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Lisbon mini makers faire

 Lisbon Mini Maker Faire

Lisbon Mini Maker Faire

Fui este fim de semana à mini-feira de fazedores de Lisboa. Uma iniciativa do Sapo no Pavilhão do Conhecimento, e é um evento licenciado a terceiros, mas feito pelo mesmo grupo que faz o Codebits. A iniciativa é espetacular para os geeks como eu. Diverti-me à brava a ver todas a pequenas coisas de que já tinha visto tanta informação na internet.

Vi muitas impressoras 3D, muitos computadores, muitos Arduinos, muitos Raspberry Pi e algumas coisas novas de que falarei noutros posts. A ideia de juntar estes criadores todos no mesmo espaço é de louvar. Os verdadeiros negócios não existem sem que alguém estude e evolua primeiro um conceito antigo ou invente algo de novo.

O evento tinha muitas das coisas que já tinha visto no site Hackaday, muitos portugueses a tentarem explorar os resultados de experiências anterior, mas também muitas tentativas de evolução:

  • Instrumentos caco-fónicos criados a partir de equipamentos eletrónicos;
  • Robôs para crianças;
  • Pranchas em madeira para skates de gente crescida que custavam cerca de 200€ sem as rodas;
  • Impressoras 3D de 500€ com acrescentos feitos na própria impressora; e
  • Protótipos de caixas de entrega de medicamentos que só entregavam a dose correta na hora certa.

Muitas destas coisas não passariam no Shark Tank. São só ideias em experiência. Produtos inacabados, mas feitos de grande entusiasmo e dedicação dos seus autores, mas só isso. Para criar empregos, valor, negócio, tudo o que vi necessitava de orientação à venda. Engenharia e planeamento para lá da criação do objeto. Para que aqueles criadores transformem os seus negócios em sucessos terão ainda de criar um nome, uma campanha de mediatização, um canal de distribuição, uma linha de produção… Tanta coisa que se eu estivesse no Shark Tank diria: Estou fora. Voltem daqui a um ano.

Top Pouparmelhor

Poupar Melhor

Estive a ver alguns dados sobre as visitas no PouparMelhor e julgo que estamos em condições de ao fim deste tempo todo revelarmos o que interessa a quem nos acompanha nesta missão de poupar e viver melhor.

As nossas páginas mais visitadas de todos os tempos, excluindo o homepage, são:

  1. Pórticos SCUT no Google Maps
  2. Quanto custam as chamadas para 707, 808 e outros números especiais?
  3. Probabilidades nas raspadinhas
  4. Como tratar as orquídeas
  5. As raspadinhas
  6. Fugir às portagens
  7. Valor e local das portagens A22, A23, A24 e A25
  8. Estradas Rápidas
  9. Como demolhar o bacalhau
  10. Avaria da máquina Nespresso com oferta surpresa

Se contabilizarmos apenas as páginas visitadas de 2013 até hoje, então os números são diferentes:

  1. Quanto custam as chamadas para 707, 808 e outros números especiais?
  2. Pórticos SCUT no Google Maps
  3. Probabilidades nas raspadinhas
  4. Como demolhar o bacalhau
  5. Estradas Rápidas
  6. Avaria da máquina Nespresso com oferta surpresa
  7. Como tratar as orquídeas
  8. Contactar as Finanças
  9. Bi-horário justifica-se cada vez menos
  10. As raspadinhas

Nestas duas listas á algo que está a mudar ao longo do tempo:

  • Os pórticos SCUT deixaram de importar tanto;
  • As chamadas para os números especiais começaram a tornar-se mais importantes; e
  • Aquele artigo sobre orquídeas continua no top 10.

Enquanto nos fomos habituando que temos de pagar portagens nas ex-SCUT, não deixamos de estranhar que que haja tanta procura por cuidados para orquídeas e demolhar o bacalhau. Afinal nem todos andamos a procurar cortar. Alguns de nós andam a procurar fazer o que já fazem melhor. Obrigado a todos.

 

Crise é boa?

Todos temos a noção que a crise pela qual temos passado é uma coisa má. No pior dos casos, podemos achar que serviu para algumas alterações de comportamentos ou corrigir alguns desequilíbrios.

Já aqui relatamos alguns dos indignados com as respostas à crise. Como o exemplo do Primeiro Ministro. Ou do anterior Ministro das Finanças. Ou de como quando se poupa, essa poupança se vira contra nós

Mas estes exemplos foram eclipsados por uma entrevista que vi anteontem no Correio da Manhã, na penúltima página, a Francisco Ferreira, da Quercus. Perante a pergunta “Houve alteração no comportamento dos portugueses em relação ao ambiente?”, a resposta foi:

  • Houve uma melhoria significativa do nosso comportamento em termos de poluição devido à crise económica. As pessoas cortaram no consumo. Na Europa, estamos bem colocados na redução de gases de efeito de estufa, atenuando-se a crise, não podemos voltar ao mesmo.

Tive que ler várias vezes para perceber a lógica. E a lógica parece ser a de que a crise é vantajosa. E que não podemos voltar ao que era antes. E que portanto devemos continuar em crise…

O problema neste raciocínio é que ele não transparece publicamente. E Francisco Ferreira não é propriamente (que eu saiba) político. Mas há um Partido Os Verdes, integrado na CDU. E muita gente a argumentar por uma Economia Verde! Será que a linha de raciocínio é idêntica? Ou serão em geral especuladores profissionais?

Fui aprofundar um pouco a questão. A questão surgiu esta semana por causa dum documento da Organização Mundial de Meteorologia. Que refere que a concentração de dióxido de carbono na atmosfera é 142% mais que em 1750. Lembrei-me de um livro sobre o aumento de emissões na China, que li este Verão. Faz-se uma rápida pesquisa no Google para ver porque está isto do CO2 a subir, e vê-se o gráfico abaixo, retirado deste documento:

Evolução emissões CO2

Evolução emissões CO2

Portanto, os Portugueses portam-se bem, porque estão em crise, e porque assim as emissões estão a diminuir. Os outros, que estão a poluir desmesuradamente, não é propriamente um problema. E ainda temos que aturar aqueles que dizem que “não podemos voltar ao mesmo”, e que portanto temos que continuar em crise? Quando se fala tanto em fuga dos cérebros Portugueses, não poderíamos exportar alguns destes para pregar na China, e assim poupar nas emissões de CO2 mundiais, e poupar-nos à crise?

Lucy e o limite cerebral dos 10%?

Filme Lucy

Filme Lucy

Durante as férias de Verão fui ver o filme Lucy. Confesso que saí um pouco desiludido com o filme, mas isso não impede que tenha sido um sucesso de bilheteira.

Não sou um especialista em neurociências, mas ficou-se-me a ideia de que a maior parte das pessoas sairá a acreditar que realmente não utilizamos mais de 10% do nosso cérebro. Mas, a ideia que eu tinha de leituras era de que isso não é bem assim!

Resolvi investigar um pouco o tema. Na página sobre o cérebro humano do Wikipedia rapidamente cheguei à página que fala sobre a falácia do limite dos 10% do cérebro humano.

A ideia parece ter tido origem há quase 200 anos, mas é uma ideia que a ciência tem rechaçado. Uma das referências mais interessantes que achei foi a de que a cérebro representa 3% do nosso peso, mas utiliza 20% da nossa energia!

Na verdade, muita gente não gostou da ciência do filme, mas talvez seja porque ele fala da inteligência? Talvez seja mesmo o pior filme sobre a nossa capacidade cerebral, mas o que interessa isso quando se entra num cinema? Será que os especialistas nos vão começar a dizer que os Marcianos não são como os do filme, ou que os maus muitas vezes ganham? Francamente! Apenas não acreditem é nos 10%! Tirem ainda mais partido dele!

Nova diretiva comunitária visa aumentar eficiência energética dos aspiradores domésticos

Previsão do consumo de energia dos aspiradores domésticos

Previsão do consumo de energia dos aspiradores domésticos

Vem aí uma nova diretiva comunitária que visa contrariar ou que visa reduzir a inclinação daquela linha azul no gráfico. Aquela linha representa o que se prevê venha a acontecer com o consumo energético dos aspiradores caso não se opte por mudar a forma como estes equipamentos são publicitados e vendidos. O sumário destas alterações pode ser lido neste PDF.

Muitos de nós seguimos as indicações do número de watt para decidir pela compra de um equipamento mais potente, esquecendo-nos da sua eficiência energética. Tal como acontece já hoje em dia noutros equipamentos domésticos como os frigoríficos, máquinas de lavar loiça e roupa, a diretiva comunitária pretende que estes equipamentos passem a conter as mesmas indicações de eficiência.

A diretiva também pretende restringir a venda destes equipamentos domésticos a um máximo de 1600W. Vamos ver no que dá.

Para já, houve um ataque às lojas de eletrodomésticos.

Mais detalhe sobre a temperatura da água do mar

Os Portugueses têm razões de queixas sobre a temperatura da água do mar. É um tema que tem estado nas notícias, porque ela tem estado mesmo muito fria neste mês de agosto. O problema nem está na variação, que é normal entre anos, mas na percepção criada nas pessoas, de que pelo menos o Aquecimento Global deveria trazer águas mais quentinhas, e não características da Idade do Gelo…

O tema da temperatura da água do mar tem sido referenciado várias vezes no Poupar Melhor. Num primeiro artigo referenciamos o mapa da AEMET, o Instituto de Meteorologia Espanhol. Também já referenciamos os dados que o Instituo Hidrográfico disponibiliza sobre as bóias ondógrafo, e que têm sido muito citadas nos Media nos últimos dias. Finalmente, este ano, o IPMA passou a disponibilizar dados semelhantes ao AEMET nesta página.

Todavia, agora descobri que o IPMA têm mapas com simulações mais detalhadas sobre as várias zonas do litoral português, e também ilhas. Nestes mapas já se consegue ver as temperaturas, para além das cores:

Enfim, os mapas mostram algum aquecimento das águas, como é visível abaixo, mas para nós ficará um ano em que, quem foi à praia, ficou mais com a ideia de que vem aí um Arrefecimento Global…

Previsão anterior para esta hora...

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