You are currently browsing the archives for the Em curso category


XBMC na TV para o meu Raspberry Pi

Raspberry Pi

Raspberry Pi

No Poupar Melhor decidimos comprar 2 Raspberry Pi para os explorarmos. Como vos tinha contado, a minha intenção é colar um na parte de trás do televisor com um disco rígido de 500gb e um XBMC instalado para substituir o Apple TV.

O XBMC foi originalmente criado para instalar um media center numa Xbox, mas é atualmente possível instalá-lo em Windows, OSX, distribuições Linux, iOS e Android. A ideia é ter um interface gráfico de utilizador na televisão, controlado por controlo remoto, que indexa os ficheiros de som, fotos, filmes e séries para vermos diretamente na televisão, mas não só.

XBMC oferece a possibilidade de instalar uma série de add ons que permitem acesso a outras funcionalidades como uma lista de Traillers dos filmes que estão no cinema, a possibilidade de ver programas gravados dedicados de culinária, de ligarem a uma conta de email que pode ser a de casa ou para estar a ver o que se vai passando no Facebook ou no Twitter.

Do que o amigo Isaac Sousa diz, só nos falta mesmo confirmar o consumo:

O Raspberry PI é impressionante! Aquilo gasta 3~4W e lê, salvo raras excepções, vídeos HD sem gaguejar.

Com XBMC instalado (http://www.raspbmc.com/) é um media center barato e competente.

Tenho feito algumas experiências e estou rendido. Não tenho, além do cartão SD com o sistema operativo, armazenamento diretamente ligado. O RasPI vai buscar os conteúdos a uma partilha de rede.

O meu está mesmo montado com o RaspBMC, um sistema baseado em Debian que disponibiliza uma instalação facilitada, pronta a usar. Basta instalar num SD Card de 8 Gib os scripts iniciais com outro computador e iniciar o Raspberry Pi ligado por cabo à rede com acesso à Internet para ele terminar. No final, basta usar os controlos para o adaptar ao vosso gosto.

Instalei o XMBC em todos os computadores cá de casa, Magalhães 2 incluído, e todos com a mesma configuração para aceder aos conteúdos na web e no disco partilhado na rede diretamente do router wifi. O Raspberry Pi com o RaspBMC passou a ser só mais um, mas ligado à televisão.

Como solução de comando remoto podem usar os smartphones com qualquer App que vão buscar à loja de gosto, mas se tiverem uma televisão com menos de 5 anos e porta HDMI, provavelmente vão ter uma surpresa. É que as principais televisões vêm hoje a executar um protocolo CEC que permite que o comando emita as instruções para o recetor infravermelhos da televisão e estas sejam passadas ao RaspBMC via cabo HDMI.

O Raspberry Pi comprei no OLX e custou €38,00. Somados os €12,00 do cartão memória, ficamos com €50,00, o que é muito menos que os €99,00 que custa um Apple TV e faz muito mais.

Raspberry Pi no Poupar Melhor

Raspberry Pi

Raspberry Pi

Muitos da minha geração conheceram o ZX Spectrum e foi com ele que fizeram os primeiros passos em linguagens de programação. A possibilidade de criar qualquer coisa que nunca ninguém tinha feito era tudo o que precisávamos de motivação.

Quando alguém se lembrou de fazer um computador pequeno e por um preço acessível o suficiente para ser usado como máquina experimental, aqui no Poupar Melhor ficámos entusiasmados.  Decidimos comprar 2 para os explorarmos para além dos PC, mas para lhes ligarmos termómetros e outros para estudarmos os temas que habitualmente exploramos.

Mantém-se a intenção de colar um na parte de trás do televisor com um disco rígido de 500gb e um XBMC instalado para substituir o Apple TV.

Poupar na gestão do condominio

Building in downtown San Francisco by bgreenlee

Building in downtown San Francisco by bgreenlee

A gestão do condomínio de um prédio é a gestão do que é de todos nós, embora numa forma muito mais pequena que a governação de um país.

Tanto eu como o A.Sousa passamos este ano a ser responsáveis pela gestão do condomínio do prédio em que vivemos. Quando falei disso ao amigo Oscar C., ele sugeriu aquilo em que poderíamos todos poupar:

  • Reduzir o tempo que os temporizadores têm a luz das escadas ligadas;
  • Substituir interruptores das escadas por detetores de movimento;
  • Colocar lâmpadas de baixo consumo em todos os pisos;
  • Alterar a potência contratada no contador elétrico; e
  • Substituir a linha telefónica no elevador.

Vamos ver o que conseguimos descobrir sobre estes temas.

Susbtituir o Google Reader pelo Feedly

Pessoalmente já tinha começado a usar o Feedly no iPhone quando o Google Reader removeu das suas funcionalidades no telemóvel:

  1. Enviar um artigo para o Twitter;
  2. Enviar um artigo para o Facebook;
  3. Partilhar alguns dos artigos lidos num feed RSS que outros podiam seguir.

Enquanto as duas primeiras passaram a estar mais tarde integradas no iOS, a terceira ainda não a substitui ainda e não me parece que venha a fazê-lo em breve.

Atualmente estou a usar o Feedly tanto no iPhone como nos vários computadores e sistemas operativos que uso. O Feedly importou diretamente o conteúdo que eu tinha subscrito no Google Reader e têm algumas das funcionalidades que eu uso:

  • Teclas de atalho J e K para artigos seguinte e anterior;
  • Enviar artigo para Twitter e Facebook; e
  • Usar o mesmo leitor e mantê-lo atualizado entre os vários equipamentos e sistemas operativos.

A transição não tem sido fácil por causa dos detalhes:

  • Tive de configurar as minhas listas para não aparecerem como uma revista ou jornal. Quero mesmo concentrar-me artigo a artigo no que está escrito e não apenas ler as letras gordas;
  • Estive a desligar as janelas sociais todas que adicionam comentários e outra informação que não faz parte do artigo ao espaço de leitura do artigo;
  • Não posso usar a tecla de espaços para saltar de um artigo para o outro porque… ela não salta de um artigo para o outro com a tecla de espaços;
  • O design deixa demasiado espaço não aproveitado. Dedica-se demasiado à estética e não à função.

No global poderá vir ter de ser a solução a manter até que outra melhor apareça.

 

 

 

Exporte os dados do Google Reader com o Goolge Takeout

Google dataliberation

Google dataliberation

Com o fim do Google Reader alguns de nós ainda não se decidiram como vão substituir as funcionalidades preferidas deste leitor. Neste momento a melhor opção é preservar já os registos que tínhamos com o Google Reader. Isto é possível devido ao programa Dataliberation da Google, porque a Google entende que os nossos dados são nossos.

Devem fazê-lo porque podem vir a reutilizar estes dados na solução que vierem a escolher. Para isso, terão de:

  1. ir até ao Google Takeout;
  2. Escolher a aplicação de que querem exportar os vossos dados;
  3. Esperar que o Google Takeout prepare o pacote;
  4. Pedir ao Google que prepare um arquivo com tudo e vos envie um email quando tiver terminado.

Quando receberem o email, façam download e guardem o ficheiro. Pode vir a servir-vos para mudaram para o vosso próximo serviço de leitura.

Instalação de paineis fotovoltaicos

Photovoltaic Geographical Information System - Interactive Maps

Photovoltaic Geographical Information System – Interactive Maps

As conversas habituais do fim do mundo sem petróleo já vêm desde dos anos 70. Isso leva-me sempre a pensar nas coisas fantásticas que poderia fazer se dominasse o poder do Sol. Nem que fosse, alimentar as consolas e telemóveis recarregáveis cá de casa seria já um tento de honra se conseguisse. Mesmo que a poupança fosse quase nula, a aprendizagem poderia dar frutos mais tarde.

Nas contas a fazer terão de somar o custo total dos equipamentos a instalar e subtraí-lo do ganho esperado durante o seu tempo de vida. Se o valor for maior que zero, não justifica o investimento.

As contas envolvem muitas variáveis, como seja a informação de radiação solar disponível numa certa zona para a colheita e produção de energia. As contas a fazer passam por saber coisas como:

  • Colocação geo-referenciada dos painéis;
  • A inclinação ao trajeto do sol;
  • A radiação disponível; e
  • As perdas previstas do sistema a instalar.

O site do Joint Research Center da Comissão Europeia oferece uma calculador para nos ajudar nisto. O resultado são varias tabelas repletas de dados para outros cálculos, necessários fazer se estão a pensar na colocação de painéis fotovoltaicos.

Numa conta por alto com a ajuda do amigo Sergiu S., tendo em conta uma exposição média dos painéis ao Sol, num investimento de cerca de €650,00 pode permitir obter um ganho mensal de €10,00 para um tempo de vida estimado em 30 anos. Isto dava um painel de 240 W com menos de 2 m2. O amigo Sergiu S. deixa uma nota na explicação que me deu: como o inversor custa cerca de €300,00 e a saída dos painéis pode ser 12V, se quiserem isto para alimentar uma solução para consumo imediato com a mesma tensão, não precisam desta peça.

As contas feitas assim até parecem coisa simples, mas a coisa não é tão simples como isso. O site do Peakoil.com tem um conjunto de fórmulas aplicáveis e a experiência portuguesa está documentada no texto One Year of Solar Power, publicado por  Luis de Sousa.