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Mais um ano

Poupar Melhor

Poupar Melhor

Vai entrar um novo ano. Estamos todos de parabéns por termos dado mais uma volta de 365 dias ao Sol. Alguns de nós pouco mais fizeram do que sobreviver. Outros tentaram partilhar experiências e interagir, ajudando os outros a fazer melhor.

Este ano, entre quem visitou o Poupar Melhor, houve quem se interessasse por saber muita coisa, mas a maioria dedicou o seu interesse também a coisas que nem são novidade, nem fazem notícias:

Houve mesmo o ressurgimento inesperado de visitas a artigos publicados em 2013:

A verdade é que o Poupar Melhor sempre foi o bloco de notas de quem por aqui passou. Aprendemos com as perguntas que nos colocaram pessoalmente e isso torna-nos a todos melhores.

Poupança portuguesa em mínimos históricos!

Pouco antes do Natal, saiu uma notícia pouco animadora: a poupança das famílias renovou mínimos históricos no terceiro trimestre deste ano que está a acabar!

Segundo os dados do INE, “a taxa de poupança diminuiu para 4,0% (4,8% no trimestre anterior), o que corresponde ao valor mais baixo desde o primeiro trimestre de 1999“. Tal significa que no ano que acabou em Setembro deste ano, os portugueses pouparam 4 euros em cada 100 euros.

Para o INE, a redução da poupança deveu-se a um aumento do consumo, conjugada com uma ligeira diminuição do rendimento. Todavia, acho que falta aqui um pouco a perspectiva dos valores muito baixos da Euribor, com influência nas taxas de juro dos depósitos a prazo. Afinal, o que o Banco Central quer é que consumamos mais, pelo que a grande maioria lhes está a fazer a vontade…

Evolução da poupança das famílias portuguesas

Festas Felizes

pai natal

Nesta quadra festiva, queremos desejar a todos umas festas muito felizes.

Aproveitamos para vos deixar aqui um apanhado de algumas ideias que fomos juntando para esta época:

Google Trends e Google Books Ngram

Ao fazer este artigo, dei-me conta de que nunca aqui havíamos referenciado o Google Trends. É uma ferramenta bastante conhecida do Google, que nos permite verificar qual a evolução da pesquisa de determinados termos na Internet. Tem por hábito fazer um balanço todos os anos, sendo este o exemplo do resumo para o ano de 2014. No exemplo abaixo (anotado para melhor visibilidade), comparamos os termos “crise”, “poupar” e “troika”, neste caso resumindo os dados para Portugal:

Google Trends

Google Trends

Semelhante ao Google Trends, mas que eu desconhecia, é o Google Books Ngram. Neste caso é possível comparar termos de pesquisa disponíveis em livros que o Google Books indexa, com a particularidade de estar disponível desde 1800! Vale a pena brincar à procura da evolução de determinadas tendências nos últimos dois séculos, sendo que no caso abaixo se ilustra a evolução de várias tecnologias de comunicação nos livros (anotado para melhor visibilidade/clique para ver em maior detalhe). Note-se que utilizei a terminologia em inglês, pois dá-me ideia que os livros em Português, particularmente os mais antigos, serão pouco representativos. Vou-me escusar de os interpretar, tal é a clareza do que reflectem:

Resultado do ngrams para uma série de tecnologias de comunicação

Resultado do ngrams para uma série de tecnologias de comunicação

Já pode Twittar do Pebble Time

turquoise - Voice Twitter para o Pebble Time

Turquoise – Voice Twitter para o Pebble Time

Parte do meu dia é passado com as notícias rápidas do Twitter nos seus 140 caracteres. Até hoje, para enviar um Twitt, tinha de tirar o telefone do bolso, escrever o texto e enviar.

O Turquoise para o Pebble Time promete acabar com isso. Para enviar um Twitt basta agora ditá-lo para o Pebble Time e, depois de confirmado o texto no ecrã do Pebble Time, enviá-lo para o Twitter.

O imposto IRS

Um dos Impostos mais importantes do País é o IRS (Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares). Como se pode observar na nossa página de Impostos & Taxas, é o segundo mais importante em termos de receitas, logo a seguir ao IVA.

De acordo com a Constituição da República, no nº 1 do artº 104º, “o imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar“. Tal significa que à medida que se vai ganhando mais, maior é a fatia que se paga de IRS. Como podem ver no gráfico abaixo, quando se ganha mais de 80 000 € por ano, quase metade (só IRS, sem contar sobretaxas e outros impostos) é para IRS.

Colecta

Progressividade no IRS

No gráfico sobrepusemos ainda mais duas variáveis interessantes, ambas indexadas ao eixo dos YY da direita do gráfico, e retiradas deste documento do Orçamento de Estado de 2015. Uma é respeitante à percentagem de famílias presentes nos vários intervalos de 10 000 euros. É impressionante como quase dois terços das famílias de Portugal têm um rendimento anual inferior a 10 000 euros. Igualmente impressionante é pensar que uma família que tenha mais de 1400 euros brutos por mês de rendimento (contando 14 meses por ano) está entre as 20% de famílias mais ricas!

Outra variável interessante é a percentagem de famílias que contribui para a colecta. As tais dois terços de famílias com rendimento inferior a 10 000 euros representam apenas 4% do total da colecta, pagando em média 111 euros de IRS por ano. Na outra extremidade, 25% do valor de IRS é pago pelas famílias que ganham mais de 90 000  euros por ano, ou seja cerca de 37 000 famílias.

Ao abrigo do IRS são tributados todo o tipo de rendimentos que possamos imaginar. Desde o mais conhecido rendimento de trabalho, até rendimentos menos habituais, como as mais-valias e heranças.

O site da Autoridade Tributária tem uma página sobre o Código do IRS, onde está toda a informação legal associada a este Imposto. Tem igualmente uma página com um simulador, que lhe permite verificar quanto terá que pagar/receber de Imposto. Para poupar no IRS, o segredo é deduzir o máximo possível. Note que em muitos casos as deduções alteram-se de ano para ano, pelo que convém ter a certeza que está a ler informação que se aplica ao ano em causa. De uma forma geral, convém começar logo a planear as deduções no primeiro dia do ano, para minimizar o IRS a pagar…