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Raspberry Pi Sensor hat – a placa com sensores da era espacial

A Raspberry Pi Foundation lançou um novo add-on para o Raspberry Pi (RPi). O vídeo acima fala dessa placa, dos seus sensores e da razão pela qual foi construída.

Aqui no Poupar Melhor já tínhamos falado na possibilidade de montar esses sensores no RPi para dar-mos mais possibilidades aos nossos projetos, mas esta placa é só instalar no GPIO e usar o código que foi construído para os astronautas testarem no espaço. A placa trás muitos qualquer-coisa-metros. A lista de funções fica aqui:

  • Gyroscopio;
  • Acelerómetro;
  • Magnetometro;
  • Termómetro;
  • Barómetro;
  • Humidímetro;
  • 8×8 RGB LED matrix display; e
  • Joystick de 5 botões com clique no centro.

A placa vai ser vendida por cerca de €32,00 online. A

Aquecimento Urbano

Ante-ontem, a imagem do dia da NASA foi relativa a uma imagem composta dos Estados Unidos, que referencia o impacto da urbanização no clima de superfície dos Estados Unidos. A imagem é reproduzida imediatamente a seguir:

Calor Urbano nos Estados Unidos

Calor Urbano nos Estados Unidos

O artigo científico associado é intitulado “Impact of urbanization on US surface climate“, da autoria de Bounoua, et al., revela muitos pormenores interessantes. Em termos genéricos, a subida de temperaturas em centros Urbanos é muito conhecida, estimada no artigo até 3ºC, e a ela nos referimos recentemente num artigo sobre como as árvores baixam a temperatura.

Todavia, o artigo reserva algumas surpresas. Como se pode ver pela imagem, a subida de temperaturas é maior nas cidades dos Estados Unidos que são mais frias. A subida nas regiões de maior calor é menor. Esta mensagem parece-me muito semelhante à de que o Aquecimento Global nota-se mais em latitudes mais elevadas, pelo que fico com dúvidas sobre causas e consequências…

Mas o que mais me surpreendeu no artigo foi um outro gráfico, visível abaixo. Dá-nos uma ideia como varia o aumento da temperatura em ambientes urbanos, em função da área de superfície impermeável. Embora estatisticamente não seja muito relevante, pelo número reduzido de amostras, é muito interessante constatar que até 35% de área impermeável, se verifica uma subida de cerca de 1.3ºC. Mas, a partir daí a subida é vertiginosa! O que dá razão a muitos regulamentos municipais, que começam a dar muita atenção a este pormenor…

Área de superfícia impermeável

Relação entre aumento de temperatura e área de superfícia impermeável (ISA)

Pneus usados com problemas

A DECO avaliou a qualidade dos pneus usados. Na sua avaliação, a rentabilidade para o consumidor é “um mito”. Para esta avaliação, a DECO comprou 89 pneus usados, dos quais 50 apresentavam “falhas graves de segurança que deviam impedir a sua venda”.

A maioria dos pneus usados apresentavam um rasto abaixo dos limites legais definidos, e outros tinham mesmo problemas mais graves. Dezassete tinham mais de dez anos e um par de pneus tinha 19 anos.

Apenas onze dos pneus cumpriam todos os critérios de segurança. Normalmente, nunca opto por pneus usados, mas admito que nalgumas situações podem ser uma solução interessante. São também um excelente exemplo de reciclagem/reutilização. Em qualquer caso, nunca deixe de avaliar as suas compras, e neste caso a dos pneus em particular. São muitas vezes um investimento relevante, pelo que uma pesquisa e investigação prévia será sempre importante.

NOTA: O artigo foi alterado depois do comentário do Tiago Pimenta. Originalmente, utilizamos o termo recauchutado e usado como idênticos. Desconhecimento meu, pois há ainda mais variantes

Pagar para não evoluir

Primeira máquina digital da Kodak

Primeira máquina digital da Kodak

Segundo esta história publicada neste site, a Kodak pagou a um trabalhador para não evoluir as máquinas fotográficas para o formato digital. A Kodak foi durante muitos anos dos principais produtores de produtores de produtos para as máquinas fotográficas, algo que as câmaras fotográficas digitais fizeram desaparecer.

O A.Sousa já tinha aqui falado da obsolescência programada, mas a esta versão vamos chamar outro nome: Obsolescência contratada. Esta evolução era disruptiva e teria transformado em 1975 a face da fotografia profissional. Provavelmente não haveria capacidade de computação para o tratamento digital das fotos, mas teriam poupado muito tempo em estúdio e revelação, já para não falar em rolos, químicos e papel.

Os nossos filhos já não viram estas máquinas e provavelmente terão dificuldade em comprar rolos para as máquinas que vão encontrar um dia nos caixotes em que estão esquecidas.

Construir um Apple Hackintosh ou CustoMac

CustoMac do Tonymacx86.com

CustoMac do Tonymacx86.com

Um hackintosh ou CustoMac é um computador pessoal construído à medida para correr sistema operativo da Apple. Isto significa que se não tiverem dinheiro para comprar um Apple, mas tiverem tempo e um computador para experimentarem, podem construir um Apple à medida.

Algumas das melhores coisas do Apple, como o ecrã ou o teclado de grande qualidade podem não estar disponíveis, mas os sistema operativo OS X é algo apreciável para quem se habituou a trabalhar com ele. A possibilidade de construir um CustoMac só está disponível a que já tenha um computador Apple disponível. Muitas das operações nas instruções de construção dependem precisamente dessa pressuposto.

Se quiserem por exemplo construir uma estação de trabalho fixa para acompanhar o vosso MacBook Pro, mas não quiserem gastar o dinheiro para substituir a torre que têm lá em casa, a operação pode ser direta ou custar apenas a substituição de uma peça.

Já tivemos aqui em casa vários Macs e CustoMacs, mas quando a motherboard de um MacBook Pro queimou fora da garantia, o custo de um portátil novo era igual ao custo da reparação, o que me levou a escolher a segunda. Na configuração deste portátil como um CustoMac descobri que o principal problema de construir um CustoMac com um portátil tinha a ver com a configuração de baixo nível (DSDT – Differentiated System Description Tables) e os drivers da placa gráfica.

Notas de euro

Este artigo é sobre uma curiosidade. Poderia ser sobre uma teoria de conspiração, que tem circulado nos últimos meses, mas não.

As notas de euro tem algumas identificações interessantes, que permitem identificar nomeadamente de que país são e onde foram impressas. Não tem que haver necessariamente uma correspondência entre os dois.

Quando se ouve falar das teorias de conspiração, normalmente associa-se ao número de série que existe em cada nota. Esse número de série começa por uma letra, e por 11 dígitos. A letra identifica o país que emitiu a nota. No caso das notas emitidas por Portugal, os números de série começam por “M”. Para os restantes países, a página do Wikipedia sobre as notas de euro regista o detalhe para cada uma das letras.

Menos conhecido é o código de impressão. É um código de seis caracteres, com uma letra inicial,  seguido por três dígitos, e com mais uma letra e um dígito. As notas impressas em Portugal começam por um “U”, sendo que os restantes códigos podem ser obtidos na mesma página do Wikipedia referida anteriormente, nesta secção. Ainda também podem ver onde se localiza esta código, que difere de nota para nota, e que não é fácil encontrar, como é o exemplo seguinte de uma nota de 10 euros:

Código

Código de impressão numa nota de 10 euros