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Como são feitas as batatas fritas do McDonalds?

O McDonalds tem um canal no Youtube. Nesse canal costuma colocar videos sobre aspectos relacionados com os seus produtos. Esta semana, o vídeo sobre as batatas fritas da McDonalds, chamou-me a atenção…

No vídeo participa Grant Imahara, que participou anteriormente no Mythbusters. Ele percorre uma das fábricas de produção das batatas fritas, e uma das partes que gostei mais foi perceber como eles cortam as batatas fritas:

Apesar de ligeiramente condescendente, no vídeo seguinte ele revela que para além de batatas, há mais 18 outros ingredientes nas batatas fritas da McDonalds. Alguns desses ingredientes têm uns nomes feios e umas proveniências duvidosas. Parece que tudo é por uma boa causa, mas da próxima vez que comer, não me vou conseguir esquecer de alguns destes ingredientes:

Segurança de MacBooks

Existe um mito muito significativo no mundo dos computadores, de que os computadores da Apple são totalmente seguros, e que não existem vírus ou problemas com eles.

Acontece que os atacantes normalmente dedicam-se a quebrar aquilo que lhes dá mais rendimento, pelo que os MACs não eram propriamente um alvo interessante. Nos últimos tempos tal está todavia a mudar…

O vídeo abaixo, retirado da mesma conferência de hackers que referenciamos neste artigo sobre o Copyright, é de uma apresentação de Trammell Hudson, sobre o que ele designou de Thunderstrike. Como podem eventualmente constatar, é EXTREMAMENTE técnico…

Resumindo, se tem um MacBook com Thunderbolt, o ataque é indetectável, impossível de evitar e persistente, se se lhe ligar um equipamento Thunderbolt infectado. Por isso, restrinja ao máximo a utilização de equipamentos discutíveis no interface Thunderbolt, e não o deixe utilizar por estranhos…

Fim de vida do software nos equipamentos lá de casa

Misfortune Cookie

Misfortune Cookie

Recentemente lá foi publicitada mais uma vulnerabilidade em equipamentos domésticos. Desta vez nos routers domésticos de várias marcas. Este equipamentos são vendidos ao público geral e muito pouco tempo depois de abrirem a caixa, já os equipamentos estão vulneráveis. Neste caso em concreto a vulnerabilidade acontece porque estes equipamentos carregam no seu software de gestão servidores web, versões reduzidas, mas que acabam por estar vulneráveis a todos os ataques que os servidores de produção também estão, só que com menos investimento em manutenção. A vulnerabilidade só é explorável onde o serviço ficar disponível, mas se não entendem o que isso significa e como o impedir então passa a ser um problema.

O software que vem pré-instalado nos equipamentos lá de casa deve ser atualizado para corrigir os erros e as fechar vulnerabilidades descobertas após a compra. O acesso físico e eletrónico aos equipamentos deve ser mantido de forma conservadora e reservada. Os impactos desta e de outras falhas semelhantes são exponenciados pelo número de equipamentos disponíveis com potencial de conterem o software com a falha, mas também pelo desconhecimento do público em geral para a forma de a evitarem.

Ninguém nos dá formação para a necessidade de manter boas práticas de gestão dos nossos equipamentos, entre elas as de segurança. A nossa falta de conhecimento do funcionamento dos nossos equipamentos pode deixá-los expostos para que sirvam fins não previstos e mesmo essas não nos garantirão que isso não irá acontecer. Esta “funcionalidade não pretendida” a que chamaram Misfortune Cookie não é muito diferente de outras. Estes defeitos são provocadas por erros no controlo de qualidade do software provocadas pela falta de verificação de parâmetros recebidos.

Tudo o que tem software tem o potencial de sofrer dos mesmos defeitos que há muito conhecemos, mas atualmente o número de equipamentos disponíveis é muito superior e o esforço de os manter atualizados também. A informação sobre esta e outras falhas de software está disponível para consulta muito antes de sentirmos necessidade de reagir como utilizadores.

Se visitarem o site dedicado ao Misfortune Cookie vão perceber que esta falha em concreto até tem infográficos, listas de equipamentos afetados e outro tipo de informação. Os equipamentos identificados como podendo estar afetados pela vulnerabilidade são comuns em muitas casas, mas muitos utilizadores não voltam a aceder aos ecrãs de configuração depois destes serem configurados para uso, deixando as passwords por defeito, também elas disponíveis na Internet e por lapso abrindo ao exterior funcionalidades que não pretendiam nunca utilizar.

Muitos routers tem hoje em dia um site para os administrar que corre num servidor Web dentro do próprio equipamento. Este defeito em concreto só expõem os utilizadores que não temeram abrir o acesso pela Internet ao site de administração do seu router. O impacto pode acontecer quando o dono do router decidir abrir estes serviços no lado WAN (Wide Acess Network) o que não é muito diferente de outras funcionalidades dos equipamentos que os utilizadores nem desconfiam que existem e por isso não sabem como controlar.

Este tipo de serviços, tipicamente fechado quando o equipamento é retirado da caixa, deveria ser mantido fechado pelo utilizador e sem possibilidade de outro acesso que não fosse através de um cabo ligado diretamente ao equipamento.

Correlação Brent – Gasóleo

A análise que fizemos aos preços do crude e do gasóleo em Portugal dava a ideia que a correlação entre a evolução das duas variáveis ser bastante elevada.

Ocorreu-se-me todavia que havia que calcular matematicamente o coeficiente de correlação entre as duas séries de dados. Isso faz-se facilmente numa folha de cálculo através da função correl(). A aplicação da função de correlação aos dados do Brent em euros, e do preço médio do gasóleo em Portugal deu-me um valor de 0.9537. Este é um valor próximo de 1, o que evidencia uma grande correlação entre as duas séries.

Quis ir mais longe. Desloquei os valores das duas séries, comparando os valores de Brent de um dado dia com os valores do gasóleo em Portugal nos dias subsequentes. Essa comparação deslizante deu origem ao gráfico abaixo, onde se verifica que a maior correlação é observada ao sétimo e oitavo dias úteis subsequentes.

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Correlação entre o preço do Brent (Euros) e preço do gasóleo em Portugal, em função dos dias decorridos

Para quem segue os preços do crude, em termos médios dos últimos cinco anos, o melhor é esperar cerca de 7/8 dias para ver esse preço reflectido. É claro que se o Brent subir, o melhor é pensar em abastecer antes desse período. Se o Brent estiver a baixar, já sabe que o melhor é atestar cerca de duas semanas depois…

Atestar!

atestarAmanhã, em função da loucura da fiscalidade verde, se for promulgada pelo Presidente da Reoública, vai aumentar substancialmente o preço dos combustíveis em Portugal. A ânsia de “sacar” dos “talibãs” não tem fim, e em vez de poupar nos custos, o Governo insiste em aumentar e criar novos impostos e taxas. A insensibilidade do Governo vai passar contudo mais ou menos despercebida, em função das descidas recentes dos preços dos combustíveis.

As gasolineiras já estão aparentemente a reforçar stocks, antevendo que os consumidores atestem os seus depósitos antes da subida. A dimensão do aumento ainda não é clara, mas haverá um aumento de 2.46 cêntimos por litro devido ao agravamento da contribuição do serviço rodoviário e outro de 1.5 cêntimos por litro por causa da taxa de carbono. A isto soma-se o valor da incorporação crescente de biocombustíveis, que segundo as contas da GALP representará uma subida de 1.1 cêntimo por litro no gasóleo e 2.5 cêntimos na gasolina.

Estas medidas apenas confirmam que este é o Governo menos liberal das últimas décadas em Portugal. Como muitos outros exemplos, como já aqui destacamos. Estas medidas contribuem para uma maior colectivização da Economia Portuguesa, não são feitas por outros Países, aumentam as probabilidades de se ir abastecer a Espanha na raia, tem um impacto mínimo no IRS, e basicamente dão cabo das nossas empresas e Economia

A única solução que minimiza o problema, que eu vejo, é por isso atestar antes de aumentar!

Plano Energia3

Logo do Plano Energia3

Logo do Plano Energia3

A GALP e o Continente lançaram um novo tarifário de electricidade e gás, designado Energia3. Já tinha visto há uns dias notícias sobre o seu lançamento, mas esperei pelos detalhes para confirmar a minha opinião!

Os descontos, comparativamente com o Mercado Regulado, dizem respeito apenas ao Termo Fixo. O desconto é de 50% para a tarifa simples, mas de apenas 30% para o bi-horário. Olhando para as tarifas que vão vigorar em 2015, facilmente se percebe que se podem poupar uns eurozitos por mês, tanto maior quanto maior for a potência contratada.

O plano tarifário permite ainda aumentar os descontos dos talões de abastecimento na GALP, de 10 cêntimos por litro, para 12 cêntimos por litro. Como o preço dos combustíveis está a baixar, este aumento pode parecer pequeno, mas não deixa de ser relevante! Os descontos máximos obrigam à definição do débito directo e factura electrónica.

O site do Energia3 tem disponível um simulador, mas infelizmente as minhas contas não batem exactamente certo com as deles… E tenham em atenção que eles pressupõe que ainda não beneficia dos talões de combustíveis, o que inflaciona em muito o valor da poupança! Para quem já utiliza o esquema, como eu, as vantagens são muito inferiores!

Para não variar, esta proposta comercial continua a praticar preços de electricidade, na componente variável, a respeitante ao consumo de kWh, exactamente igual ao do Mercado Regulado. O que evidencia a tristeza em que continua a liberalização deste sector…

Percebe-se que o Continente continue a querer incrementar a utilização do seu cartão. Chama-se fidelização de clientes, e pode ser uma estratégia muito interessante. Mas não isenta de riscos…

No meu caso, a mudança para este novo tarifário pode permitir poupar umas dezenas de euros por ano. Mas, vou comparar com as outras ofertas existentes, antes de mudar…