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Floreiras mais úteis

Temos uns metros quadrados ca ém casa que não têm tido qualquer tipo de uso. Refiro-me às floreiras que podem ver na fotografia ao lado.

Nos próximos meses vamos tentar dar utilização a este espaço! Vamos começar por arranjar uns vasos grandes e plantar alguma coisa de útil. O problema é que ainda não demos com uns suficientemente grandes e baratos. Depois vamos ter que arranjar a terra, e as sementes.

Ainda estamos na fase das contas e da pesquisa.  Em princípio a exposição solar é muito boa, embora o local seja algo ventoso. Todavia, não vamos enveredar por este projecto, se não for minimamente sustentável. Aqui vamos contar a nossa aventura, com os respectivos custos e benefícios… Se tiver sugestões, não deixe de as partilar connosco e com os restantes leitores!

Montar um sistema de video vigilância

Na sequência do estudo que fiz aqui relativamente aos custos da deslocação pendular que faço regularmente de casa para o trabalho, ganhou o motociclo como melhor solução custo/tempo, muito por causa daquilo que o motociclo oferece como independência em relação às filas de trânsito. A decisão de comprar o motociclo está tomada, mas levantou-me questões sobre a segurança do mesmo.

Afinal, para levar um motociclo basta uma carrinha. A minha procura por meios que mantivessem, não só o motociclo preso ao chão quando estivesse no parqueamento, mas também de registos de vandalismo levou-me a procurar informação sobre câmaras IP/WiFi e concluir que são mesmo muito caras. Soluções de segurança como a Dropcam podem custar valores que impedem o investimento no motociclo.

Embora não vá fazê-lo por questões legais, acabei por descobrir uma maneira de com menor investimento para quem como eu que tem muitos computadores velhos lá por casa fazer o mesmo serviço.

Como sabem do outro blog, tornei-me fã do Ubuntu como solução de computador pessoal por várias razões, mas isso fica para outro post. Para esta solução Ubuntizei um portátil antigo e juntei-lhe uma webcam.

Para o conjunto vão necessitar de uma conta no Dropbox, acesso à internet e o utilitário motion. Os vídeos abaixo explicam tudo em 20 minutos.

Parte 1:

Parte 2:

(Claro que não estou a levar em conta o custo energético da brincadeira)

Terceira etapa: Fazer as contas à greve

Com as filas da Greve, não há como usar um motociclo para não estar dependente destas ou dos transportes públicos, mas a decisão de substituir um carro por um motociclo não pode ser feita sem as avaliarmos quantitativamente o que vamos poupar.

Para calcular a melhor solução para conseguir aumentar a eficiência das deslocações para o trabalho, já identifiquei todos os troços, medi e somei a distancia de todos os troços que compõem os percursos, determinei os valores que entravam para o cálculo e quais os que deveriam resultar.

Para a folha de cálculo do custo diário e para termos comparativos foram tidos em conta:

  • Custo do Gasóleo por litro;
  • Custo da Gasolina sem chumbo 95 por litro;
  • Consumo médio atual;
  • Consumo médio previsto de moto; e
  • Passe Transtejo com parqueamento.

O problema aqui é o custo dos combustíveis. A melhor solução para este problema seria mesmo fugir ao combustível fóssil com um motociclo elétrico, mas o valor inicial de aquisição, a autonomia e a falta de forma de a carregar tornaram a opção proibitiva.

O custo dos combustíveis também é um problema difícil de controlar uma vez que ou está sempre a subir ou também está sempre a subir, e com o gasóleo quase ao preço da gasolina sem chumbo 95, o que irá fazer a diferença será o consumo do veículo e não o combustível.

Para que a opção da moto (motociclo) estivesse em pé de igualdade com as restantes, os seguintes itens foram tidos como custo inicial:

  • Equipamento para 2 pessoas: Capacetes, Luvas, Casacos e Botas;
  • Cadeados;
  • Alarme;
  • Ancora; e
  • Licença de condução para motociclo com mais de 125cc.

Nos cálculos para comparação, todos os veículos tiveram direito a valores para

  • Custo de revisão; e
  • Ciclos de revisão.

Os custos com seguros foram descartados por não serem muito diferentes para o meu perfil.

Como tenho dois carros, provavelmente não será poupado manter um carro parado, com custos de impostos, seguro e outros, por isso coloquei um carro à venda em stand online e também no Facebook. O valor poderá reduzir o tempo que a troca leva a pagar-se a ela própria, mas para questões de clareza a folha de cálculo prevê zero euros na venda, o que permitiu mais facilmente obter uma conclusão.

Para os transportes públicos, contei com as seguintes despesas:

  • Passe Metropolitano;
  • Parque no terminal fluvial; e
  • Passe Transtejo com Metropolitano 22 dias uteis.

Os tempos, não contando com imprevistos, são bastante semelhantes entre a modalidade que usa a opção motociclo e a que usa apenas carros. Aqui, já era de esperar os transportes públicos serem mais demorados, mesmo não contando com a totalidade dos tempos de espera entre ligações e fazerem greve uma vez por ano, pelo menos:

Modalidade Meio  Minutos por dia Totais
Carro e Barco Barco 60 145
Carro 39
Metro 46
Mota e Carro Carro 27 98,6
Mota 71,6
Todos de carro Carro 101 101

O vencedor no tempo será sempre, e desde que não chova muito, o motociclo (mota): consegue fugir ao transito e como vamos ver custa menos por dia que o carro, mantendo a liberdade:

Modalidade Meio  € por dia Totais
Carro e Barco Barco, Metro e Parque 4,15 € 5,83 €
Carro 1,68 €
Mota e Carro Carro 1,01 € 5,93 €
Mota 4,92 €
To dos de carro Carro 8,12 €  8,12 €

Os transportes públicos são o vencedor por uma nesga em custo diário.

Assim ficamos com maior poupança de tempo na moto e maior poupança de dinheiro no conjunto dos transportes públicos. Na questão do tempo e da distância, os transportes públicos são bastante penalizados pois os horários dos transportes públicos são algo incompatíveis entre eles e com a necessidade de ir buscar as crianças antes das 19h30m.

Dois  preconceitos que tinham de ser testados:

  1. Que andar de motociclo permitia poupar; e
  2. Que andar de transportes públicos permitia poupar.

As conclusões não foram todas as que esperava. O dilema aqui parece claro:

  • Poupar tempo; ou
  • Poupar dinheiro.

Segunda etapa: Verificar distâncias entre troços

Quando começámos a equacionar como poupar tempo e dinheiro nas deslocações pendulares diárias entre a casa e o trabalho, comecei por prever os troços a percorrer nas várias modalidades.

Agora, fui medir e somar a distancia de todos os troços que compõem os percursos. Para isso usei o Google Maps e o Calc do LibreOffice 3 que vem com o meu Ubuntu 11.04.

Daqui resultou o resumo diário e detalhe de troços que partilho convosco.

As distancias diárias das deslocações:

Modalidade Meio Km
Carro e Barco Barco 58,68
Carro 22,35
Metro 10,2
Mota e Carro Carro 13,45
Mota 62,48
Todos de carro Carro 75,93

A duração diária das deslocações:

Modalidade Meio Minutos
Carro e Barco Barco 60
Carro 39
Metro 46
Mota e Carro Carro 35
Mota 71,6
Todos de carro Carro 101

Os detalhes dos quadros:

Modalidade Inicio do troço Fim do troço Distância do troço Duração do troço
Todos de carro Casa Escola 2,6 7
Todos de carro Escola Infantário 0,55 2
Todos de carro Infantário Local de Trabalho Mãe 29,34 32
Todos de carro Local de Trabalho Mãe Local de Trabalho Pai 5,1 9
Todos de carro ATL Casa 3,1 8
Todos de carro Infantário ATL 0,8 2
Todos de carro Local de Trabalho Mãe Infantário 29,34 32
Todos de carro Local de Trabalho Pai Local de Trabalho Mãe 5,1 9
Carro e Barco Casa Escola 2,6 7
Carro e Barco Escola Infantário 0,55 2
Carro e Barco Infantário Barco suburbio 4,2 6
Carro e Barco Barco suburbio Barco Lisboa 29,34 30
Carro e Barco Barco Lisboa Local de Trabalho Mãe 5,1 23
Carro e Barco Local de Trabalho Mãe Barco Lisboa 5,1 23
Carro e Barco Barco Lisboa Barco suburbio 29,34 30
Carro e Barco Barco suburbio ATL 2,7 5
Carro e Barco ATL Infantário 1,1 3
Carro e Barco Infantário Barco suburbio 4,2 6
Carro e Barco Barco suburbio Casa 7 10
Mota e Carro Casa Escola 2,6 7
Mota e Carro Escola Infantário 0,55 2
Mota e Carro Infantário Casa 3,2 5,1
Mota e Carro Casa Local de Trabalho Mãe 26,14 30
Mota e Carro Local de Trabalho Mãe Local de Trabalho Pai 5,1 5,8
Mota e Carro Local de Trabalho Pai Local de Trabalho Mãe 5,1 5,8
Mota e Carro Local de Trabalho Mãe Casa 26,14 30
Mota e Carro Casa ATL 3,1 5
Mota e Carro ATL Infantário 0,8 2,8
Mota e Carro Infantário Casa 3,2 5,1

De notar que o principal problema do tempo acaba por vir, não da distância, mas do risco de congestionamento.

No acesso a Lisboa, o congestionamento das vias de acesso aumenta com o número de greves, pelo que, face à austeridade anunciada, e ao valor que damos ao nosso tempo, terei em linha de conta as greves passadas, juntando-lhes um cheirinho de contestação agressiva que o garrote da austeridade exige.

Para reduzir o risco de sermos apanhados de surpresa por uma greve, perdendo assim o vosso tempo a tentar entrar em Lisboa, sugiro-vos o site Hoje há Greve.

Nos próximos posts deste estudo Em Curso, vou continuar a juntar-vos o detalhe com o qual espero escolher a maneira de vir a poupar muito tempo e dinheiro.

Primeira etapa: configurar troços

Para calcular a melhor solução para conseguir aumentar a eficiência das deslocações para o trabalho, tive de identificar todos os troços e quais os que obrigatoriamente terão de ser de carro por causa das crianças.

Alguns dos troços só fazem sentidos numas modalidades, como é o caso dos percursos que envolvem mudar de carro para mota ou em que para chegar a horas de ir buscar as crianças um dos pais tem de vir de barco e depois de recolher as crianças, voltar ao cais para ir buscar o outro.

As modalidades atualmente são:

  • Todos vão e voltam de carro;
  • Os adultos vão de transportes públicos; e
  • Os adultos vão de mota.

Os valores já encontrados estão em baixo, já apontam para um derrotado pelo tempo, mas:

  • Ainda só estão contados como diários;
  • Não incluem custos de manutenção das viaturas;
  • Não têm em conta os dias em que o tráfego está congestionado;
  • Não incluem os períodos de espera pelas crianças ou transportes públicos; e
  • Não têm em conta os investimentos necessários da opção.
Troços Duração
Todos de carro 8 94
Carro e Barco 11 138
Carro e Mota 10 114

Conseguimos aumentar a eficiência das deslocações para o trabalho?

Tenho um interesse muito pessoal no problema que aqui equaciono pois trata-se do meu percurso diário.

A pergunta já está respondida, nem que seja pelo que já se disse sobre a carga do automóvel e as percas de energia nas travagens, mas a poupança de energia nas travagens traduz-se num aumento do tempo necessário para o percurso.

O problema pretende-se resolvido, não só na vertente dos consumos de energia, poupando aqui o dinheiro, mas também de tempo:

  1. Quanto tempo consigo poupar; e
  2. Quanto combustível consigo poupar.

Para poupar o segundo, vamos ter de arranjar maneira de reduzir a influência de um no outro, isto porque se trata de vencer dois percursos diários, com vários pontos, no menor tempo, com o menor consumo. Vale tudo:

  1. Transportes públicos;
  2. Out-sourcing de um dos troços;
  3. Alteração do veiculo;
  4. Utilização de Energias alternativas;
  5. Outros aqui não previstos.

Os pontos extremos dos percursos são Montijo e Lisboa, e ambos os percursos implicam:

  • Transportar uma criança de e para o infantário;
  • Transportar uma criança de e para a escola;
  • Transportar um adulto de e para Benfica;
  • Transportar um adulto de e para a Praça de Espanha.

O ponto de partida do exercício terá como medida de arranque um consumo médio de 5,6 Litros de Gásoleo ao 100 Km e uma manutenção anual a rondar os 1.500,00€.

Os fatores externos de alteração são:

  • Intensidade do tráfego rodoviário;
  • Greves do setor dos transportes;
  • Flutuação do custo do combustível;
  • Entre outros.

Estas variáveis por não serem controladas por mim, terão de ser estimadas com valores médios e estabelecido o valor a partir do qual a mudança não produz poupança.

A poupança não se pode traduzir em mais tempo afecto ao total de todos os percurso, nem o esforço total da obtenção do ganho final não pode nem implicar um investimento superior ao recuperável em 1 ano.

Está lançado o desafio.