Não podíamos deixar passar em claro o anúncio da Tesla Motors de lançar uma bateria doméstica. A empresa Tesla conhecida pelo seu carro elétrico vem agora propor-nos uma bateria de montar na parede por uns míseros $3.000,00. O valor não é exagerado se tivermos em conta a sua capacidade, embora pudessem encontrar algo semelhante por outros preços, mas apenas preparado para serviços industriais.
Como diz a Wired, podem ter uma deceção se comprarem uma bateria destas pensando que obterão dela 100% de eficiência. A questão da ineficiência do equipamento não é a única.
Houve que sugerisse que a utilização do lítio como matéria prima deste tipo de equipamentos, à medida que o seu uso se tornar mais generalizado, poderá entrar num processo de esgotamento semelhante ao do petróleo.
Outra questão é a eficiência económica da aquisição de um equipamento destes. A ideia de adquirir um equipamento destes para acumular energia da rede em período em que o valor de venda fosse o mais baixo pode ser atrativa.
No entanto, à medida que houver mais pessoas a investir nestes equipamentos, a procura da energia em período de baixa, aquilo a que chamam o período de vazio nas tarifas bi-horárias, pode vir a tornar-se um período em que a diferença do custo da energia será quase nenhum uma vez que haverá mais procura, o que aumentará o preço.
Por último, tal como nos combustíveis automóveis, a legislação inventada porque sim e porque não, pode manter o preço da eletricidade a subir porque sim e porque não. Se os consumidores insistirem nessa coisa nefasta que é o auto-consumo, isto é, o consumo da energia elétrica que eles próprios produzem, podem ver-se a braços com taxas de produção nessa energia para compensar a quebra da procura perante a oferta das grandes empresas produtoras.