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Taxa de Cópia Privada???

Mais um a roubar-nos

Mais um a roubar-nos

Já se tornou rotineiro nos últimos anos as investidas daqueles que dizem defender os autores portugueses, na tentativa de nos irem ao bolso. Como já o foi no passado, o blog Jonasnuts está a fazer o acompanhamento do que se diz sobre esta temática na Internet. Uma outra boa referência, sobretudo sobre as iterações anteriores está disponível no blogue Que Treta, na classificação copyright.

Pois bem, os lunáticos estão de volta! Agora querem-nos ripar, sim ripar, euros atrás de euros, em tudo o que é memórias digitais! Por isso, é preciso levantar a nossa voz, para que o legislador perceba que não podem ir por aí! Ah, e se pensam que os autores portugueses estão a ser ajudados, desenganem-se!

Um bom resumo é dado pela DECO, que defende que o “aumento do preço dos dispositivos promove o enriquecimento ilegítimo de alguns autores e de terceiros“. O ripanço é descarado, como se pode ver no próprio texto da DECO, que refere que um disco de 1 TB passará a ser taxado em 20 euros, mas a lista completa é absolutamente assustadora!!!

Em termos internacionais, não tive tempo para fazer uma comparação, mas este documento parece resumir o que se passa em vários países. O site da Comissão Europeia tem uma página dedicada ao assunto, incluindo um documento do português António Vitorino. No Sumário Executivo, na sua primeira recomendação estabelece:

  • Clarifying that copies that are made by end users for private purposes in the context of a service that has been licensed by rightholders do not cause any harm that would require additional remuneration in the form of private copying levies.

Tal como no caso da fiscalidade verde, temos que levantar a voz dos consumidores! Parece que não foi aprovado na última reunião de Conselho de Ministros, mas não deverá tardar! E da próxima vez que alguém me disser que este é um Governo liberal, ou coisa do género, leva pelo menos com estes dois contra-exemplos, e com a comparação com sistemas colectivistas!

HummingBoard é o novo Raspberry Pi?

Já conhecem o que fizemos com o Raspberry Pi (RPi). Este é o seu mais recente concorrente. De acordo com o vídeo abaixo do próprio fabricante, o produto é melhor que o pioneiro RPi. Devemos lembrar que o RPi foi feito com o objetivo desta pequena placa nunca foi o de criar esta dinâmica nos profissionais, mas nos jovens.

O RPi queria ser o novo ZX Spectrum da juventude dos anos 2000, mas apaixonou os adultos que sempre quiseram construir gadgets à medida. Este concorrente não tem dúvidas e aponta aos programadores e entusiastas com um objetivo: mais poder de computação no mesmo espaço.

Pessoalmente consigo lembrar-me de algumas coisas que gostava que o meu RPi fizesse mais rápido e julgo que iriam beneficiar deste aumento de capacidade:

  • Executar add ons mais exigentes;
  • XBMC com interface de utilizador mais reativo;
  • Fornecer serviços UPnP lá para casa sem se engasgar todo; e
  • AirPlay a arrancar mais rápido.

Mas há uma que me salta à vista e que resolvia o meu problema para substituir o Time Capsule: as portas USB com capacidade de alimentação dos equipamentos que lá ligar-mos.

Potencial de poupança em standby

Na sequência do artigo sobre o Mapa da subsidiação do combustível fóssil, descobri no site da IEA um documento muito interessante sobre a problemática do consumo de energia em standby.

Intitulado sugestivamente More Data, Less Energy, o documento aborda o crescente consumo de energia de biliões de equipamentos interligados!

Tal é um tema que temos aqui abordado, como o do consumo das boxes, que nos levou a uma solução radical: comandos remotos de energia. Mas o problema é transversal a muitos tipos de equipamentos

A evolução para os próximos anos parece ser preocupante: em vez do problema diminuir, vai mesmo aumentar, como se pode ver na imagem abaixo, retirada do documento da IEA. Aqui, continuaremos a dar exemplos do problema, e dicas para resolver este problema grave, que afecta as contas das nossas famílias e empresas.

Previsões da IEA dos consumos em standby

Previsões da IEA dos consumos em standby

Ciência Viva no Verão

Logo da Ciência Viva

Logo da Ciência Viva

Todos os anos, a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica organiza o Ciência Viva no Verão. De 15 de Julho a 15 de Setembro, há passeios científicos, observações astronómicas, visitas a obras de engenharia, castelos e faróis, em todo o país, na companhia de especialistas de instituições científicas, centros de ciência viva, associações, autarquias e empresas. A melhor parte é que a participação nestas acções é gratuita!

As actividades da Ciência Viva no Verão são destinadas às famílias, não existindo a possibilidade de participação de menores sem a supervisão de um adulto. As inscrições estarão abertas a partir de hoje às 15 horas, e podem ser feitas on-line ou através da linha de apoio 21 8985050. A seguir ficam alguns exemplos aqui na região de Lisboa, os primeiros que aparecem na listagem, mas há para todo o País:

  • Visita ao Centro de Coordenação Operacional da Brisa
  • Vamos conhecer o meio marinho
  • Tocar na Astronomia
  • Visita ao Centro de Comando Operacional (CCO) de Lisboa – REFER
  • Astronomia na Praia de Carcavelos – Observação do Sol
  • Panorama 3D da geologia de Lisboa e implicação na perigosidade sísmica

Quantos canais de televisão se vêem?

É uma pergunta que me ocorre frequentemente: das dezenas de canais que temos cá em casa, quantos vemos frequentemente? Poucos, bastante poucos. Mas porque sentimos falta deles quando temos apenas recurso à televisão digital terrestre?

Parte dessas dúvidas ficaram dissipadas quando li esta análise da Nielsen. Segundo este estudo, cada televisão de uma família americana recebe, em média!, 189 canais de televisão. Este valor tem subido significativamente nos últimos anos, como o gráfico abaixo, da própria Nielsen, evidencia.

Apesar desse aumento da oferta, a quantidade de canais que os americanos veêm permanece praticamente idêntica! Apesar de não ter acesso a tantos canais, também não chego aos 17 canais… O que me leva a pensar porque está a televisão a aumentar em quantidade a oferta de canais?

E, os leitores, quantos canais costumam observar?

Oferta de canais dos EUA e quantidade de canais sintonizados

Oferta de canais dos EUA e quantidade de canais sintonizados

Problema das rendas

Há pouco mais de uma semana, soube-se que um conjunto de gestores e empresários havia escrito uma carta ao Primeiro-Ministro, há pouco mais de um mês, a pedirem ao governo que efectuasse mais cortes no sector da energia. Um dos argumentos é muito claro, e já aqui referenciado no Poupar Melhor, mesmo antes do envio da carta: em Espanha, o corte foi a sério!

A carta parece ter sido particularmente forte, pois alegadamente acusa Passos Coelho de estar “seguramente mal informado” a propósito de uma entrevista que deu ao Diário Económico. Acrescentam ainda que “As afirmações do senhor Primeiro-Ministro correspondem à posição de interesses privados para justificar um dos maiores prejuízos infligidos à economia nacional”. Os autores da missiva referem-se ainda ao engrossar do défice tarifário, que permite mascarar tarifas de electricidade que deveriam ser ainda maiores, para cobrir os custos existentes!

Num complemento da carta, Mira Amaral, o primeiro signatário da carta, no mesmo artigo do i, refere que é necessário combater as rendas excessivas, nomeadamente no sector eólico e nos CMEC.

De um ponto de vista exterior, como é o meu, o veredicto é simples: se a EDP se queixou da quebra de lucros em Espanha é porque eles aplicaram cortes! Se não se queixam de Portugal, é porque em Portugal não houve cortes! Argumento semelhante é o da jornalista Elisabete Tavares, que vemos no vídeo abaixo, que também equaciona porque não baixa o preço da electricidade, se se apregoam cortes?

Ora, se o Governo diz que já não há rendas e ainda se vangloriam de números que não tem correspondência na vida real, e nos lucros da EDP, não é preciso muito inteligência para perceber onde está a razão…