Twitter, o Tiago Dias partilhou que andava de roda de um tal projeto. Eu e outros interessados fomos descobrindo com a conversa como tinha feito e os custos que estimou, embora tudo ainda por alto e sem ser conclusivo uma vez que a cerveja não estava ainda pronta. Para além das contas ele partilhou também o site onde tinha comprado o kit cervejeiro, algo ainda a investigar.

Pelas contas do Tiago Dias, os 80€ “investidos” irão dar cerca de 25 litros. Isto é um valor por litro que é quase o dobro do que custa uma cerveja portuguesa. Outro dos problemas é que… temos de ter garrafas para guardar depois a cerveja. Este é um projeto que parece cada vez mais distante no horizonte do poupar… Mas um verdadeiro teaser no horizonte do melhor.

 

Faça uma plataforma para brincar a partir de uma rampa de crianças do IKEA

Plataforma com Lego

Plataforma com Lego

Há muito tempo comprámos no Ikea um escorrega para crianças com arrumação que hoje já nem existe na coleção Stuva. (Ver aqui o aspeto original). O escorrega deixou de ter uso porque as crianças cresceram e o objeto ía sair de casa pela porta pequena.

Depois de o desmontar todo para o levar para fora de casa comecei a pensar nas dificuldades das crianças em gerir as construções da Lego.Depois de tudo montado e quando chegava a hora de ir deitar, lá tinham de andar a mover construção a construção para o destino final do dia.

Para além de ser moroso por natureza movimentar construções da Lego, é uma tarefa muito mais cansativa para os pais que têm de repetir 30 vezes que as coisas não estão ainda arrumadas.

Tábuas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

Tábuas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

As peças que tinha à minha frente tinham todos os condimentos para se tornarem num novo objeto. Um auxiliar de brincadeiras. Uma plataforma móvel que permitisse arrumar tudo muito rapidamente por estar em cima de rodas.

Rodas das gavetas do escorrega e arrmução Stuva do Ikea

Rodas das gavetas do escorrega e arrmução Stuva do Ikea

Era preciso aproveitar tudo ao máximo. As rodas, as tábuas que compunham o escorrega, as gavetas de arrumação. Até os parafusos.

Parafusos do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

Parafusos do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

Os parafusos eram ligeiramente acima do tamanho necessário para fixar as rodas na tábua que decidi transformar em superfície, por isso tiveram de ser reduzidos. Não que não existam na caixa de ferramentas de qualquer homem mais 50 tamanhos diferentes de parafusos, mas este era um ponto de honra.

Parafusos das rodas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea depois de reduzidos

Parafusos das rodas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea depois de reduzidos

Reduzido o tamanho dos parafusos, fixei as rodas à tábua. O material do Ikea é geralmente composto de um prensado de madeira coberto a folheado fino o que permite utilizar um parafuso quase rombo. Depois de aberto o buraco para entrar o parafuso no folheado, o prensado não resiste a mais uma das ferramentas do arsenal da caixa de ferramentas: a chave de parafusos no berbequim.

Rodas colocadas na tábua retirada do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

Rodas colocadas na tábua retirada do escorrega e arrumação Stuva do Ikea

O resultado final já o viram em cima na primeira foto. A plataforma permite brincar quase junto ao chão ou colocar a plataforma em cima de uma cama.

Não satisfeitos, decidimos que podíamos aproveitar as gavetas para arrumar os livros debaixo do beliche do mais velho. Foi um bónus.

Gavetas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea a servir de arrumação para livros

Gavetas do escorrega e arrumação Stuva do Ikea a servir de arrumação para livros

Biblioteca única para o seu XMBC… Quase

XBMC Media Center

XBMC Media Center

O processo de criar a nova base de dados em MySQL no Raspberry Pi foi praticamente como estava descrito, mas não funcionou como esperado. A configuração de acesos à nova base de dados fica num ficheiro que tem de ser colocado no perfil do utilizador que arranca o XBMC. Uma vez lá colocado o ficheiro era suposto aceder aos mesmo dados que configurei no computador. A criação do ficheiro de definições avançada e a sua ativação é imediata com a colocação do ficheiro na pasta indicada. Quando correu mal, foi só ir lá removê-lo.

A grande vantagem disto tudo era que, sendo o Raspberry Pi mais lento que o meu core i7 para fazer as mesmas tarefas, tencionava configurar os dados no computador e deixar a replicação das configurações correr para os outros XBMC. Configurar tudo é bastante mais rápido do computador, até porque do computador não há a latência do comando à distância.

O problema foi que o XBMC do Raspberry Pi, depois desta configuração, dá um erro com o MySQL que não tinha detalhe suficiente para perceber como corrigir. Quando tentava atualizar os dados, não ficava nada registado. Perdi algum tempo de roda das instruções na Internet para construir esta integração, e quando falhei redondamente deixei aqui o pedido de ajuda.

A ajuda apareceu na caixa de comentários pelo amigo Isaac S. que passou por lá para referir 2 add ons do XBMC que podiam fazer o truque:

Dois add-ons para ajudar a automatizar a questão:
– XBMC Library Auto Update (http://wiki.xbmc.org/index.php?title=Add-on:XBMC_Library_Auto_Update);
– WatchedList Addon for XBMC (https://code.google.com/p/xbmc-addon-service-watchedlist/).

O 1º torna periódicas as verificações das fontes e a actualização da base de dados. Muitas configurações, incluindo a frequência da actualização.

O 2º cria um ficheiro (base de dados?) com o estado visto/não visto de cada vídeo. O dito ficheiro pode ser utilizado por várias instalações do XMBC ficando sincronizado o estado visto/não visto. Também por ser feito correr de forma periódica.

O add-on XBMC_Library_Auto_Update é instalado a partir dos menus de configuração de add-ons. Faz parte dos repositórios de add-ons que são instalados por omissão e por isso é só escolher e configurar. Vão encontrá-lo classificado nos add-ons do XBMC como sendo um Programa.

O add-on WatchedList já não é tão direto. Para instalar este add-on é preciso primeiro configurar o repositório SuperRepo, um repositório de add-ons exterior ao projeto XBMC. O repositório adiciona-se de várias formas. Optei por fazer download do ficheiro zip e colocá-lo numa pasta chamada XBMC raiz do disco externo onde tenho os ficheiros partilhados. Depois é ir lá com o XBMC onde o queremos instalar usando a opção de instalar um add-on a partir de um zip.

Depois de instalado o add-on pode ser necessário forçar a atualização antes dos novos add-ons aparecerem na lista. Uma vez que a lista esteja atualizada têm agora tantos add-ons que o melhor é procurarem pelo WatchedList a partir da opção Search/Procurar. No final vão ter de escolher colocar a base de dados num local que saibam onde ir buscar a partir dos outros XBMC. No meu caso, coloquei o ficheiro na mesma pasta da drive partilhada.

A atualização não é imediata porque depende do ficheiro ser atualizado e depois ser lido, mas já e melhor que nada. Podemos até aumentar a periodicidade de leitura da lista de vistos e não vistos, mas ainda assim será sempre em diferido. A opção ideal seria mesmo um serviço no próprio XBMC que permitisse a comunicação entre eles, mas talvez assim seja preferível. Nós sabemos o que pode acontecer quando os equipamentos começam a conversar uns com os outros.

Até ao momento ainda não consegui que o XBMC do Raspeberry Pi atualizasse os vistos e não vistos pelo WatchedList. Coloquei o ficheiro no disco partilhado pelo Router Wifi, mas o XBCM reporta um erro de acesso que ainda não apurei a origem.