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Finalmente, uma boa razão para comprar uma impressora 3D

beer bottle lock

beer bottle lock

Uma impressora 3D custa tipicamente mais de 400€. Entre o preço e o tempo de demoram a imprimir os objetos há mais n+1 razões pelo qual entendo que as impressoras 3D estão ainda longe de estarem prontas para o grande público, mas entendo que encontrei a única razão para comprar comprar uma impressora 3D: Imprimir um Beer Bottle Lock!

As instruções para fazer um destes estão aqui, mas não me parece que isso vá acontecer aqui em casa brevemente.

Círculos para gatos?

Ontem apanhei o que promete ser uma grande sensação na Internet nos próximos tempos: a mania dos círculos que atraem os gatos. Gosto muito destas sensações, porque normalmente apanho muitas contradições nessas histórias. Mas há também belos truques…

A moda começou com um artigo no reddit., com uma sequência interessante de imagens. Alguém percebeu que o seu gato gostava de círculos, e coisas próximas de círculos. Agora toda a gente anda a discutir o que atrai realmente os gatos

Neste caso, não tenho um gato para testar a teoria. Mas talvez um leitor possa testar e fazer a experiência… Entretanto, estou certo que aparecerão muitas teorias! Mas, se funcionar (ou não…), testemunhem nos comentários. Se funcionar, aproveitem para impressionar, e poupar no treino do animal:

Não é círculo, mas alegamente atrai gatos...

Não é círculo, mas alegamente atrai e fixa gatos…

Como tornar a sua vida mais fácil… ou talvez não

Há um conjunto de vídeos na internet que nos ensinam de tudo para melhorarmos a nossa vida. Há inclusivamente um russo maluco com experiências doidas. O vídeo acima é uma critica à maluqueira que por aí anda.

Casca de Banana

Casca de Banana

Casca de Banana

Já aqui nos referimos várias vezes aos Prémios Ig Nobel. Os deste ano foram revelados há cerca de três semanas, e houve um que me chamou mais a atenção. Está relacionado com a Física por detrás do coeficiente de atrito da casca da banana…

O paper que mereceu o prémio é da autoria de Mabuchi et al., e eles descobriram que o tal coeficiente de atrito é realmente baixo, algo que é realmente do conhecimento de quem já tenha escorregado numa casca de banana! Os investigadores foram mais longe e compararam com a casca de maçã, limão e tangerina. Nada que se assemelhasse todavia à casca de banana. Mais escorregadio só mesmo o gelo, ou então o esqui na neve…

Por isso, ficam a saber que a Física confirma aquilo que todos nós já sabíamos. Não tentem é confirmar os cálculos, porque podem aleijar-se…

A colectivização do Zé Povinho

Mais um roubo?

Mais um roubo?

Portugal é um país de atrasados, porque somos de facto atrasados. Eu, ainda estou por cá, e por cá penso continuar. Mas as esperanças de que o País dê a volta estão esfumadas.

A mais recente prova está relacionada com a taxa da Cópia Privada, que já referenciamos em vários artigos. Vai aparentemente ser aprovada hoje (o leitor ainda pode fazer alguma coisa!). Num país de velhos do restelo, já nada me admira, especialmente depois de ter visto o Prós e Contras da passada segunda-feira e ouvido parte do Fórum TSF de quarta-feira.

Há muitos argumentos contra esta taxa anacrónica e estupidificante, mas quem a apoia deve meditar profundamente nos exemplos abaixo. O ridículo mistura-se com a realidade, e quem está a favor de um exemplo não pode estar contra os restantes:

  • A taxa da cópia privada é como a taxa da televisão: não interessa se tem TV em casa, ou se nunca vê a RTP: paga à mesma!
  • Em França, em 1845, Frédéric Bastiat advogava uma petição pelos fabricantes de velas, produtores de sebo, e coisas que tal, para que se taxasse a luz solar, que tanto prejudicava esses fabricantes;
  • Nos EUA, no ano passado, alguém propôs taxar o correio electrónico para salvar os CTT lá do sítio. Tipo um centésimo de um cêntimo por email
  • Num comunicado da  Sociedade de Autores de Culinária e Afins, os Chefs indignam-se com a cópia privada que se faz na Internet das receitas culinárias. Eles também querem uma taxa…
  • Pedro Veiga, no Prós e Contras da passada segunda feira, referiu as taxas que os ferreiros requereram quando surgiram as primeiras rodas de automóveis. Mais felizes ficaram quando perceberam que também podiam sacar dos pneus utilizados nos aviões, apesar de ainda não haver cavalos voadores… Infelizmente não encontrei um link para esta, mas é só ver o Prós e Contras.
  • Por falar em cavalos, em meados do século XIX, em Inglaterra, os autocarros a vapor, foram forçados a andar mais devagar para não prejudicar o negócio dos transportes a cavalo. A partir de 1861, a velocidade de tais avanços tecnológicos foram reduzidas a 8 Km/h, e quatro anos depois a apenas 3 Km/h, sendo adicionalmente obrigatório que um homem caminhasse à frente do autocarro a abanar uma bandeira vermelha…
  • A taxa/imposto da cópia privada é uma medida colectivista de um governo dito liberal. O PCP é que não podia ficar fora da convergência de extremos políticos e apresentou uma alternativa:o mecanismo CCCCCCCCCCCCCP (Compensação Constitucional pela Colectivização Capitalista dos Criativos Criadores Culturais sobre os Computadores e Comunicações dos Cidadãos Consumidores de Conteúdos e suas Cópias Privadas).
  • O ex-Presidente Francês Sarkozy propôs, em 2008, taxar a Internet e os telemóveis com uma “taxa infinitésima”, para compensar a Televisão Pública francesa pela perda de espectadores para as outras televisões.

Não se riam, porque isto é muito sério. Mas se arranjarem mais alguns exemplos, deixem-os nos comentários abaixo.

NOTA: Este artigo foi alterado para incluir mais um exemplo. Outros poderão seguir-se.

Atenção, concentração e menos confusão

Desafio-vos a ver o vídeo até ao fim. Não o podem mandar para uma janela à parte e esperar que termine enquanto entram em modo multi-tarefa. Têm de o ver com toda a vossa atenção.

Estamos num tempo em que os media, através dos bonecos animados, os videoclips, os programas de televisão, os posts, os twitts e outros soundbytes nos habituaram a receber a nossa dose de conteúdos diversificada sem que tenhamos de nos esforçar para concentrarmos em coisa nenhuma.

O vídeo acima é um teste para verem como está a vossa capacidade de concentração. Podem dizer a vocês mesmos que o vídeo não tem interesse e que na realidade não o vão ver até ao fim porque têm coisas mais importantes para fazer, mas desafio-vos a ver o vídeo até ao fim.

Desafio-vos a pedir aos vossos filhos que façam o mesmo. Desafio-vos a depois de o fazer, compararem a quantidade de reclamações dos vossos filhos com a quantidade de vezes que pensaram em interromper a sua visualização.

O filme é uma brincadeira do College humor, mas na realidade é um dos vídeos mais interessantes que vi a criticar a própria internet e os seus utilizadores. O desafio é concreto, mas o único vencedor é quem vir o vídeo até ao fim.