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ERSE aumenta electricidade outra vez, porquê?

Vejam lá se não é confuso?

Já sabemos que a lógica da ERSE para o preço da electricidade é: sobe, porque tem que subir!

Há 3 anos, a ERSE anunciou a subida porque, entre outras coisas, estavamos a poupar demais.

Há 2 anos, a ERSE disse que a subida se ficava a dever a preços elevados dos combustíveis fósseis, nomeadamente do gás natural, e também novamente a um menor consumo.

No ano passado, a principal justificação da ERSE para a subida que se verificou este ano foi o serviço da dívida da PRE, bem como do aumento do consumo.

Para este ano, estava à espera de uma justificação nova. Aumentar ou diminuir o consumo, tanto faz. Como os combustíveis fósseis desceram dramaticamente, também não podia ser por aí…

Este ano, a ERSE já só tem uma justificação: o serviço da dívida! Este ano é só uma a justificação, mas a subida para a grande maioria dos consumidores será maior. Mas que dívida é esta?

Parece que as eólicas culpadas estão novamente na origem do problema! No relatório da ERSE está lá que “Este acréscimo decorre em grande parte da amortização, acrescida dos respetivos juros, do diferimento do diferencial do custo da PRE de 2015.” E as eólicas são a maior parte da PRE, e a sua culpa já a notificamos aqui em vários artigos, como este. Há realmente uma referência aos combustíveis fósseis, mas curiosamente para dizer que agora já não importa muito… Quando o preço do petróleo voltar a subir, deverá voltar a ser um factor importante!

É absolutamente vergonhoso o comportamento do Regulador. São mais 2.5% na factura da electricidade! Em vez de andar a baixar os subsídios às eólicas, faz o que é mais fácil, que é subir a electricidade a todos nós! Não têm perdão!

Campainha de porta com segredos

No Hackaday fomos encontrar um curioso uso para os conhecimentos eletrónicos. O SileNT criou uma campainha de porta que abre consoante um toque secreto. Isto não é novidade. Quando éramos novos, para não andarmos com a chave do prédio, 3 toques curtos eram o sinal que era amigo, mas para a porta abrir era necessário estar alguém em casa.

Neste hack não precisa de estar ninguém em casa. E se não for utilizado o toque secreto, a resposta pode ser a mais variada. Vejam o vídeo e digam-me que não queriam ter um destes.

A estupidez da taxa dos sacos plásticos

Temos dado muitas referências aqui à taxa sobre os sacos de plástico. Enumeramos as alternativas. Propusemos uma alternativa ainda melhor! Obviamente, os Portugueses não são burros, e fintamos colectivamente o Ministro do fundamentalismo ambiental. Enfim, a alta dos outros sacos de plástico era mais que esperada, porque ainda há quem tenha memória neste País.

Sem surpresas, o Público publicou ontem uma notícia que confirma o desastre da taxa dos sacos de plástico. O que diz é confrangedor, até porque não foi a pensar no Ambiente que se fez a taxa, como manifestamente se verifica pela última citação abaixo. Vendeu-se uma coisa “verde”, mas que na verdade dá origem a mais plástico, de “melhor” qualidade, ie. que se degrada menos, menos empregos, e até aposto que menos receita para o Estado (IVAs, IRSs, gastos em desemprego dos despedidos, etc.). Cúmulo do cúmulo, gasta-se mais água, detergente e coisas que tal a lavar os “lixiviados”! Mas não é preciso contextualizar. É só ler as frases do artigo para constatar a verdade nua e crua:

  • O consumo de sacos de lixo em Portugal aumentou mais de 40% desde que entrou em vigor a taxa sobre os sacos de plástico dos supermercados, em Fevereiro.
  • Oito meses após a introdução da taxa de dez cêntimos, o Ministério do Ambiente ainda não tem números sobre a sua aplicação.
  • há efeitos colaterais – incluindo quebra de receitas e despedimentos na indústria.
  • “Verifica-se uma grande redução dos sacos de plástico dos supermercados. O que aparece agora são sacos de maior volume, pretos”, afirma Susana Ramalho, directora executiva da Resialentejo
  • Os cidadãos que antes utilizavam os recipientes gratuitos dos supermercados para levar garrafas, papéis e embalagens para o ecoponto agora compram sacos novos para este fim.
  • O mesmo está a acontecer no contentor do lixo normal: os sacos tradicionalmente pretos estão a ocupar o lugar dos de supermercado.
  • os cidadãos estão a despejar o lixo directamente para o contentor, sem saco nenhum, aumentando o problema das escorrências. “Há muito lixiviado. As próprias viaturas de recolha ficam mais sujas”, afirma Cristiana Santos, coordenadora da área técnica da Tratolixo
  • “As entidades [que fazem a recolha] reportam um agravamento nos custos com as lavagens”, completa.
  • Mas a consequente redução do consumo de petróleo – de que os plásticos são feitos – será minorada pela maior utilização de sacos de lixo.
  • Há outros efeitos colaterais da taxa. Apenas os sacos de supermercado têm o “ponto verde”, ou seja, a sua reciclagem é financiada pela indústria. Os sacos de lixo não o têm, porque são considerados um produto, e não uma embalagem.
  • Os efeitos benéficos da taxa sobre os sacos leves serão provavelmente diluídos pelo aumento da produção de lixo em Portugal.
  • A Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde, que propôs a taxa, não se preocupou com a questão dos sacos de lixo. “É uma análise ambiental, nós fizemos a análise económica”, diz Jorge Vasconcelos, que presidiu à comissão.

Açúcar em Refrigerantes

Há uns dias falavamos sobre as doses de referência, e da quantidade de açúcar em duas colas bem conhecidas. Já no início do Verão havíamos chamado a atenção para a quantidade de açúcar numa garrafa de dois litros de referigerante. Quando visto desta perspectiva, a quantidade de açúcar que ingerimos é absolutamente impressionante!

Do mesmo site em que referimos a quantidade de sal na fast food, chegam-nos agora dados sobre a quantidade de açucar em refrigerantes. Daí concluímos que nem somos dos países onde mais açúcar enfiam nas bebidas, mas também não somos dos melhores. Os dados detalhados dão-nos valores sobre várias bebidas, e a recordista é a Sprite na Tailândia, em que uma garrafa de 33 cl tem nada mais, nada menos, que 47 gramas de açúcar! Como se pode ver na imagem seguinte, as diferenças entre os vários países ainda são substanciais, com os países da América do Norte a estarem no pelotão da frente:

Açúcar em diferentes bebidas (infografia retirada daqui)

Microinvestimento, resultados e perdas

Asylum Playing Card

Asylum Playing Card

Quem investe em projetos como os do Kickstarter tem o mesmo risco que quem investe de outras formas: perder o dinheiro investido sem obter o retorno esperado. A história das cartas de jogo Asylum que se espalhou pela internet serve apenas de exemplo.

O sucesso recente das campanhas do Pebble no Kickstarter não são o exemplo dos resultados gerais. Muitas campanhas não conseguem o dinheiro que esperavam. Outras tantas atrasam-se na entrega das recompensas aos investidores. Tal como no caso do Uber, Airbnb ou Traveling Spoon, a legislação parece não conseguir acompanhar os desenvolvimentos sociais que a tecnologia dá acesso.

Em Portugal a legislação que tenta acompanhar esta questão foi aprovada recentemente. O Decreto da Assembleia 445/XII legisla sobre o regime jurídico do financiamento colaborativo. Vai caber à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) regulamentar a atividade nesta matéria, mas só lá para finais de outubro ou novembro é que devemos ter conteúdos sobre o tema no Google.

Em principio não haverá impedimentos de maior para quem já tenha constituído ou queira constituir um fundo deste tipo. O que a legislação vem implementar é a obrigatoriedade de registo dessa atividade, ou seja, o de promoção deste tipo de investimento.

 

 

 

Chegou o meu Pebble Time Steel

Pebble Time Steel no Poupar Melhor

Pebble Time Steel no Poupar Melhor

Quando em março vos disse aqui que o Pebble era o único smartwatch que me interessava não vos disse tudo. Nessa mesma altura, quando ainda só se sabia que estavam a construir uma versão do Pebble Time de plástico, juntei-me à campanha e investi $159. Logo a seguir aceitei o desafio da campanha e dei o restante para ser dos primeiros a versão de metal por $250.

Desde o inicio da semana que sou o feliz proprietário do novo Pebble Time Steel. Quem quiser comprar um relógio destes hoje pode encomendar no site Get Pebble por muito mais do que aquilo que os micro-investidores iniciais receberam os deles.

O Pebble já tinha e continua a ter excelentes recursos de programação para quem se queira aventurar nesses meandros. O site oferece desde lições de programação em qualquer uma das linguagens de programação disponíveis, Javascript e C. Se nunca programaram em C, não se preocupem também vão encontrar lá lições de programação para iniciados em C.

O site permite inclusivamente a possibilidade de programar, compilar e testar no simulador online, mas para quem prefira maior rapidez de resposta há mais. O Pebble oferece um kit de desenvolvimento de software (SDK) para instalarmos no computador. Uma vez que o Pebble se liga ao smartphone para obter ligação à internet e outras facilidades, também vão poder encontrar o código básico para construirem a aplicação no smartphone.

Tal como no Raspberry Pi, esperamos daqui a uns tempos ter coisas mais interessantes para vos contar sobre o Pebble e todas as suas possibilidades.