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Notas de euro

Este artigo é sobre uma curiosidade. Poderia ser sobre uma teoria de conspiração, que tem circulado nos últimos meses, mas não.

As notas de euro tem algumas identificações interessantes, que permitem identificar nomeadamente de que país são e onde foram impressas. Não tem que haver necessariamente uma correspondência entre os dois.

Quando se ouve falar das teorias de conspiração, normalmente associa-se ao número de série que existe em cada nota. Esse número de série começa por uma letra, e por 11 dígitos. A letra identifica o país que emitiu a nota. No caso das notas emitidas por Portugal, os números de série começam por “M”. Para os restantes países, a página do Wikipedia sobre as notas de euro regista o detalhe para cada uma das letras.

Menos conhecido é o código de impressão. É um código de seis caracteres, com uma letra inicial,  seguido por três dígitos, e com mais uma letra e um dígito. As notas impressas em Portugal começam por um “U”, sendo que os restantes códigos podem ser obtidos na mesma página do Wikipedia referida anteriormente, nesta secção. Ainda também podem ver onde se localiza esta código, que difere de nota para nota, e que não é fácil encontrar, como é o exemplo seguinte de uma nota de 10 euros:

Código

Código de impressão numa nota de 10 euros

Autoestradas do Sul de Portugal

No outro dia saiu um artigo muito interessante na Visão. Nesta época de Verão, em que muitos rumam ao Algarve, dá sempre jeito uma autoestrada, ou várias! Na verdade, o artigo fala das autoestradas desertas, que realmente só tem algum tráfego por esta altura… Coisa que as previsões optimistas não parecem ter previsto, mas que já foram confirmadas pelas entidades oficiais.

A mim, este estudo de um grupo de investigadores do IST, liderado por Jorge Paulino Pereira, e Ana Guerreiro, não me surpreende nada. Afinal, já tínhamos chegado a conclusões muito semelhantes neste artigo de 2013. As poucas diferenças existentes tem a ver com os valores de TMD (Tráfego Médio Diário), tendo nós utilizado 10 000, enquanto os investigadores do IST utilizaram 15 000.

O estudo, que parece não estar ainda concluído, deverá estar publicado até final do ano. Ainda assim, o artigo tem mais alguns dados interessantes, pelo que vale a pena lê-lo. Para lerem o artigo completo, ele está disponível num site do IST.

aewe

Tráfego nas autoestradas do sul de Portugal

Dívida Mundial

Nos últimos anos, temos todos ficado muito mais sensibilizados para a questão das dívidas dos países, nomeadamente do nosso. Infelizmente, como todos sabemos, temos uma das maiores dívidas mundiais, em função do PIB.

A dimensão das dívidas é todavia global! O site Visual Capitalist elaborou uma infografia interessante sobre o volume das dívidas mundiais, e que podemos ver na primeira imagem abaixo. Aí percebemos que a dívida portuguesa é 0.49% do total das dívidas nacionais do planeta. Para complementar, o mesmo site elaborou uma outra infografia, sobre a dimensão das Economias Globais, e visível mais abaixo. Aí Portugal já não aparece….

Dívida Mundial

Dívida Mundial

Economia Mundial

Economia Mundial

Stuff in Space

Stuff in space

Stuff in space

Quem ache que o céu é a coisa mais limpinha que há, desengane-se. A nossa órbita está carregada de coisas a rodar em torno do planeta. Todos sabem que aqui no Poupar Melhro não resistimos a um bom gráfico e por isso fica aqui o registo da visualização das coisas que pairam no espaço em torno da nossa órbita.

O site Stuff in space é uma representação em tempo real dos objetos em órbita gerada com dados recolhidos diariamente no site Space-Track.org. O código está todo no GitHub  para quem quiser usar no seu próprio projeto.

Trabalho na Alemanha

Há uns dias, li mais um daqueles artigos de jornal a comparar o trabalho em Portugal e na Alemanha. O título da notícia é sugestivo, a referenciar que em Portugal trabalha-se mais 486 horas por ano que na Alemanha. Segundo a notícia, a Alemanha é o país da União Europeia onde se trabalha menos horas, com uma média de 1371 horas, enquanto em Portugal se efectuam 1857 horas.

Depois de ler este pedaço, e provavelmente em função de interiorizações anteriores, já terá definido uma posição. Eu também a tinha, mas sou uma pessoa aberta. Por isso, continuei a ler o artigo, pois parece que há algo que não bate certo, pois eles são mais ricos que nós…

A primeira dica que explica este fenómeno tem a ver com a produtividade. Na Alemanha é de 126.6 (o artigo não diz que unidades) enquanto Portugal se fica pela metade, com 65.3. Depois, o artigo explica que o trabalho em tempo parcial tem um impacto importante na média. Em Portugal, essa boa prática é bastante diminuta, (11%), enquanto na Alemanha é encorajada (22.3%).

Uma pequena pesquisa na Internet dá-nos mais pistas. Neste estudo cultural do Knote, passamos a entender porque os Alemães trabalham menos horas, mas produzem mais. No trabalho, mantêm-se focados e diligentes. A comunicação directa é incentivada. Todavia, enquanto trabalho é trabalho, fora do horário de trabalho não se discute trabalho.

É claro que isto das análises e estatísticas pode ser manipulado. O próprio site do Knote dá um exemplo em como até os Franceses parecem ser mais produtivos que os Alemães. É claro que podemos continuar com argumentos, prós e contras…  Mas interessante é experimentar essa realidade distinta da nossa. Deixo-vos um vídeo produzido pela BBC, para entender esse mesmo fenómeno. É que eles olham para os Alemães como nós… Vale a pena vê-lo todo:

Árvores para baixar a temperatura

Agora que começou o mês de Agosto, e que a previsão de temperaturas dá uns dias quentes para esta primeira metade de Agosto, fico sempre a pensar porque não há mais árvores nas nossas cidades?

Na verdade, nas cidades há um fenómeno conhecido por ilha de calor urbana, e que normalmente se traduz por temperaturas mais elevadas que nos arredores. Basta pensar, por exemplo, nas múltiplas estradas de alcatrão, que naturalmente se tornam um fornozinho por estas alturas.

Na verdade, a estratégia de utilizar árvores para arrefecer as cidades é algo que começa a ser levado muito a sério, sobretudo derivado das vantagens relativamente rápidas que proporcionam. Na verdade, só quem nunca experimentou um bosque de castanheiros ou carvalhos no Verão é que não sabe dessa capacidade das árvores funcionarem como máquinas de ar condicionado.

No presente momento, a experiência mais interessante está-se porventura a desenvolver em Melbourne. Na verdade, há múltiplos estudos noutras cidades do planeta. O objectivo é baixar as temperaturas do Verão em vários graus…

Por cá, não sei qual o estado neste domínio. Alguma informação sobre as árvores em Lisboa parece muito interessante! Mas, em vez de plantarem mais, andam é no corte! Felizmente temos uma das florestas urbanas mais interessantes do Planeta, que é a floresta de Monsanto, como é reconhecido repetidamente. Mas também aí, o ataque às árvores não pára!

Assim, em vez de ficarmos com temperaturas mais amenas, vamos é ter Aquecimento Global Local!

Parque Florestal de Monsanto em Lisboa

Dimensão do Parque Florestal de Monsanto em Lisboa